Agustín Moreto
Agustín Moreto y Cabaña | |
---|---|
Agustín Moreto | |
Nascimento | 9 de abril de 1618 Madrid |
Morte | 28 de outubro de 1669 Toledo |
Nacionalidade | Espanhol |
Ocupação | Dramaturgo |
Principais trabalhos | El lindo don Diego, El desdén, con el desdén |
Agustín Moreto y Cabaña (Madri, 9 de abril de 1618 - Toledo, 28 de outubro de 1669) foi um padre católico espanhol e dramaturgo.
Biografia
[editar | editar código-fonte]De ascendência italiana, sua data exata de nascimento é desconhecida, mas foi batizado em Madri em 9 de abril de 1618. Frequentou a Universidade de Alcalá de Henares entre 1634 e 1637, estudando lógica e física e recebendo sua licenciatura em dezembro de 1639 Em 1643, ele foi ordenado clérigo em ordens menores, com um benefício, e também, com toda a probabilidade, começou a escrever dramas. Em meados do século já era uma figura literária reconhecida e membro da Academia Castellana. Ele publicou o primeiro volume de suas comédias (chamado Primera Parte) em 1654; El desdén, con el desdén (literalmente "Desdém com Desdém"), uma de suas comédias mais populares e famosas, apareceu pela primeira vez impressa nesta edição.[1]
Viveu em Madri até 1654, altura em que se mudou para Toledo, tornando-se capelão do primaz Baltasar de Moscoso y Sandoval. Algum tempo depois de 1657, Agustín foi ordenado sacerdote, momento em que parece ter reduzido sua atividade dramática. A pedido do Arcebispo, ingressou na Irmandade de San Pedro em 1659 para ajudar a administrar o Hospital de San Nicolás. Morou no hospital até sua morte, dez anos depois, deixando inacabada sua última obra, uma peça sobre Santa Rosa de Lima. Ele foi enterrado na Igreja de São João Batista em Toledo. Sua peça, Santa Rosa, foi completada por Pedro Francisco de Lanini. O segundo e terceiro volumes de suas obras coletadas apareceram em 1676.[1]
A mais celebrada de suas peças é El Desdén con el Desdén, imitada por Molière em La Princesse d'Elide, por Carlo Gozzi em La principessa filosofa e por Schreyvogel em Donna Diana. É característico que quatro episódios em El Desdén con el Desdén sejam retirados de quatro peças separadas de Lope de Vega (La vengadora de las mujeres, Los milagros del desprecio, De corsario a corsario e La Hermosa fea).[1]
Moreto emprestou bastante de Castro, Tirso de Molina e outros, mas sua adaptação mostra grande destreza e charme.
Obras
[editar | editar código-fonte]- El acaso y el error
- Amor y obligación
- Antes morir que pecar o San Casimiro
- Antíoco y Seleuco o A buen padre mejor hijo
- Cómo se vengan los nobles
- De fuera vendrá o De fuera vendrá quien de casa nos echará
- El caballero
- El Cristo de los milagros o El Santo Cristo de Cabrilla
- El defensor de su agravio
- El desdén, con el desdén
- El Eneas de Dios, El caballero del sacramento o El blasón de los Moncadas
- El ermitaño galán y mesonera del cielo
- El esclavo de su hijo o El azote de su patria y renegado Abdenaga
- El Job de las mujeres
- El licenciado Vidriera
- El lindo don Diego
- El más ilustre francés, San Bernardo
- El mejor amigo, el rey
- El parecido
- El parecido en la corte
- El poder de la amistad
- El valiente justiciero o El ricohombre de Alcalá
- Empezar a ser amigos o Hacer del contrario amigo
- Fingir y amar
- Hasta el fin nadie es dichoso
- Industrias contra finezas
- La cena del rey Baltasar
- La confusión de un jardín
- La fortuna merecida o Merecer para alcanzar
- La fuerza de la ley
- La misma conciencia acusa
- La negra por el honor
- La vida de San Alejo
- Las travesuras de Pantoja
- Lo que puede la aprehensión o La fuerza del oído
- Los más dichosos hermanos o Los siete durmientes
- Los hermanos encontrados o Satisfacer callando
- Los jueces de Castilla
- No puede ser o No puede ser el guardar una mujer
- Primero es la honra
- San Franco de Sena o El ciego de mejor vista y lego del Carmen
- Trampa adelante
- Yo por vos y vos por otro
Referências
- ↑ a b c Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público. Chisholm, Hugh, ed. (1911). "Moreto y Cavana, Agustín". Encyclopædia Britannica. Vol. 18 (11ª ed.). Cambridge University Press. pág. 831