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A '''Análise SWOT''' ou '''Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)''' (em [[língua portuguesa|portguês]]) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para [[gestão]] e [[planejamento estratégico]] de uma [[corporação]] ou [[empresa]], mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um ''[[blog]]'' à gestão de uma [[multinacional]]. |
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A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a [[Albert Humphrey]], que liderou um projeto de pesquisa na [[Universidade de Stanford]] nas décadas de [[década de 1960|1960]] e [[década de 1970|1970]], usando dados da [[revista]] [[Fortune (revista)|Fortune]] das 500 maiores corporações. |
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a [[Albert Humphrey]], que liderou um projeto de pesquisa na [[Universidade de Stanford]] nas décadas de [[década de 1960|1960]] e [[década de 1970|1970]], usando dados da [[revista]] [[Fortune (revista)|Fortune]] das 500 maiores corporações. |
Revisão das 17h11min de 31 de janeiro de 2014
A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em portguês) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0f/An%C3%A1lise_SWOT_-_FOFA_-_FFOA.png/300px-An%C3%A1lise_SWOT_-_FOFA_-_FFOA.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2a/SWOT_pt.svg/300px-SWOT_pt.svg.png)
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo PÚBLIO[1] a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews[2] e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF[3] indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de dois mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
O caminho mais indicado para entender o conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews[4]. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro.
Objetivos e vantagens da análise SWOT
Objetivos
- Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
- Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
- Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
- É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.
Vantagens/Oportunidades
- Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral
Aplicação prática
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a3/SWOT.png/300px-SWOT.png)
Estas análises de cenário se dividem em:
ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Principais aspectos, que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance que se pode gerir).
ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Corresponde às perspectivas de evolução de mercado; Factores provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa).
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.
Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.
Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, irá facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.
Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.
Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.
Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.
Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.
Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.
Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.
A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.[carece de fontes]
A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um impulso para a mudança cultural da organização.
Ver também
- Administração
- Cinco forças de Porter
- Estratégia
- Marketing
- Planeamento estratégico
- Planeamento financeiro
- Plano de marketing
Referências gerais
- SOARES, I., PINHO C., COUTO J. e MOREIRA, J., Decisões de Investimento - Análise financeira de projectos. Lisboa: Edições Silabo, 2008.
- LINDON D., LENDREVIE J., LÉVY J., DIONÍSIO P., RODRIGUES J., Mercator XXI Teoria e prática do Marketing, 10.ª edição, Lisboa: Dom Quixote, 2004.
- NUNES J. e CAVIQUE L., Plano de marketing, estratégia em Acção, Lisboa: Dom Quixote, 2001.
Ligações externas
- «Thiago Sousa: A Análise SWOT e o Planejamento Estratégico»
- «Análise SWOT Aplicada: Um Estudo de Caso»
- «Como Desenvolver uma Matriz SWOT»
Referências
- ↑ PÚBLIO, M. A. Como Planejar e Executar uma campanha de propaganda, São Paulo: Atlas, 2008.
- ↑ ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy, 2nd ed. Homewood (Ill.): Dow Jones-Irwin, 1980.
- ↑ TARAPANOFF, K. (org). Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília: Editora UNB, 2001.
- ↑ ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy, 2nd ed. Homewood (Ill.): Dow Jones-Irwin, 1980