Agony (jogo eletrônico de 1992)

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Agony
Agony (jogo eletrônico de 1992)
Capa do jogo por Tony Roberts e Roger Dean[1][2]
Desenvolvedora(s) Art & Magic
Publicadora(s) Psygnosis
Produtor(es) Steven Riding
Programador(es) Yves Grolet
Artista(s)
  • Franck Sauer
  • Marc Albinet
Compositor(es) Jeroen Tel[a]
Plataforma(s) Amiga
Lançamento
Género(s) Shoot 'em up
Modos de jogo Um jogador

Agony é um jogo eletrônico de shoot 'em up com rolagem lateral desenvolvido pela Art & Magic e publicado pela Psygnosis em 1992 para o Amiga.[1][6] Nele, o jogador controla uma coruja que pode utilizar ondas de ecolocalização para atirar em inimigos e atravessar seis mundos povoados por monstros.

Enredo[editar | editar código-fonte]

De acordo com a história contada no manual do jogo, o mestre feiticeiro Acanthopsis descobre o "Poder Cósmico", que lhe custa sua vida. Antes de morrer, ele o ensina a seus discípulos, Alestes e Mentor. Alestes é transformado em uma coruja e deve passar pelos monstros e armadilhas de Mentor para chegar ao Poder Cósmico.[7]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Em seu lançamento, Agony foi bem recebido pela crítica, com uma média de 78% de aprovação de revistas especializadas segundo o agregador de críticas Lemon Amiga.[8] Os gráficos, que consistiam em três camadas de rolagem parallax e uma camada de efeitos ambientais para cada nível,[9] além dos personagens na tela, foram elogiados pela crítica.[10][11][12][13] Por outro lado, sua jogabilidade foi em geral considerada superficial,[12] pouco original[10] ou fácil demais.[11]

Alan Bunker da Amiga Action afirmou que Agony aumenta os padrões de gráficos para um "novo nível" com animações "impressionantes", mas que "há vezes onde a jogabilidade fica quase fácil demais", e que a trilha sonora é "efetiva mas sem o brilho esperado de um jogo desse tipo".[11] Jools Watsham da The One for Amiga Games disse que "Agony é um shoot 'em up simples, sem mais jogabilidade do que qualquer outro shoot 'em up competente no mercado", mas que "Alestes é lindamente animado e os inimigos são igualmente bons em termos de aparência."[12] Em uma análise negativa, a Amiga Format criticou duramente a jogabilidade, afirmando que "não há emoção ou qualidade viciante e, no final das contas, não há jogo", mas ainda assim cedeu que os "gráficos são suficientemente sofisticados e incrivelmente detalhados".[13]

Franck Sauer, artista do jogo, estima que Agony vendeu cerca de 20 mil cópias.[9]

Legado[editar | editar código-fonte]

Por volta de 2010, o artista Franck Sauer começou a oferecer os arquivos binários do jogo gratuitamente em sua página oficial, tornando o jogo um freeware.[9] Em 4 de julho de 2020, o programador do jogo, Yves Grolet, carregou todos os seus arquivos de desenvolvimento para Amiga (incluindo o código-fonte completo de Agony) para o WeTransfer.[14][15]

Notas e referências

Notas

  1. A música do título foi composta por Tim Wright e Franck Sauer. A música do fim de jogo foi composta por Robert Ling e Martin Wall. A música de carregamento foi composta por Robert Ling, Martin Wall, Matthew Simmonds, Martin Iveson e Allister Brimble[1]

Referências

  1. a b c «Agony». Psygnosis. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  2. «gallery two». Tony Roberts Art. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  3. Campbell, Colin (23 de agosto de 2012). «A History of Psygnosis in 12 Games». IGN (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2023 
  4. «Agony - Commodore Amiga, NTSC | #1853006703». Worthpoint (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de setembro de 2023 
  5. Lopez, Amaya (abril de 1992). «Amiga Reviews: Agony». Amiga Review (em inglês). ZERO. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  6. «Agony». Lemon Amiga (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2023 
  7. Agony Manual (PDF). Liverpool: Psygnosis. 1992. pp. 5–7 
  8. «Agony». Lemon Amiga (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2023 
  9. a b c Sauer, Franck. «Agony». From Fat Pixels to Tiny Triangles. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  10. a b Regan, Matt (fevereiro de 1992). «Screen Scene: Agony». EMAP. CU Amiga (em inglês): 47. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  11. a b c Bunker, Alan (fevereiro de 1992). «Agony». Europress. Amiga Action (em inglês) (29): 28–29. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  12. a b c Watsham, Jools (fevereiro de 1992). «The One Review: Agony». EMAP. The One for Amiga Games (em inglês) (41): 65–66. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  13. a b «Game Reviews: Agony». Future Publishing. Amiga Format (35): 87. Junho de 1992. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  14. Grolet, Yves (4 de julho de 2020). «30 years later, here are all the files from my last Amiga hard drive.». Facebook. Consultado em 17 de setembro de 2023 
  15. Generationamiga. «Source code released of legendary Amiga game Agony». GenerationAmiga.com (em inglês). Consultado em 17 de setembro de 2023