Benjoeiro
Benjoeiro | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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O benjoeiro (Styrax benzoin) é uma árvore decídua nativa da Sumatra, cultivada também em Java, Camboja, Vietnã, China e Tailândia.[1] O benjoim é uma das muitas especiarias que foi muito apreciada na Europa e por isso comercializada pelos portugueses.[2][3]. Ver também styrax.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Árvore de grande porte, pode chegar a 35 metros de altura.[4] As folhas são alternadas, pecioladas, oblongas, inteiras, acuminadas, denteadas na porção superior, os pecíolos são curtos, estriados e tomentosos, as flores são claras, reunidas em racemos axilares, seu cálice possui cinco pétalas lineares e obtusas, dez estames e um ovários superior, ovado e tomentoso. O fruto é uma drupa globosa, com uma ou duas sementes.[1]
Usos
[editar | editar código-fonte]O benjoim ou óleo de benjoim é nome dado à resina procedente da goma extraída da casca da árvore através de incisão, esta resina é depois misturada com álcool da própria madeira sendo usada como fixador de perfumes,[1] até os dias de hoje.[5]
O benjoim é empregado em vários produtos como incenso,[5] tradicionalmente usado como defumador e o conhecido "Balsamo do monge", uma tintura indicada para problemas respiratórios.[1][4] As sementes da árvore são usadas artesanalmente como contas de rosário.[6]
Referências
- ↑ a b c d Sonia Corazza. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. Senac; 2002. ISBN 978-85-7359-270-2. p. 161.
- ↑ Antonio Borges Coelho. Na Esfera do Mundo - História de Portugal IV. CAMINHO; ISBN 978-972-21-2643-4. p. 183.
- ↑ NIGEL CLIFF. Guerra Santa - As Viagens Épicas de Vasco da Gama e o Ponto de Viragem em Séculos de Confrontos entre Civilizações. Leya; ISBN 978-972-47-4520-6. p. 300.
- ↑ a b Roberta Wilson. Aromatherapy: Essential Oils for Vibrant Health and Beauty. Penguin; 2002. ISBN 978-1-58333-130-9. p. 51.
- ↑ a b Andrea Neff. Llewellyn's 2014 Herbal Almanac: Herbs for Growing and Gathering, Cooking and Crafts, Health and Beauty, History, Myth and Lore. Llewellyn Worldwide; 2013. ISBN 978-0-7387-2152-1. p. 69.
- ↑ Gil Felippe. No rastro de Afrodite: plantas afrodisíacas e culinária. Atelie Editorial; 2005. ISBN 978-85-7480-232-9. p. 240.