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Sapo-parteiro

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(Redirecionado de Alytes)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaSapo-parteiro
Alytes obstetricans
Alytes obstetricans
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Discoglossidae
Género: Alytes
Wagler, 1830
Espécies

Alytes cisternasii Boscá, 1879.
Alytes dickhilleni Arntzen et García-París, 1995.
Alytes maurus Pasteur et Bons, 1962.
Alytes muletensis (Sanchíz et Adrover, 1979).
Alytes obstetricans (Laurenti, 1768).

Sapos-parteiro (Alytes) são um género de rãs da família Discoglossidae, e podem ser encontradas na maior parte da Europa e noroeste de África. Os cuidados parentais deste género é característico: os machos carregam um fio de ovos fertilizados nas suas costas, daí o nome "parteiro". A fêmea expela uma fila de ovos, que o macho fertiliza externamente. Ele depois enrola-os à volta das suas pernas para protegê-los de predadores na água. Quando estão prontos a eclodir, o macho nada até águas rasas, onde permite que os girinos saltem fora dos ovos. Podem-se encontrar cinco espécies diferentes de sapos-parteiro na Europa ocidental, norte de África e Maiorca.

Apoptose, morte celular programada, foi primeiro observada em girinos de sapos-parteiros em desenvolvimento por Carl Vogt em 1842.

Cinco espécies diferentes de sapo-parteiro são encontrados na Europa Ocidental, Norte de África e Maiorca. Animais nocturnos e tímidos, revelam a sua presença pelo chamamento. Durante o dia os sapos-parteiros escondem-se debaixo de pedras e troncos ou túneis subterrâneos. Escondem-se frequentemente em solo seco e arenoso, que é mais fácil de escavar usando as patas anteriores e o focinho. Emerge durante o crepúsculo para procurar comida, mas regressa sempre ao mesmo esconderijo antes da alvorada. Durante o inverno, o sapo-parteiro-comum hiberna no seu buraco ou numa toca que tenha sido abandonada por um animal pequeno. Ao contrário da língua de muitos anfíbios, a língua dos sapos-parteiros é redonda e achatada. O nome da família, Discoglossidae, significa "língua redonda".

Distribuição

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Este género distribui-se pela Europa Ocidental, Norte de África e Maiorca. Em partes da França, vivem em dunas arenosas perto do mar, partilhando o habitat com o Sapo-corredor. Nos Pirenéus, podem ser encontrados dos 1 500 aos 1 800 metros em áreas como no Massif du Néouvielle.

Alimentação

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O sapo-parteiro anda à volta da área perto do seu esconderijo durante a noite à procura de comida. O sapo usa a ponta da sua língua comprida e pegajosa para apanhar presas, que incluem escaravelhos, grilos, moscas, lagartas, centípedes e milípedes. Girinos alimentam-se de matéria vegetal. Mastigam com dentes pequenos e pontiagudos. Sapos juvenis comem o mesmo tipo de presas que os adultos, mas mais pequenas.

As costas do sapo-parteiro está coberto com pequenas verrugas. Estas verrugas libertam um cheiro venenoso forte quando tocam ou atacam o sapo. O veneno é tão poderoso que o sapo tem poucos inimigos ou predadores. O veneno também ajuda a manter o fio de ovos nas costas livre de ataques. Os girinos não possuem o veneno, e por isso são predados por peixes e insectos.

O sapo-parteiro-de-maiorca (Alytes mulletensis) adaptou-se às condições árduas e secas da ilha espanhola. Só é encontrada nas montanhas do norte. O seu corpo evoluiu para se tornar mais achatado, o que permite ao sapo caber em ranhuras estreitas nas rochas do seu habitat. A única humidade disponível é em pequenas poças cheias de água da chuva. Os girinos nas e desenvolvem-se nestas poças. Fósseis desta espécie também foram encontrados na Europa.

Nome científico e autor Nome vulgar Imagem
Alytes cisternasii (Boscá, 1879) Sapo-parteiro-ibérico
Alytes dickhilleni (Arntzen & García Paris, 1995) Sapo-parteiro-bético
Alytes maurus (Pasteur & Bons, 1962)
Alytes muletensis (Sanchiz & Adrover, 1979) Sapo-parteiro-de-maiorca
Alytes obstetricans (Laurenti, 1768) Sapo-parteiro-comum
  • Carl Vogt: Untersuchungen über die Entwicklungsgeschichte der Geburtshelferkröte. (Alytes obstetricians), Solothurn: Jent und Gassman, (1842), pp 130
  • Arthur Koestler, The Case of the Midwife Toad, London: Hutchinson, 1971.
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Midwife toad», especificamente desta versão.