Brasil Colônia: diferenças entre revisões
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|nome_oficial = Brasil |
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|nome_completo = Colônia do Brasil |
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|nome_comum = Brasil |
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|estatuto = Colônia |
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|estatuto_texto = Colônia de Portugal |
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|império = Portugal |
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|imagem_bandeira = Flag Princes of Brazil.svg |
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|bandeira = Bandeira do Brasil |
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|símbolo = Brasão de armas do Brasil |
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|p1 = |
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|bandeira_p1 = Sin bandera.svg |
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|s1 = Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves |
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|bandeira_s1 = Flag United Kingdom Portugal Brazil Algarves.svg |
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|mapa = Brazil states1789.png |
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|continente = América do Sul |
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|forma_de_governo = Monarquia absoluta |
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|ano_início = 1500 |
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|ano_fim = 1815 |
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|evento_início = [[Descobrimento do Brasil|Chegada dos Portugueses ao Brasil]] |
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|data_início = [[22 de Abril]] |
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|evento1 = [[Guerra dos Emboabas]] |
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|ano_evento1 = [[1707]] - [[1709]] |
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|evento2 = [[Inconfidência Mineira]] |
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|ano_evento2 = [[1789]] |
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|evento3 = [[Conjuração Carioca]] |
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|ano_evento3 = [[1794]] |
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|evento_evento4 = [[Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821)|Vinda da Família Real]] |
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|data_evento4 = [[27 de Novembro]] de [[1807]] |
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|evento_fim = Criação do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Reino Unido]] |
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|capital = [[Salvador (Bahia)|Salvador]], depois [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] |
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|religião = [[Catolicismo]] |
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|idioma = [[Língua portuguesa|Português]] |
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|moeda = [[Réis]] |
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|título_líder = Rei de Portugal |
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Denomina-se '''Brasil Colônia''' período da história entre a chegada dos primeiros portugueses em [[1500]], e a [[independência]], em [[1822]], quando o [[Brasil]] estava sob domínio socioeconômico e político de [[Portugal]]. |
Denomina-se '''Brasil Colônia''' período da história entre a chegada dos primeiros portugueses Adailton Procopio, Guilherme Tonaco, Pedro Alvares Cabral em [[1500]], e a [[independência]], em [[1822]], quando o [[Brasil]] estava sob domínio socioeconômico e político de [[Portugal]]. |
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O adailton Procopio e Guilherme Tonaco, deram origem ao brasil colonial, eles pegavam todas as mulherrem enquanto o Felipe Tonaco vivia dando |
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Eventualmente [[França]] e [[Países Baixos|Holanda]] conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de [[São Luís do Maranhão]] ([[França Equinocial]]), a cidade de [[Rio de Janeiro (cidade)|São Sebastião do Rio de Janeiro]] ([[França Antártica]]) a cidade de [[Recife]] e parte dos atuais estados de [[Pernambuco]], [[Paraíba]] e [[Rio Grande do Norte]] ([[Nova Holanda]]). |
Eventualmente [[França]] e [[Países Baixos|Holanda]] conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de [[São Luís do Maranhão]] ([[França Equinocial]]), a cidade de [[Rio de Janeiro (cidade)|São Sebastião do Rio de Janeiro]] ([[França Antártica]]) a cidade de [[Recife]] e parte dos atuais estados de [[Pernambuco]], [[Paraíba]] e [[Rio Grande do Norte]] ([[Nova Holanda]]). |
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A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava. |
A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava. |
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== História da colonização do Brasil == |
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De [[1500]] a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, a [[colonização]] limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de [[pau-brasil]]. É a partir de [[1530]], pela expedição de [[Martim Afonso de Sousa]], que a nova [[colónia (história)|colônia]] passará a ser povoada. Em [[1532]] é fundada a vila de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]]. |
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Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da [[Madeira]]: a [[Capitanias hereditárias|capitania]]. |
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As capitanias foram, erroneamente, comparadas por alguns historiadores aos [[Feudalismo|feudos]] [[medieval|medievais]]. Nada mais equivocado. As relações políticas e econômicas entre donatários de capitanias e a coroa portuguesa em nada se equivaliam às relações de suserania e vassalagem feudais. |
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A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas. |
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=== O período pré-colonial: a fase do [[pau-brasil]] (1500 a 1531) === |
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A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de [[eurocentrismo]] por desconsiderar a existência dos índios na terra antes da chegada dos portugueses. Portanto, será mais correcto o termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Outros autores preferem dizer "achamento" do Brasil. A data em que ocorreu, [[22 de abril]] de [[1500]], inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve colonização, pois os portugueses não se fixaram na terra. |
