Arco de Dolabela
Arco de Dolabela e Silano | |
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Arco de Dolabela em 2010 | |
Informações gerais | |
Tipo | Arco |
Construção | 10 |
Promotor(a) | Públio Cornélio Dolabela e Caio Júnio Silano |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | Região II - Celimôncio |
Coordenadas | 41° 53′ 04″ N, 12° 29′ 39″ L |
Arco de Dolabela e Silano | |
Localização em mapa dinâmico |
O Arco de Dolabela e Silano (em latim: Arcus Dolabellae et Silani) ou apenas Arco de Dolabela, é um arco da Roma Antiga ao sul do Monte Célio que substituiu a Porta Celimontana. Fora construído por decreto senatorial em 10 pelos cônsules Públio Cornélio Dolabela e Caio Júnio Silano.
Localização
[editar | editar código-fonte]O Arco de Dolabela está situado no canto nordeste do Castro dos Peregrinos no Monte Célio, no topo do Clivo de Escauro.[1] Ela abrange a moderna Via de São Paulo da Cruz (Via di S. Paolo della Croce) e está próximo a Basílica de Santa Maria em Domnica.[2] Sua localização indica que foi uma reconstrução de uma das portas da Muralha Serviana, embora qual delas é incerta: possivelmente a Porta Querquetulana ou a Porta Celimontana; provavelmente teria sido a última, mas não há indicativos de que qualquer via externa à cidade tenha atravessado a Celimontana.[3]
História
[editar | editar código-fonte]O Arco de Dolabela foi construído no ano 10 pelos cônsules Públio Cornélio Dolabela e Caio Júnio Silano. Provavelmente fora construído durante a restauração do sistema de aquedutos da cidade empreendida pelo imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), como o Arco de Lêntulo e Crispino. Em seguida, foi reutilizado por Nero (r. 54–68) quando estendeu a Água Cláudia com seu Aqueduto de Nero para levar água até o monte Célio.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]O arco é feito com uma baía de travertino e suporta um ramo do Aqueduto de Água Márcia.[1] Tem 4 metros de largura e 5,65 de altura. Blocos de tufo da Gruta Escura, materiais típicos usados para a construção da Muralha Serviana, foram encontrados no pilar norte. O arco é decorado com duas cornijas, mas não possui qualquer relevo escultural.[3] No sótão há uma inscrição que fornece a identidade dos patrocinadores:[2]
“ | P. CORNELIVS P.F. DOLABELLA C. IVNIVS C.F. SILANVS FLAMEN MARTIAL(IS) CO(N)S(VLES) EX S.C. FACIVNDVM CVRAVERVNT IDEMQVE PROBAVERVNT. | ” |
Referências
- ↑ a b c Platner 1929, p. 38.
- ↑ a b «"Arcus Dolabellae et Silani"» (em inglês). Consultado em 30 de julho de 2015
- ↑ a b Richardson 1992, p. 25.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Platner, Samuel Ball (1929). A Topographical Dictionary of Ancient Rome. Londres: Oxford University Press
- Richardson, L. (1992). A New Topographical Dictionary of Ancient Rome. [S.l.]: JHU Press. ISBN 978-0-8018-4300-6