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Aulo Cecina Peto

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 Nota: Para outros significados, veja Aulo Cecina.
Aulo Cecina Peto
Cônsul do Império Romano
Aulo Cecina Peto
"Árria e Peto" (1690), de Pierre Lepautre, no Louvre.
Consulado 37 d.C.
Morte 42 d.C.

Aulo Cecina Peto (em latim: Aulus Caecina Paetus; m. 42) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 37 com Caio Canínio Rébilo[1].

Em 42, Peto participou da conspiração de Lúcio Arrúncio Camilo Escriboniano contra o imperador Cláudio e acabou sentenciado à morte[2]. Sem coragem para suicidar, Árria Maior, sua esposa, lhe arrancou das mãos a adaga, apunhalou-se e, em seguida, devolveu-a ao marido dizendo que não doeu ("Paete, Non dolet")[2][3][4][5]. Sua história foi registrada nas cartas de Plínio, o Jovem, que obteve sua informação da neta de Árria, Fânia.

Peto se casou com Árria Maior e os dois tiveram um filho que morreu antes dele[6], um outro, Caio Lecânio Basso Cecina Peto, foi adotado por Caio Lecânio Basso, cônsul em 64, e foi cônsul sufecto em 70, e uma filha, Árria Menor, que se casou com Públio Clódio Trásea Peto, cônsul sufecto em 56.

Referências

  1. CIL XIV, 00245
  2. a b Plínio, o Jovem, Epistolae 3, 16, 6.
  3. Dião Cássio, História Romana LX, 16
  4. Tácito, Anais XVI, 34
  5. Marcial, Epigramas 1, 13.
  6. Plínio, o Jovem, Epistolae 3, 16, 3.
Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Sexto Papínio Alênio

com Quinto Pláucio
com Caio Vécio Rufo (suf.)
com Marco Pórcio Catão (suf.)

Cneu Acerrônio Próculo
37

com Caio Petrônio Pôncio Nigrino
com Calígula I (suf.)
com Cláudio I (suf.)
com Aulo Cecina Peto (suf.)
com Caio Canínio Rébilo (suf.)

Sucedido por:
Marco Áquila Juliano

com Públio Nônio Asprenas
com Sérvio Asínio Céler (suf.)
com Sexto Nônio Quintiliano (suf.)