Roteamento entre domínios sem classes
O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) é um método para alocar os endereços do protocolo de Internet (P.I.)[b] e para o roteamento do protocolo de Internet (P.I.[b]) [en]. A Força-tarefa de engenharia da Internet (F.T.E.I.)[c] introduziu o roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), em 1993, para substituir a arquitetura de endereçamento de redes com classes [en] anterior na Internet. Seu objetivo era diminuir o crescimento das tabelas de roteamento [en] em roteadores pela Internet e ajudar a diminuir o rápido esgotamento dos endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d].[1][2]
Os endereços do protocolo de Internet (P.I.)[b] são descritos como consistindo de dois grupos de bits nos endereços: os bits mais significativos [en] são os prefixos das redes [en], que identificam as redes como um todo ou as sub-redes, e os conjuntos dos menos significativos [en] formam os identificadores dos hosts[e], que especificam as interfaces específicas dos hosts[e] nas redes em questão. Essas divisões são usadas como bases para o roteamento do tráfego entre as redes que utilizam o protocolo de Internet (P.I.)[b] e para as políticas das alocações dos endereços.
Considerando que o projeto de redes com classes para endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d] dimensionou os prefixos de redes como um ou mais grupos de 8 bits, resultando em blocos de endereços das classes A, B ou C, no roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), os espaços dos endereços são alocados para provedores de serviços de Internet e usuários finais [en] em quaisquer limites dos bits de endereços. No endereçamento da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f], no entanto, os grupos destinados aos identificadores das interfaces têm os tamanhos fixos de 64 bits por convenção e sub-redes menores nunca são alocadas para usuários finais.
O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) é baseado no mascaramento de sub-redes de comprimentos variáveis (M.S.C.V.[g]), no qual os prefixos de redes têm comprimentos variáveis (diferentemente dos prefixos de comprimentos fixos dos projetos de redes com classes anterior). O principal benefício disso é que ele concede um controle mais preciso dos tamanhos das sub-redes alocadas para as organizações, desacelerando assim o esgotamento dos endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d] ao alocar sub-redes maiores do que o necessário. O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) deu origem a uma nova forma de escrever os endereços do protocolo de Internet (P.I.)[b] conhecida como notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), na qual os endereços do protocolo de Internet (P.I.)[b] são seguidos por sufixos indicando os números de bits dos prefixos. Alguns exemplos da notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) são os endereços 192.0.2.0/24 para versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d] e 2001:db8::/32 para versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f]. Os blocos de endereços com prefixos contíguos podem ser agregados como super-redes, reduzindo o número de entradas nas tabelas de roteamento globais.
Visão geral
[editar | editar código-fonte]Os endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) consistem em prefixos de redes seguidos por identificadores de hosts[e]. Na arquitetura de redes da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d] com classes [en], os três bits mais significativos dos endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) de 32 bits definiam o tamanho do prefixo das redes para redes unicast, e determinou as classes de redes A, B ou C[3]
Classe | Bits mais significativos | Tamanho dos bits dos prefixos de redes | Tamanho dos bits dos identificadores de hosts[e] | Intervalo de endereços |
---|---|---|---|---|
A | 0 | 8 | 24 | 0.0.0.0 – 127.255.255.255 |
B | 10 | 16 | 16 | 128.0.0.0 – 191.255.255.255 |
C | 110 | 24 | 8 | 192.0.0.0 – 223.255.255.255 |
D(multicast) E(reservado) |
1110 1111 |
– | – | 224.0.0.0–255.255.255.255 |
A vantagem desse sistema é que os prefixos das redes podem ser determinados para quaisquer endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) sem nenhuma informação adicional. A desvantagem é que as redes geralmente eram muito grandes ou muito pequenas para serem usadas pela maioria das organizações, porque apenas três tamanhos estavam disponíveis. Os menores blocos de alocações e roteamento continham 28 = 256 endereços, maiores do que o necessário para redes pessoais ou departamentais, mas muito pequenos para a maioria das empresas. Os próximos blocos maiores continham 216 = 65.536 endereços - muito grandes para serem usados com eficiência até mesmo por grandes organizações. Mas para os usuários de redes que precisavam de mais de 65.536 endereços, os únicos outros tamanhos (224) forneceu muitos, mais de 16 milhões. Isso levou a ineficiências no uso dos endereços, bem como ineficiências no roteamento, porque exigia um grande número de redes da classe C alocadas com anúncios de rotas individuais, sendo geograficamente dispersas com poucas oportunidades de agregação de rotas [en].
