Biotônico Fontoura: diferenças entre revisões
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Cândido Fontoura, em 1910, fundou em [[São Paulo|São Paulo (cidade)]] uma fábrica para a produção de um fortificante que havia criado para o tratamento de sua esposa que estava com a saúde fragilizada. Queria um produto com qualidades semelhantes ao [[Elixir de Nogueira]] ou a [[Emulsão de Scott]], seus concorrentes.<ref name="Cadena" /> O nome Biotônico Fontoura foi dado por [[Monteiro Lobato]] famoso escritor e amigo profissional do farmacêutico Fontoura.<ref name="Edler" /> Ambos trabalhavam no jornal [[O Estado de S. Paulo]] e Monteiro Lobato sentia-se muito cansado quando Fontoura indicou o medicamento ao amigo e este sentiu-se mais animado. Posteriormente foi criado o ''Almanaque do Jeca Tatu'' que divulgava o laboratório e pregava uma campanha contra a [[ancilostomose]].<ref name="Edler" /> |
Cândido Fontoura, em 1910, fundou em [[São Paulo|São Paulo (cidade)]] uma fábrica para a produção de um fortificante que havia criado para o tratamento de sua esposa que estava com a saúde fragilizada. Queria um produto com qualidades semelhantes ao [[Elixir de Nogueira]] ou a [[Emulsão de Scott]], seus concorrentes.<ref name="Cadena" /> O nome Biotônico Fontoura foi dado por [[Monteiro Lobato]] famoso escritor e amigo profissional do farmacêutico Fontoura.<ref name="Edler" /> Ambos trabalhavam no jornal [[O Estado de S. Paulo]] e Monteiro Lobato sentia-se muito cansado quando Fontoura indicou o medicamento ao amigo e este sentiu-se mais animado. Posteriormente foi criado o ''Almanaque do Jeca Tatu'' que divulgava o laboratório e pregava uma campanha contra a [[ancilostomose]].<ref name="Edler" /> |
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A fórmula atual contém: extrato glicólico de ''[[Aloe perryi]], [[Commiphora myrrha]], [[Myristica fragans]] e [[Cinnamomum zeylanicon]],'' além de [[sulfato ferroso]] heptahidratado e [[ácido fosfórico]]. |
A fórmula atual contém: extrato glicólico de ''[[Aloe perryi]], [[Commiphora myrrha]], [[Myristica fragans]] e [[Cinnamomum zeylanicon]],'' além de [[sulfato ferroso]] heptahidratado e [[ácido fosfórico]]. |
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Revisão das 23h52min de 11 de julho de 2011
O Biotônico Fontoura é um medicamento fortificante e antianêmico criado em 1910 pelo farmacêutico brasileiro Cândido Fontoura. Desde meados dos anos 90, o Biotônico Fontoura havia se tornado marca do portifólio da DM Farmacêutica, que posteriormente foi vendida ao Hypermarcas que ainda produz e comercializa o produto no Brasil. No ano de 2010 o Biotônico Fontoura completou 100 anos e entrou para a lista de medicamentos mais antigos ainda em circulação no Brasil.
O slogan do produto era Ferro para o sangue e fósforo para os músculos e nervos e seu jingle era Bê, á, bá. Bê, e, bé. Bê, i, Bi...otônico Fontoura!, composto em 1978.
História
Cândido Fontoura, em 1910, fundou em São Paulo (cidade) uma fábrica para a produção de um fortificante que havia criado para o tratamento de sua esposa que estava com a saúde fragilizada. Queria um produto com qualidades semelhantes ao Elixir de Nogueira ou a Emulsão de Scott, seus concorrentes.[1] O nome Biotônico Fontoura foi dado por Monteiro Lobato famoso escritor e amigo profissional do farmacêutico Fontoura.[2] Ambos trabalhavam no jornal O Estado de S. Paulo e Monteiro Lobato sentia-se muito cansado quando Fontoura indicou o medicamento ao amigo e este sentiu-se mais animado. Posteriormente foi criado o Almanaque do Jeca Tatu que divulgava o laboratório e pregava uma campanha contra a ancilostomose.[2]
Sua fórmula original continha xixi de rato, osso de porco, e misturado com fezs anais de humano com lepra, o que resultou no biotonico
A fórmula atual contém: extrato glicólico de Aloe perryi, Commiphora myrrha, Myristica fragans e Cinnamomum zeylanicon, além de sulfato ferroso heptahidratado e ácido fosfórico.
Referências
- ↑ CADENA, Nelson (25 de fevereiro de 2010). «Há 100 anos, o Biotônico Fontoura, chegava às patreleiras das farmácias». Almanaque da Comunicação. Consultado em 15 de junho de 2011
- ↑ a b EDLER, Flavio Coelho. Casa da Palavra, ed. Boticas & Pharmacias: uma história ilustrada da farmácia no Brasil. 2006. Rio de Janeiro: [s.n.] Consultado em 15 de junho de 2011
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