Bialy

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Bialy
Bialy
Categoria Pão
Tipo Café da manhã, brunch
País Polônia
Região Europa Central
Criador(es) Judeus poloneses
Ingrediente(s)
principal(is)
farinha, cebola
Receitas: Bialy   Multimédia: Bialy

O Bialy[1], originário da cidade de Białystok, na Polônia, é um pão (em formato de rosca) tradicional da culinária judaica Asquenaze polonesa.[2]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

O bialy é um pão com levedura crocante semelhante ao bagel, com diâmetro de até 15 centímetros. Ao contrário do bagel, que é cozido antes de ser assado, o bialy é simplesmente assado e, ao invés de um furo no meio, tem uma depressão. Também costuma ser coberto com pedacinhos de cebola.[3] Antes de assar, a depressão às vezes é preenchida com cebola em cubos e outros ingredientes, às vezes inclui também alho, sementes de papoula ou farinha de rosca.[4]

Variações[editar | editar código-fonte]

O bialy foi trazido para os Estados Unidos por imigrantes judeus poloneses no final do século XIX e se tornou um item básico das padarias judaicas no nordeste dos Estados Unidos. Os bialys se tornaram um pão popular para o café da manhã na cidade de Nova Iorque e em seus subúrbios, especialmente entre os judeus americanos.[5] Os bialys são geralmente feitos por padarias especializadas em bagels, mas o bialy não conseguiu atingir a popularidade em geral. Preparar os bialys da maneira tradicional consome muito tempo, por isso muitas padarias agora usam batedeiras, como é comum na fabricação de bagels. Os bialys são considerados alimentos icônicos da cidade de Nova Iorque e podem ser difíceis de encontrar fora dessa área,[5] mas os bialys congelados são vendidos por várias marcas, como Ray's New York, em supermercados nos EUA.[6]

Bialys (sem furos) e bagels (com furos)

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

Em 2000, a ex-redatora de gastronomia do New York Times, Mimi Sheraton, escreveu um livro dedicado ao bialy e seu papel como símbolo da herança judaica de Białystok, intitulado The Bialy Eaters: The Story of a Bread and a Lost World.[7][8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. /bɪˈɑːli/ ou /bɪˈæli/; em iídiche: ביאלי, abreviação de bialystoker kuchen, em iídiche: ביאליסטאקער קוכען, da cidade de Białystok na Polônia
  2. «"bialy". The American Heritage Dictionary of the English Language (5th ed.). HarperCollins.» 
  3. «"bialy". Free Merriam-Webster Dictionary. Merriam-Webster.». Consultado em 30 de junho 2014 
  4. «"bialy". Google Dictionary. Oxford Languages.». Consultado em 26 de janeiro de 2023 
  5. a b «"Everything You Need to Know About the Bialy (Including a Recipe)"» 
  6. «"Bialys, cousins to the bagel, but without a hole".». The Boston Globe, 7 de agosto, 2013. Consultado em 8 de fevereiro de 2018 
  7. Sheraton, Mimi (2000). The Bialy Eaters: The Story of a Bread and a Lost World. [S.l.]: New York: Broadway Books. ISBN 9780767905022. OCLC 44039265 
  8. Parsons, Russ (17 de dezembro, 2000). «"A Dimpled Bread". Los Angeles Times.». Consultado em 6 de janeiro de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]