Arnaldo Pereira Leite
Arnaldo Pereira Leite | |
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Nome completo | Arnaldo Pacheco Pereira Leite |
Outros nomes | Engenheiro Pereira Leite |
Conhecido(a) por | Chefiar a construção de vários caminhos de ferro em Moçambique, desenvolver a Província de Niassa |
Nascimento | 14 de Novembro de 1908 Cavez, Cabeceiras de Basto, Portugal |
Morte | 1958 Angola, Portugal |
Nacionalidade | Portugal |
Cônjuge | Helena Olga Fajardo |
Ocupação | Engenheiro |
Cargo | Director da Administração dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique e de Angola |
Arnaldo Pacheco Pereira Leite, também conhecido como Engenheiro Pereira Leite ou Arnaldo Pereira Leite (Cabeceiras de Basto, Cavez, 14 de Novembro de 1908 - Angola, 1958), foi um engenheiro e ferroviário português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Vida pessoal e educação
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 14 de Novembro de 1908[1], na localidade de Cavez, no Concelho de Cabeceiras de Basto, e faleceu em Angola, em 1958, com 50 anos de idade; casou com Helena Olga Fajardo.[2][3]
Formou-se pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto[2], em Engenharia Civil.[1]
Carreira profissional
[editar | editar código-fonte]Após ter tirado o curso, entrou ao serviço dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique, em 25 de Outubro de 1934, na posição de engenheiro praticante da Divisão de Estudos e Construções.[1]
Assumiu diversos postos nesta organização, tendo liderado a Brigada de Estudos dos Caminhos de Ferro, na província de Tete, em Moçambique, chefiado a construção dos Caminhos de Ferro do Tete, Moçambique e Limpopo, e, posteriormente, serviu como director dos Serviços de Movimento e dos Armazéns Gerais; destacou-se, principalmente, por ter revitalizado a divisão ferroviária, que enfrentava vários problemas económicos, e por ter contribuído significativamente para o desenvolvimento da Província de Niassa.[1]
No ano de 1946, participou, como representante de Portugal, na Conferência Internacional dos Transportes Aéreos, no Cairo; em 1953, foi nomeado director-interino dos Serviços dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique[1][4], e, em 1957, partiu para Luanda, para dirigir os Portos e Caminhos de Ferro de Angola, posição na qual se destacou pelo impulso que deu à expansão do transporte ferroviário neste país.[5][6] Na altura da sua morte, encontrava-se nomeado para participar, como parte da delegação portuguesa, no XVII Congresso Internacional de Caminhos de Ferro, em Madrid.[2]
Homenagem
[editar | editar código-fonte]Em 16 de Setembro de 1962, os seus restos mortais foram transladados para um mausoléu no Cemitério de Lhanguene, em Maputo, oferecido pelos funcionários de Moçambique; este mausoléu, projectado pelo arquitecto José Tinoco, ostentava um medalhão em bronze com o seu busto, modelado por Lobo Fernandes, e que foi fabricado nas oficinas da companhia dos Caminhos de Ferro de Moçambique.[3]
O parque desportivo de Cavez, sua terra natal, leva o nome de Parque Desportivo Eng.º Pereira Leite.[7]
Referências
- ↑ a b c d e «Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 66 (1584). 16 de Dezembro de 1953. pp. 347, 348
- ↑ a b c «Os nossos mortos: Engenheiro Arnaldo Pereira Leite». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1699). 1 de Outubro de 1958. 458 páginas
- ↑ a b «Engenheiro Pereira Leite». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 75 (1800). 16 de Dezembro de 1962. 398 páginas
- ↑ «Caminhos de Ferro Ultramarinos». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1561). 1 de Janeiro de 1953. 408 páginas
- ↑ «Eng.º Pereira Leite». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). 16 de Março de 1958. 140 páginas
- ↑ «Eng.º Pereira Leite». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1660). 16 de Fevereiro de 1958. 74 páginas
- ↑ «Parque Desportivo Eng. Pereira Leite»