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Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na [[Carta a El Rei D. Manuel|carta]] de [[Pero Vaz de Caminha|Caminha]], os portugueses começaram a explorar o [[Caesalpinia echinata|pau-brasil]] da [[mata Atlântica]]. O pau-brasil tinha grande valor no mercado europeu, pois sua seiva avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos e fabricação de móveis e embarcações. |
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{{História do Brasil}} |
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Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de ''escambo'', ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às [[caravela]]s). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas. |
Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de ''escambo'', ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às [[caravela]]s). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas. |
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Ap |
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Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as [[Índia]]s ainda era muito mais lucrativo. Neste período [[Portugal]] sofria de escassez de mão-de-obra e recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração de pau-brasil sob sistema de ''[[estanco]]'' (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de impostos). |
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Durante 30 anos, a costa foi também explorada por [[Holanda|holandeses]], [[Inglaterra|ingleses]] e principalmente [[França|franceses]]. Embora estas nações não figurassem no [[Tratado de Tordesilhas]] (acordo entre Portugal e [[Espanha]] que dividiu em 1494 terras recém descobertas) enviavam ao Brasil navios empenhados em explorar o Atlântico e recolher a preciosa madeira, pois consideravam que tinha direito à posse das terras o país que as ocupasse. |
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A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «[[corsários]]»), pois inexistiam povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes ataques, [[Portugal]] organizou e enviou ao Brasil as chamadas ''expedições guarda-costas'', com poucos resultados. |
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De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as expedições de [[Cristóvão Jacques]], achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, [[Francisco I]] (1515-1547) deu a [[Jean Ango]] uma ''carta de marca'' que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos prejuízos sofridos. Isso fez com que [[D. João III]] enviasse a Paris [[Antônio de Ataíde]], para obter a revogação da carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e subornos. |
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Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês, em guerra contra [[Carlos V]], não podia moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações continuariam entre França e Portugal, e da missão de [[Rui Fernandes]] em 1535 resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de [[Baiona (França)|Baiona]], embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas. |
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[[Henrique II]], o filho de [[Francisco I]], iria proibir em [[1543]] expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado numa [[França Antártica]] em [[1555]] ou numa [[França Equinocial]]. |
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A falta de segurança da terra é a origem direta da expedição de [[Martim Afonso de Sousa]] e a posterior cessão dos direitos régios a doze donatários. Em 1530, [[D. João III]] mandou organizar a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de [[cana-de-açúcar]] no Brasil. |
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=== A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII === |
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[[Ficheiro:Benedito Calixto - Fundação de São Vicente, 1900.jpg|200px|thumb|''Fundação de São Vicente'', por [[Benedito Calixto]].]] |
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O [[açúcar]] era um produto de grande aceitação na [[Europa]] onde alcançava grande valor. |
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Após as experiências positivas de cultivo na [[Região Nordeste do Brasil]], já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. |
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Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em ''capitanias hereditárias''. O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. |
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{{AP|[[Capitanias do Brasil]]}} |
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Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e [[piratas]]. As capitanias de [[capitania de São Vicente|São Vicente]] e [[capitania de Pernambuco|Pernambuco]], que focaram no cultivo da cana-de-açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários. |
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==== Administração colonial ==== |
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{{AP|Estado do Brasil}} |
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{{AP|Estado do Maranhão}} |
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Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil um [[Governo-Geral]] como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais. |
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O primeiro governador-geral foi [[Tomé de Sousa]], que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de [[ouro]] e [[prata]]. |
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Também começavam a existir [[câmara municipal (Brasil)|câmaras municipais]], órgãos políticos compostos pelos "[[homem-bom|homens-bons]]". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase. |
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As instituições municipais eram compostas por um [[alcaide]] que tinha funções administrativas e judiciais, juizes ordinários, vereadores, [[almotacés]] e os homens bons. |
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As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da Capitania |
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A capital do Brasil neste período foi [[Salvador (Bahia)|Salvador]], pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país. |
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==== A economia açucareira ==== |
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{{Artigo principal|[[Ciclo da cana-de-açúcar]]}} |
