Venceslau I de Luxemburgo
Venceslau I | |
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Conde de Luxemburgo, Arlon e Durbuy | |
Reinado | 1353-13 de março de 1354 |
Predecessor | Imperador Carlos IV |
Duque de Luxemburgo | |
Reinado | 13 de março de 1354-7 de dezembro de 1383 |
Sucessor | Venceslau IV |
Duque de Brabante e Limburgo | |
1355-1383 com Joana | |
Sucessor | João III |
Joana de Brabante | |
Nascimento | 25 de fevereiro de 1337 (687 anos) |
Praga | |
Morte | 7 de dezembro de 1383 (46 anos) |
Luxemburgo | |
Sepultado em | Abadia d'Orval, Bélgica |
Cônjuge | Joana de Brabante |
Casa | Casa de Luxemburgo |
Pai | João da Boêmia |
Mãe | Beatriz de Bourbon |
Venceslau I (também Wenceslas, Venceslas, Wenceslaus, Wenzel, ou Václav, geralmente chamado de Wenceslaus de Boémia em crônicas; Praga, 25 de fevereiro de 1337 – Luxemburgo, 7 de dezembro de 1383) foi o primeiro Duque de Luxemburgo, a partir 1355.[1][2] Era o filho de João da Boêmia, Rei da Boémia, e de Beatriz de Bourbon.
Em 1353, Carlos IV Rei da Boémia, Conde de Luxemburgo e eleito Sacro-Imperador Romano, confiou o condado, herança do pai, a seu meio-irmão Wenceslau. Em 1355, quando Carlos foi coroado Sacro Imperador Romano-Germânico, elevou Luxemburgo ao status de ducado.[1][2]
Em 1352, Venceslau casou-se com Joana de Brabante (1322 – 1406), filha de João III de Brabante e Limburgo e de Marie d'Évreux. Em 1355, Joana herdou tanto Brabante, quanto Limburgo. De maneira a garantir a indivisibilidade de Brabante, Venceslau assinou a Entrada Feliz, mas teve de lutar contra seu cunhado Luís II de Flandres, que reclamava os seus direitos no ducado. Wenceslau I não conseguiu evitar que Bruxelas fosse tomada pelos Flamengos, mas um certo Everard 't Serclaes foi bem sucedido em um audacioso golpe para expulsá-los da cidade. Posteriormente, Wenceslaus teve de encarar, como Duque Consorte de Brabante, principalmente desordens internas.
Em 1371, subestimou os poderes militares dos inimigos e entrou em guerra com Gulik, o que resultou em uma derrota humilhante em Baesweiler, tendo perdido parte de seu exército, além de vários nobres. Foi capturado e mantido em cativeiro durante onze meses.
Morreu em Luxemburgo e foi sucedido por Antônio de Valois como Duque de Brabante e por Venceslau II como Duque de Luxemburgo. Há especulações de que tenha morrido de lepra (pois sua esposa, Joana, em vez de acompanhá-lo, permaneceu em Bruxelas). Seu último pedido foi que seu coração fosse retirado de seu corpo e levado a sua esposa.
Wenceslau I de Luxemburgo escrevia poesias trovadoras, as quais foram encontradas por Auguste Longnon no Méliador de Jean Froissart na década de 1890 (Wenceslau era um mecenas deste cronista). O livro possui setenta e nove poemas (onze baladas, dezesseis virelais, e cinquenta e 52 rondeaus)
Diferentes fontes atribuem quatro filhos bastardos a Venceslau I:
- Gilles, senhor de Latour;
- Guilherme;
- João;
- N..., cavaleiro teutônico (que pode se tratar da mesma pessoa que Guilherme ou João).
Referências
- ↑ a b Wise, Leonard F.; Hansen, Mark Hillary; Egan, E. W. (2005). Kings, Rulers, and Statesmen (em inglês). Nova Iorque: Sterling Publishing Company, Inc. p. 194. ISBN 9781402725920
- ↑ a b Arblaster, Paul (2018). A History of the Low Countries (em inglês). Londres: Macmillan International Higher Education. p. 247. ISBN 9781137611888
Precedido por Nova criação |
Duque de Luxemburgo |
Sucedido por Venceslau II |
Precedido por João III |
Duque de Brabante e de Limburgo consorte de Joana de Brabante |
Sucedido por Antônio de Borgonha |