Almanaque da Parnaíba
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Almanaque da Parnaíba | |
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Edição de 1933 | |
Idioma | português |
País | Brasil |
Assunto | almanaque, Piauí, Brasil |
Ilustrador | J. Adonias/Nestablo Ramos |
Editora | Bembém/Academia Parnaibana de Letras/UFPI |
Lançamento | 1923 |
O Almanaque da Parnaíba é um periódico brasileiro, editado no estado do Piauí.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Fundado em 20 de Agosto de 1923, em Parnaíba (Piauí), pelo empreendedor gráfico Benedicto dos Santos Lima (o Bembem) que foi seu primeiro editor depois passando para Ranulpho Torres Raposo e Manoel Domingos Neto. Foi editado anualmente até o início dos anos 1980. Com a morte do editor, a edição foi repassada para a Academia Parnaibana de Letras (APAL), que a edita como sua revista acadêmica, mas sem ser editada anualmente. Atualmente encontra-se na edição número 68 lançada em 2006.[2] Em 2009 iniciou-se a digitalização de exemplares pela Biblioteca Nacional do Brasil.[3] Os colaboradores do periódico já se somam mais de duas centenas, entre eles: Cláudio Pacheco Brasil, Hugo Napoleão do Rego Neto, Humberto de Campos, Paulo Ximenes Aragão (pai do comediante Renato Aragão, o "Didi" ) e R. Petit.
Primeira fase[editar | editar código-fonte]
De acordo com a Academia Parnaibana de Letras a primeira fase do periódico foi da sua criação até 1941 quando seu criador, Benedito dos Santos Lima, " o Bembém" transfere a edição para o empresário Ranulpho Torres Raposo.[4]
Segunda fase[editar | editar código-fonte]
É a fase que que dura 40 anos sob a administração de Ranulpho Torres Raposo, de 1942 a 1982. Essa fase, pós a morte de Ranulpho Torres, teve uma edição editada por Manoel Domingos Santos, em 1985.
Terceira fase[editar | editar código-fonte]
Após 1985, por falta de editor, houve uma descontinuação do almanaque, mas em 1994 a Academia Parnaibana de Letras, reconhecendo a tradição e importância da publicação, encampa a responsabilidade pela continuação da mesma em 1994.
Estado de preservação[editar | editar código-fonte]
No artigo Almanach da Parnahyba: as memórias que ecoam das águas, Vinicius Ferreira e Ana Regina Rego, fundamentam que:
- "O Almanaque aqui estudado se constitui como o elo da sociedade com o seu passado, guardando uma memória para que esta não se perca por completo. Porém apesar da importância histórica social do material, a coleção de suas edições com raríssimas exceções, como a Biblioteca Nacional, estão em péssimo estado de conservação. Academicamente poucos trataram o Almanaque da Parnaíba, como monumento histórico, sendo constantemente tratado como simples fonte de pesquisa. Suas edições estão espalhadas por arquivos é bibliotecas publicas e em coleções particulares, em péssimo estado de conservação".[1]
Outros almanaques no Piauí[editar | editar código-fonte]
Historiadores apontam que o mais antigo almanaque a ser editado no estado do Piauí foi o Almanach Piauhyense, fundado em 1879 por Miguel de Sousa Borges Leal Castelo Branco II. O Almanaque do Cariri também teve grande circulação no estado e em 1952 foi publicada a Enciclopédia dos Municípios Piauienses.
Referências
- ↑ a b BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário Histórico e Geográfico do estado do Piauí. Teresina; FCMC/PMT, 1994.
- ↑ CHAVES, Paulo Alberto Diniz. O Piauí nos 200 anos da indústria gráfica brasileira. Teresina: edição do autor, 2007.
- ↑ FERREIRA, Vinícios; REGO, Ana Regina. Almanach da Parnahyba: as memórias que ecoam das águas. UFPI. Artigo apresentado no VIII Encontro Nacional de História e Mídia realizando em Guarapuava-PR, de 28 a 30 de abril de 2011. Disponível em [1] . Página acessada em 22/04/2013.
- ↑ Academia Parnaibana de Letras
Bibliografia complementar[editar | editar código-fonte]
- TAVARES, Zózimo. 100 fatos do Piauí no século XX. Teresina; Edição do autor, 2000.
- PINHEIRO FILHO, Celso. História da Imprensa no Piauí. Teresina; Zodíaco,1997.
- SOARES, Sidney. Enciclopédia dos Municípios Piauienses. Fortaleza; Escola gráfica Santo Antônio. 1972.
- PARK, Margareth Brandini. Histórias e leituras de almanaque no Brasil. Campinas, SP: Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1999.