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[[Ficheiro:Engenho com capela.jpg|thumb|esquerda|Um engenho de [[cana-de-açúcar]] em [[Pernambuco]] colonial, pelo pintor [[neerlandeses|neerlandês]] [[Frans Post]] ([[século XVII]]).]] |
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A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra [[África|africana]] [[escravatura|escrava]] e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. |
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As plantações ocorriam no sistema de ''[[plantation]]'', ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior. |
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O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo). |
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O [[Pacto Colonial]] imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse. |
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Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra. |
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A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações. |
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==== A sociedade colonial ==== |
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A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de [[engenho]]. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia. |
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Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos. |
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A [[casa-grande]] era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das [[senzala]]s (habitações dos escravos). |
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==== Alimentação no Brasil colônia ==== |
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Os portugueses que vieram para o [[Brasil]] tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O [[trigo]], por exemplo, foi substituído pela [[farinha]] de [[mandioca]], o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao [[açúcar]]. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, [[milho]], |
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[[rapadura]], [[arroz]], [[feijão]] e condimentos como [[pimenta]] e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades. |
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==== Invasões francesas do Brasil ==== |
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{{Artigo principal|[[Invasões francesas do Brasil]]}} |
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Os franceses, liderados por '''Napoleão Bonaparte''' invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa viesse para o Brasil. |
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Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a revolta do Porto. |
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A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as medidas de D. João VI em relação ao Brasil. |
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==== Invasões holandesas do Brasil ==== |
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{{Artigo principal|[[Invasões holandesas do Brasil]]}} |
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Entre os anos de [[1630]] e [[1654]], o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de [[Países Baixos|holandeses]]. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de [[Maurício de Nassau]], permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade. |
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==== Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes ==== |
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Foram os [[Bandeirantes (história)|bandeirantes]] os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do [[Tratado de Tordesilhas]]. Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de [[Minas Gerais]], [[Goiás]] e [[Mato Grosso]]. |
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'''Evolução territorial do Brasil Colônia:''' |
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Ficheiro:Brazil states1534.png|1534<br />[[Capitanias hereditárias]] |
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Ficheiro:Brazil states1572.png|1573<br />Dois estados |
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Ficheiro:Brazil states1709.png|1709<br />Expansão além do [[Tratado de Tordesilhas]] |
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Ficheiro:Brazil states1789.png|1789<br />No momento da [[Inconfidência Mineira]] |
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Ficheiro:Brazil states1823.png|1822<br />No momento da [[Independência do Brasil|Independência]] |
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=== O século do ouro: século XVIII === |
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Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o [[quinto]]. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% (1/5) de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas casas de fundição. |
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A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia. |
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Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o [[Aleijadinho]]. |
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Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. |
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Para acompanhar o desenvolvimento da [[Região Sudeste do Brasil|região sudeste]], a capital do país foi transferida para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. |
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=== Identidade e nacionalidade === |
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Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "''brasileiro''" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e [[Lista de antigos territórios portugueses|províncias ultramarinas]] (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de ''Português do Brasil'', ''Luso Americano'' ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "''reinóis''" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os ''pernambucanos'' dos ''baianos'', no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "''mazombo''" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu. |
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==== Revoltas coloniais e conflitos ==== |
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Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período: |
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* [[Entrincheiramento de Iguape]]: A força portuguesa, liderados por [[Pero de Góis]], ao desembarcar na barra de [[Icapara]], em [[Iguape]], foram recebidos sob o fogo da [[artilharia]], sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do [[Icapara]], onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de [[arcabuz]]. |
