Annona sylvatica
Annona sylvatica | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Rollinia silvatica (A. St.-Hil.) Mart. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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Annona sylvatica, conhecida popularmente como araticum do mato,[2] é uma árvore que, quando adulta, atinge o porte de 6–8 m de altura. Tem seu desenvolvimento bem rápido, chegando ao tamanho adulto entre quatro a cinco anos após a germinação[3].
Conhecida popularmente por Pinha[4], Ariticum (SC, PR e RS), Araticum, Embira, araticum-cagão-macho (MG), cortiça-amarela, araticum-do-morro, araticum-grande, pasmada-do-mato (ES).
Nativa do Brasil (e endêmica)[5], ocorre desde o Estado de Pernambuco até o Rio Grande do Sul, na faixa litorânea, e também nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul[3].
Seus frutos são muito apreciados pelas aves, por roedores e também pelos humanos, embora contenha pouca polpa. A presença é bastante comum em floresta semidecídua de altitude de até 800 metros, a exemplo do que ocorre em algumas regiões de mata atlântica. Para produção de mudas, suas sementes devem ser colhidas de frutos completamente maduros, quando estiverem amarelos e macios. Devem ser despolpados em água corrente e posteriormente esfregados com areia visando facilitar a germinação[6].
As sementes, no solo, tem sua germinação em torno de 50 dias após a semeadura. A raiz é do tipo pivotante possuindo muitas radicelas e os cotilédones, são completamente expandidos, foliáceos, delgados e fotossintetizantes[7].
Utilidade
[editar | editar código-fonte]O uso comercial da espécie é desconhecido, mas é bastante útil como espécie pioneira na recomposição de áreas degradadas, É bastante atrativa para a fauna, apesar de conter pouca quantidade de polpa quando comparada a outras espécies da família Annonaceae[4]
Fontes
[editar | editar código-fonte]- Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X
Referências
- ↑ Fernandez, E., Moraes, M., Negrão, R., León, M.L.V., Martinelli, G. & Lopes, J. (2021). Annona sylvatica (em inglês). IUCN 2018. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2018: 3.1. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2021-1.RLTS.T143324063A191133397.pt Página visitada em 08 de abril de 2023.
- ↑ Aquino, Wiliam (15 de julho de 2010). «Araticum do Mato». IBF. Consultado em 3 de maio de 2023
- ↑ a b Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X
- ↑ a b «Árvores do Brasil». Consultado em 31 de janeiro de 2014
- ↑ «Flora e Funga do Brasil». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ Glossário de Termos Técnicos de Botânica. «Família Annonaceae». Consultado em 31 de janeiro de 2014
- ↑ SAMPAIO, J. L.; ALVES, A.C.A., SOUZA, L.A. de, BONA, C. Morfoanatomia da plântula e tirodendro de Rollinia sylvatica (A. St.-Hil.) Mart. (Annonaceae). Rev. bras. Bot. vol.31 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2008