Antônio de Brabante
Antônio de Brabante | |
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Nascimento | 1 de agosto de 1384 |
Morte | 25 de outubro de 1415 (31 anos) Azincourt |
Sepultamento | Tervuren |
Progenitores | |
Cônjuge | Isabel do Luxemburgo, Joana de Saint-Pol |
Filho(a)(s) | Jean IV de Brabant, Filipe I |
Irmão(ã)(s) | Catarina de Borgonha, Maria de Borgonha, Margarida de Borgonha, João, Duque da Borgonha, Filipe II de Nevers, Bom da Borgonha |
Ocupação | militar, político |
Título | Duke of Brabant, duke of Limburg, Duke of Luxemburg |
Causa da morte | morto em combate |
Antônio de Borgonha (Agosto de 1384 – 25 de outubro de 1415, na batalha de Agincourt) foi Duque de Brabante, Lotária, Limburgo e Conde de Rethel.[1][2]
Era o filho de Filipe II, Duque da Borgonha e de Margarida III de Flandres,[1] e irmão de João sem Medo. Foi o primeiro governante de Brabante da Casa de Valois.
Casou-se em Arras em 21 de fevereiro de 1402 com Jeanne de St. Pol (falecida em 1406), filha de Waleran III de Luxemburgo, Conde de Ligne e Saint-Pol (ver Príncipe de Ligne). Tiveram dois filhos:
- Jan IV de Brabante (1403–1427), Duque de Brabante;
- Filipe de St. Pol (1404–1430), Duque de Brabante.
Casou-se em segundas núpcias em Bruxelas, a 16 de julho de 1409, com Isabel de Görlitz, duquesa de Luxemburgo (novembro de 1390 – 8 de agosto de 1451), filha de João, Duque de Görlitz. Tiveram dois filhos:
- William (2 de junho de 1410 – Bruxelas, 10 de julho de 1410);
- desconhecido (1412).
Teve, também, duas filhas ilegítimas:
- Joana, casada com Filipe de Viena;
- Ana, casada em 1440 com Pierre de Peralta, conde de Santisteban.
Seu pai lhe entregou Rethel de presente em 1393, o qual ele repassou a seu irmão, Filipe, em 1406, quando herdou Brabante, Limburgo e Antuérpia, à morte de sua tia-avó Joana de Brabante. Quando das lutas entre Luís de Orleans e João sem Medo, apoiou este último, seu irmão, e interveio várias vezes como negociador.
Chegou tarde à Batalha de Agincourt e, em sua avidez para alcançar o campo de batalha, vestiu-se com uma armadura improvisada e um sobrecasaco feito da bandeira de um trombeteiro. Lutou bravamente, mas foi capturado. Morreu no massacre dos prisoneiros, ordenado por Henrique V da Inglaterra, uma vez que o inglês não tinha conhecimento de sua estatura social e tampouco de seu valor como refém. O massacre foi levado a cabo porque as forças inglesas sofriam pressões por estarem sobrecarregadas, tendo de cuidar de prisioneiros e, ao mesmo tempo, lutar na guerra. Um contra-ataque (ou alarme falso) deve ter levado Rei Henrique à decisão, e alguns cronistas escreveram que o Duque de Brabante era o responsável pelo mesmo, o que corrobora com sua história cavaleiresca e trágica.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Chattaway, Carol Mary (2006). The Order of the Golden Tree: The Gift-giving Objectives of Duke Philip the Bold of Burgundy (em inglês). [S.l.]: Isd. p. 21. ISBN 9782503522975
- ↑ Vaughan, Richard; Vale, Malcolm (2002). Philip the Bold: The Formation of the Burgundian State (em inglês). Woodbridge: Boydell Press. p. 110. ISBN 9780851159157
- ↑ "Agincourt", J. Barker 2005
Precedido por Margarida III |
conde de Rethel |
Sucedido por Filipe II |
Precedido por Venceslau I e Joana |
duque de Brabante e de Limburgo |
Sucedido por Jan IV |