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* [[Guerra dos Emboabas]]: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas. |
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* [[Guerra de Iguape]]: Ocorreu entre os anos de [[1534]] e [[1536]], na região de [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], [[São Paulo]]. [[Ruy Garcia de Moschera]] e o "[[Bacharel de Cananéia]]", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em [[Cananeia]] e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes. |
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* [[Guerra dos Mascates]] : que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco. |
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* [[Guerras Guaraníticas]]: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios [[guarani]]s catequizados pelos [[jesuíta]]s, de [[1751]] a [[1758]]. |
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* [[Revolta de Felipe dos Santos]]: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder [[Felipe dos Santos Freire]] foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa. |
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* [[Revolta de Beckman]]: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento. |
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* [[Inconfidência Mineira]] ([[1789]]): liderada por [[Tiradentes]], os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados. |
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* [[Conjuração Baiana]] ([[1798]]): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal. |
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== Arte Colonial == |
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{{AP|[[Arte Colonial no Brasil]]}} |
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== {{Ver também}} == |
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* [[Cronologia do Brasil Colonial]] |
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== Referências == |
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* BARRETO, Aníbal (Cel.). ''Fortificações no Brasil (Resumo Histórico).'' Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p. |
|||
* [[Boris Fausto|Fausto, Boris]] - História do Brasil. 12<sup>a</sup> edição. [[São Paulo]], SP: [[EDUSP]]: Editora da Universidade de São Paulo, [[2006]]. ISBN 85-314-0240-9. |
|||
* Donato, Hernâni. ''Dicionário das batalhas brasileiras.'' São Paulo: Ibrasa, 1987. |
|||
* [[Eduardo Bueno|BUENO, Eduardo]]. ''Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores.'' Rio de Janeiro: Objetiva, 1999. 288 p. il. ISBN 85-7302-252-3 |
|||
* [http://www.nossahistoria.net/default.aspx?pagid=LRICVKTI ''A construção do Brasil''. Editora Vera Cruz ] |
|||
* [http://www2.uol.com.br/linguaportuguesa/valeoescrito/ve_constituicao.htm ''1824 - A Primeira Constituição Brasileira Constituição Política do Império do Brasil''] |
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* [http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/autores/ambrosiofernandesbrandao/dialogos/dialogos_texto.html''Diálogos das Grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão''](Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa) |
|||
* [http://www.almanack.usp.br/PDFS/3/03_artigos_2.pdf Pimenta, João Paulo Garrido. ''Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano.'' Almanack braziliense, nº03, 2006]. |
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* [http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1060 O município no Brasil-Colônia] |
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* [http://jusvi.com/artigos/1088 A incidência do ISS no local da prestação] |
|||
* [[Ernesto Guilherme Young|YOUNG, Ernesto G.]] ''Subsídios para a História de Iguape e seus Fundadores.'' Revista do [[IHGSP]], vol VII, São Paulo, [[1902]] pp. 286–298. |
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{{Brasil/Tópicos}} |
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{{Império Português}} |
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[[Categoria:Colonização da América]] |
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[[Categoria:História do Brasil Colonial| ]] |
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[[Categoria:Império Português]] |
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[[en:Colonial Brazil]] |
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[[es:Historia colonial de Brasil]] |
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[[he:ברזיל הקולוניאלית]] |
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[[it:Colonia del Brasile]] |
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[[mwl:Brasil Quelónia]] |
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[[ru:Колониальная Бразилия]] |
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[[uk:Колоніальна Бразилія]] |
Revisão das 17h12min de 29 de novembro de 2010
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Denomina-se Brasil Colônia período da história entre a chegada dos primeiros portugueses Adailton Procopio, Guilherme Tonaco, Pedro Alvares Cabral em 1500, e a independência, em 1822, quando o Brasil estava sob domínio socioeconômico e político de Portugal.
O adailton Procopio e Guilherme Tonaco, deram origem ao brasil colonial, eles pegavam todas as mulherrem enquanto o Felipe Tonaco vivia dando
Eventualmente França e Holanda conquistaram o domínio de regiões estratégicas como, por exemplo, a ilha de São Luís do Maranhão (França Equinocial), a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (França Antártica) a cidade de Recife e parte dos atuais estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte (Nova Holanda).
A despeito destas ocupações, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e cultural do Brasil.
O período colonial pode ser subdividido nas seguintes categorias:
- Período pré-povoamento (do descobrimento até 1530)
- Ciclo da cana de açúcar
- Ciclo do ouro.
A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava.
Inicialmente os próprios portugueses cortavam as árvores, mas devido ao fato destas não estarem concentradas em uma região, mas espalhadas pela mata, aqueles passaram a utilizar mão-de-obra indígena para o corte. Os índios não eram escravizados, eram pagos em forma de escambo, ou seja, simples troca. Apitos, chocalhos, espelhos e outros objetos utilitários foram oferecidos aos nativos em troca de seu trabalho (cortar o pau-brasil e carregá-lo até às caravelas). Os portugueses continuaram a exploração da madeira, erguendo toscas feitorias no litoral, apenas armazéns e postos de trocas com os indígenas.
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