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Código de barras: diferenças entre revisões

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Os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados.
Os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados.


== Código 39 ==
== Código de BAFOS ==
Código 39 é uma simbologia de código de barras que codifica letras maiúsculas, dígitos, e alguns símbolos especiais como $. O maior problema do código 39 é sua baixa densidade de dados, ele requer mais espaços que outros códigos como o 128.
Código 39 é uma simbologia de código de barras que codifica letras maiúsculas, dígitos, e alguns símbolos especiais como $. O maior problema do código 39 é sua baixa densidade de dados, ele requer mais espaços que outros códigos como o 128.



Revisão das 12h04min de 27 de maio de 2013

 Nota: Se procura o programa de televisão, veja Código de Barras (programa de televisão).
Wikipedia codificado em 128-B

Código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner - o leitor de código de barras -, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

Leitor de código de barras

História

Às 8:01 da manhã de 26 de junho de 1974, um cliente do supermercado Marsh's na cidade de Troy, no estado estadunidense de Ohio, fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com dez chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. O pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Institute's National Museum of American History . Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento do codigo de barras em 193

Frascos de gel para banho com códigos de barras

O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), atualmente (Drexel University). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.

O uso do código de barras - uma prática ligada à automação de processos nas empresas - levou cerca duas décadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN International, até 1981 poucos dos 21 países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código. Em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis países.

No Brasil, o Código Nacional de Produtos (código de barras) foi introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984.

Em Portugal, o código de barras surgiu em 1985, sendo utilizado até hoje. Muitas empresas e administradores usam do código de barras para que seu estoque e produção não fiquem vagos. Com este sistema de código o trabalho que antes demorado hoje é muito mais eficiente.

Estrutura numérica

O código PEPPO/BAFOS é um sistema internacional que auxilia na identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e armazenado, sendo o EAN-13 o padrão utilizado mundialmente, exceto nos EUA e Canadá. A estrutura numérica do código (que geralmente mostra os números que representa abaixo das barras) leva as seguintes informações (tomando-se como exemplo o código 7898357411232):

  • os 3 primeiros dígitos representam a origem da organização responsável por controlar e licenciar a numeração. Os 3 primeiros dígitos NÃO indicam origem de produto ou da empresa detentora dos códigos;
  • os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a identificação da empresa proprietária de tal prefixo; no exemplo é 835741 (6 dígitos);
  • os dígitos 123 representam a identificação do produto, e são atribuídos pelo fabricante, quando o mesmo possuí um prefixo próprio;
  • o último dígito 2 é chamado de dígito verificador e confirma matematicamente que os dígidos precedentes estão corretos.

No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale ressaltar que os números da empresa variam de empresa para empresa, os números que identificam o item variam de item para item e o dígito verificador deve ser recalculado a cada variação na numeração. Existem outros tipos de códigos padrões para diversas aplicações.

Códigos numéricos e alfanuméricos

Os códigos de barras dividem-se em dois grupos: os códigos de barras numéricos e os alfanuméricos (sendo os alfanuméricos capazes de representar números, letras e caracteres de função especial ao mesmo tempo). Os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados.

Código de BAFOS

Código 39 é uma simbologia de código de barras que codifica letras maiúsculas, dígitos, e alguns símbolos especiais como $. O maior problema do código 39 é sua baixa densidade de dados, ele requer mais espaços que outros códigos como o 128.

A tabela a seguir contém a conversão para código 39.

Legenda
Formato 1 Formato 2 Descrição
W B Preto largo
N b Preto fino
w W Branco largo
n w Branco fino
Detalhes
Caractere Formato 1 Formato 2
* NwNnWnWnN bWbwBwBwb
- NwNnNnWnW bWbwbwBwB
$ NwNwNwNnN bWbWbWbwb
% NnNwNwNwN bwbWbWbWb
(espaço) NwWnNnWnN bWBwbwBwb
. WwNnNnWnN BWbwbwBwb
/ NwNwNnNwN bWbWbwbWb
+ NwNnNwNwN bWbwbWbWb
0 NnNwWnWnN bwbWBwBwb
1 WnNwNnNnW BwbWbwbwB
2 NnWwNnNnW bwBWbwbwB
3 WnWwNnNnN BwBWbwbwb
4 NnNwWnNnW bwbWBwbwB
5 WnNwWnNnN BwbWBwbwb
6 NnWwWnNnN bwBWBwbwb
7 NnNwNnWnW bwbWbwBwB
8 WnNwNnWnN BwbWbwBwb
9 NnWwNnWnN bwBWbwBwb
A WnNnNwNnW BwbwbWbwB
B NnWnNwNnW bwBwbWbwB
C WnWnNwNnN BwBwbWbwb
D NnNnWwNnW bwbwBWbwB
E WnNnWwNnN BwbwBWbwb
F NnWnWwNnN bwBwBWbwb
G NnNnNwWnW bwbwbWBwB
H WnNnNwWnN BwbwbWBwb
I NnWnNwWnN bwBwbWBwb
J NnNnWwWnN bwbwBWBwb
K WnNnNnNwW BwbwbwbWB
L NnWnNnNwW bwBwbwbWB
M WnWnNnNwN BwBwbwbWb
N NnNnWnNwW bwbwBwbWB
O WnNnWnNwN BwbwBwbWb
P NnWnWnNwN bwBwBwbWb
Q NnNnNnWwW bwbwbwBWB
R WnNnNnWwN BwbwbwBWb
S NnWnNnWwN bwBwbwBWb
T NnNnWnWwN bwbwBwBWb
U WwNnNnNnW BWbwbwbwB
V NwWnNnNnW bWBwbwbwB
W WwWnNnNnN BWBwbwbwb
X NwNnWnNnW bWbwBwbwB
Y WwNnWnNnN BWbwBwbwb
Z NwWnWnNnN bWBwBwbwb

Ver também

Referências

Bibliografia

  • MOURA, Benjamim do Carmo - Logística: conceitos e tendências. Vila Nova de Famalicão: Edições Centro Atlântico, 2006. ISBN 978-989-615-019-8

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Código de barras
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