Batalha de Am Dam
| Batalha de Am Dam | |||
|---|---|---|---|
| Guerra Civil do Chade (2005–2010) | |||
| Data | 7 de maio de 2009 | ||
| Local | Am Dam, Chade | ||
| Desfecho | Vitória do governo chadiano. | ||
| Beligerantes | |||
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| Comandantes | |||
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| Baixas | |||
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A batalha de Am Dam, travada em 7 de maio de 2009, é uma das batalhas da guerra civil chadiana que opôs as forças governamentais da República do Chade, lideradas pessoalmente pelo presidente Idriss Déby, às forças rebeldes da União das Forças da Resistência (Union des forces de la résistance, UFR).
A batalha foi vencida pelas forças governistas, que derrotaram os rebeldes.
Desenrolar[editar | editar código-fonte]
Em 4 de maio de 2009, os rebeldes cruzaram a fronteira entre o Chade e o Sudão e reúnem-se em nome da União das Forças da Resistência, uma coalizão de oito movimentos rebeldes.[3] Uma coluna avança ao longo da fronteira com a República Centro-Africana e outras duas, cada um com 60 veículos, avançam em direção a Goz Beïda.[4]
O líder rebelde Ahmat Hassaballah Soubiane retirou-se antes da batalha enquanto a Frente Popular para o Renascimento Nacional permanece na retaguarda na fronteira centro-africana.[5]
A coluna da União das Forças da Resistência foi cercada pelo Exército Nacional do Chade depois de ter penetrado 100 quilômetros em território chadiano.[4] Após os bombardeios da Força Aérea do Chade nos dias 6 e 7 de maio, a batalha ocorre no solo no último dia.[6]
O exército chadiano mostrou-se superior aos rebeldes, em particular graças aos seus blindados e à sua artilharia,[7] bem como ao seu melhor moral.
Embora a União das Forças da Resistência tenha reivindicado a vitória, com dados “pouco credíveis”,[8] a batalha acabou por ser decisiva para a vitória do governo durante a guerra civil.[9] Os rebeldes são desbaratados e regressam ao Sudão.[4]
Além da vitória militar, as imagens das dezenas de rebeldes mortos são reutilizadas pelo governo para tornar pública sua vitória.[10] Segundo uma fonte do jornal Libération, os rebeldes teriam perdido metade de seus veículos.[11] As forças do governo também capturam 83 crianças soldados recrutadas pela União das Forças da Resistência.[12]
Referências
- ↑ «Chad: Slain Deby's son Mahamat Deby Itno heads military council». pmnewsnigeria
- ↑ «Chad claims victory in rebellion». Cópia arquivada em 13 de junho de 2013
- ↑ «POLITIQUE-TCHAD: Pourquoi la guerre de Tissi?». Inter Press Service Français (em francês). 9 de maio de 2010
- ↑ a b c Olivier Talles (10 de maio de 2009). «L'armée tchadienne gagne une bataille contre les rebelles». La Croix (em francês). ISSN 0242-6056
- ↑ Jérôme Tubiana (2011). Laisser tomber les rebelles: Dimensions locales et régionales du rapprochement Tchad-Soudan (PDF). HSBA Document de travail. Genève: Small Arms Survey. 108 páginas. ISBN 978-2-940415-48-9
- ↑ «Rapport du Secrétaire général sur la Mission des Nations Unies en République centrafricaine et au Tchad (S/2009/359)» (PDF). 14 de julho de 2009
- ↑ «Tchad : l'échec apparent de l'offensive des rebelles ne marque pas la fin du confli». Le Monde (em francês). 9 de maio de 2009
- ↑ Agence France-Presse (10 de maio de 2009). «Tchad : l'armée prend l'avantage sur les rebelles». Le Figaro (em francês)
- ↑ Christophe Boisbouvier (14 de fevereiro de 2013). «Armée tchadienne : Mahamat Idriss Déby Itno, un monsieur très discret». Jeune Afrique (em francês)
- ↑ Emmanuel d’Abzac (9 de maio de 2009). «RFI - Le triomphalisme du pouvoir». www1.rfi.fr
- ↑ Hofnung, Thomas. «Les rebelles tchadiens refluent vers leur sanctuaire soudanais». Libération (em francês)
- ↑ «Rapport du Secrétaire général sur les enfants et le conflit armé au Tchad S/2011/64». 9 de fevereiro de 2011
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Balanço de acordo com a UFR : «Communiqué de presse N°012/UFR/BE/09»
- Balanço de acordo com a Presidência : «Fin de l'aventure des mercenaires soudanais à Am-Dam». Cópia arquivada em 13 maio 2009
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Bataille d'Am Dam».