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* [[Márcio Souza|SOUZA, Márcio]] [http://www.marciosouza.com.br/coluna/DISCURSO_DE_POSSE.doc]. ''Galvez, o imperador do Acre''.
* [[Márcio Souza|SOUZA, Márcio]] [http://www.marciosouza.com.br/coluna/DISCURSO_DE_POSSE.doc]. ''Galvez, o imperador do Acre''.


* [[Márcio Souza|SOUZA, Márcio]]. ''Mad Maria'' [http://pt.wikipedia.org/wiki/Mad_Maria] [http://redeglobo.globo.com/Series/Madmaria/0,,4085,00.html] [http://www.teledramaturgia.com.br/madmaria.htm].
* [[Márcio Souza|SOUZA, Márcio]]. ''Mad Maria'' [http://pt.wikipedia.org/wiki/Mad_Maria] [http://redeglobo.globo.com/Series/Madmaria/0,,4085,00.html] [http://www.teledramaturgia.com.br/madmaria.htm].b y gustvo


=={{Ligações externas}}==
=={{Ligações externas}}==

Revisão das 14h37min de 10 de junho de 2009

Uma borracha escolar.
Coleta do látex da seringueira.

A Borracha é o produto primário da coagulação do látex da seringueira. Hoje, a borracha sintética, concorrente do elastômero natural em algumas aplicações e complementar em outras, é produzida a partir de derivados de petróleo. Tanto uma como outra tem como polimero fundamental o poli-isopreno, sendo que a diferenciação se por adição de pigmentos e processos de vulcanização com graus distintos, sendo que no limiar deste processo temos a ebonite e a vulcanite, em processos menos agressivos temos as borrachas para pneus e no caso das para apagar traços escritos a grafite não são vulcanizadas.

História

O chamado ciclo da borracha é parte importante da história econômica e social do Brasil, notadamente da região da Amazônia. Foi a extração e comercialização da borracha que promoveu grande expansão na colonização da região Norte, atraindo riqueza e causando transformação cultural e social e grande impulso econômico e cultural às cidades de Manaus e Belém, até hoje os grandes centros da região.

Na primeira década do século XX, ocorreu um grande desenvolvimento da extração da borracha, na Região Norte do Brasil, reflexo principalmente da grande produção de pneus necessários à indústria automobilística mundial em expansão. A partir de 1912, a produção de borracheiro brasileira entrou em declínio, e função da concorrência estrangeira, notadamente a inglesa, com suas plantações na Ásia.

O segundo ciclo da borracha - 1942/1945

Em 1942 o governo brasileiro fez um acordo com o governo dos Estados Unidos (Acordos de Washington), que desencadeou uma operação em larga escala de extração de látex na Amazônia - operação que ficou conhecida como a Batalha da borracha.

Desta Amazônia viveria outra vez o ciclo da borracha durante a Segunda Guerra Mundial, embora por pouco tempo. Como forças japonesas dominaram militarmente o Pacífico Sul nos primeiros meses de 1942 e invadiram também a Malásia, o controle dos seringais passou a estar nas mãos dos nipônicos, o que culminou na queda de 97% da produção da borracha asiática.

Isto resultaria na implantação de mais alguns elementos, inclusive de infra-estrutura, apenas em Belém, desta vez por parte dos Estados Unidos. A exemplo disso, temos o Banco de Crédito da Borracha, actual BASA; o Grande Hotel, luxuoso hotel construído em Belém em apenas 3 anos, onde hoje é o Hilton Hotel; o aeroporto de Belém; a base aérea de Belém; entre outros.

Fontes

Bibliografia sobre "Ciclo Econômico da Borracha"

Obras monográficas

  • ARAUJO LIMA, Carlos [1] [2]. Um advogado depõe (autobiografia, obra inédita).
  • ARAUJO LIMA, José Francisco de [3]. Amazônia, a terra e o homem - Com uma "Introdução à Antropogeografia". Prefácio de Tristão de Ataíde. Vol. 104 da Coleção Brasiliana (Biblioteca Pedagógica Brasileira). São Paulo, Companhia Editora Nacional, 3ª ed., 1945 [4].
  • BENCHIMOL, Samuel. Manáos do Amazonas - Memória empresarial, vol. 1 (Manaus: ACA (Associação Comercial do Amazonas) - Fundo Editorial / Governo do Estado do Amazonas, 1994).
  • BOTINELLY, Theodoro. Amazônia: uma utopia possível. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1990.
  • BITTENCOURT, Agnello. Dicionário Amazonense de Biografias: vultos do Passado. Rio de Janeiro: Ed. Conquista, 1973.
  • COLLIER, Richard [5]. The river that God forgot: the story of the Amazon rubber boom. Londres: Collins, 1968 [6].
  • MELLO, Thiago de. Manaus, Amor e Memória. 2ª ed. Manaus: Suframa, 1984 (4ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989).
  • SCHEINA, Robert L. Latin America's Wars: The Age of the Caudillo, 1791-1889, Volume I. Nova Iorque (EUA): Brassey's, 2003.
  • SOUZA, Márcio [8]. Silvino Santos: o pioneiro do ciclo da borracha. Rio de Janeiro: Funarte, 1999.
  • VILLAR, Valter Luciano Gonçalves. Configurações de brasilidade: uma leitura de Cacau, de - Jorge Amado e Safra, de Abguar Bastos (tese de Doutorado em Letras). Orientadora: Wilma Martins de Mendonça. João Pessoa: UFPB (Universidade Federal da Paraíba), 2009.


Romances

  • ARAUJO LIMA, Cláudio de [10] [11]. Coronel de barranco (romance), Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1970 (2ª ed. - Manaus: Ed. Valer, Gov. do Est. do AM, 2003); Sinopse do romance: "Mathias Albuquerque, o protagonista do romance Coronel de Barranco é cúmplice inocente da operação de biopirataria das sementes das seringueiras do Amazonas, e testemunha ocular do plantio no Kew Garden de Londres e posterior cultivo em Cingapura. Após 30 anos na Europa, entre Londres e Paris, volta para o Amazonas, para trabalhar na fazenda “Fé em Deus”, na fronteira do Amazonas com a Bolívia, propriedade do ex-seringueiro cearense, coronel Cipriniano. Ali, no silêncio da floresta, ele tem notícias da queda da borracha, da gripe espanhola, do fim da Primeira Guerra Mundial e de outros fatos que acabaram por acelerar o desmoronamento da Manaus da belle èpoque e da economia da borracha. Política, mulheres, vazantes, cheias, casas aviadoras, seringueiros e exportadores são personagens [desse romance]. (...) “Coronel de Barranco” foi publicado em 1970 pela editora Civilização Brasileira. Cláudio de Araujo Lima [médico psiquiatra [12], tradutor [13] e romancista [14]] herdou do pai a vocação literária. Antes dele, em 1932, José Francisco de Araujo Lima [médico e sociólogo, ex-prefeito de Manaus [15]] publicou Amazônia – A Terra e o Homem, prefaciado por Tristão de Athayde".
  • BAUM, Vicki [18]. A árvore que chora. Rio de Janeiro/Porto Alegre/São Paulo: Livraria do Globo, 1946 [1943, Kautschuk / Cahuchu, Strom der Tränen [19]; The Weeping Wood [20]; Le bois qui pleure [21]; El bosque que llora [22]; Det gråtande trädet [23] etc.]
  • MONTEIRO, Mário Ypiranga [26]. O espião do rei (novela).

Ligações externas