Uma década após a invenção do sistema de nomes de domínios (S.N.D.)[h], o método de redes com classes foi considerado não escalável.[4] Isso levou ao desenvolvimento das sub-redes e do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]). As distinções de classes anteriormente significativas com base nos bits mais significativos dos endereços foram abandonadas e o novo sistema foi descrito como sem classes, diferentemente do sistema antigo, que se tornou conhecido como com classes. Os protocolos de roteamento foram revisados para transportar não apenas os endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]), mas também suas máscaras de sub-redes. A implementação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) exigia que todos os hosts[e] e roteadores da Internet fossem reprogramados de pequenas maneiras — o que não era pouca coisa em uma época em que a Internet estava entrando em um período de rápido crescimento. Em 1993, a Força-tarefa de engenharia da Internet (F.T.E.I.)[c] publicou um novo conjunto de padrões, a solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 1518 e a solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 1519, para definir esse novo princípio para alocacar os blocos de endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) e o roteamento de pacotes da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d]. Uma versão atualizada, a solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 4632, foi publicada em 2006.[5] Após um período de experimentação com várias alternativas, o roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) foi baseado no mascaramento de sub-redes de comprimentos variáveis (M.S.C.V.[g]), que permite que as redes sejam divididas em sub-redes de vários tamanhos de potências de dois, de modo que as redes ou sub-redes podem ser dimensionadas adequadamente para as necessidades locais. As máscaras de sub-redes de comprimentos variáveis (M.S.C.V.) foram mencionadas como uma alternativa na solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 950.[6] As técnicas de agrupamento de endereços para operações comuns foram baseadas no conceito de endereçamento de cluster[j], proposto pela primeira vez por Carl-Herbert Rokitansky.[7][8]
Notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.)
[editar | editar código-fonte]A notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) é uma representação compacta dos endereço do protocolo de Internet (P.I.[b]) e suas máscaras de redes associadas. A notação foi inventada por Phil Karn [en] na década de 1980.[9][10] A notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) especifica os endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]), caracteres de barra ("/") e números decimais. Os números decimais representam a contagem de cada 1 dos bits principais (da esquerda para a direita) consecutivos nas máscaras das redes. Cada bit 1 denota um bit do intervalo de endereços que deve permanecer idêntico ao endereço de Protocolo de Internet (P.I.)[b]. Os endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]), na notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), são sempre representados de acordo com os padrões para a versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) ou para a versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6[f]).
Os endereços podem denotar endereços de interfaces específicos (incluindo os identificadores dos hosts[e], como 10.0.0.1/8) ou podem ser os endereços iniciais de redes inteiras (usando identificadores de hosts[e] de 0, como em 10.0.0.0/8 ou seu equivalente 10/8). A notação notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) pode até ser usada sem nenhum endereço de protocolo de Internet (P.I.[b]), por exemplo ao se referir a 24 como uma descrição genérica de uma rede na versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d] que possui um prefixo de 24 bits e números de host[e] de 8 bits.
Por exemplo:
- 198.51.100.14/24 representa o endereço da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) 198.51.100.14 e seu prefixo de rede associado 198.51.100.0, ou equivalentemente, sua máscara de sub-rede 255.255.255.0, que possui os 24 bits iniciais (mais significativos).
- o bloco da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) 198.51.100.0/22 representa os 1.024 endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) de 198.51.100.0 a 198.51.103.255.
- o bloco 2001:db8::/48, da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6[f]), representa o bloco de endereços da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] de 2001:db8:0:0:0:0:0:0 a 2001:db8:0:ffff:ffff:ffff:ffff:ffff.
- ::1/128 representa o endereço de retorno[k] da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6[f]). Seu comprimento de prefixo é 128, que é o número de bits no endereço.
Na versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]), a notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) passou a ser amplamente utilizada somente após a implementação do método, que foi documentado usando a especificação de máscaras de sub-redes decimais com pontos [en] após as barras, por exemplo, 192.24.12.0/255.255.252.0.[2] Descrever as larguras dos prefixos das redes como números únicos (192.24.12.0/22) foi mais fácil para os administradores de redes conceituarem e calcularem. Isso tornou-se gradualmente incorporado em documentos padrões posteriores[11][12] e em interfaces de configurações de redes.
O número de endereços de uma rede pode ser calculado como 2comprimento do endereço − comprimento do prefixo, onde comprimento do endereço é 128 para a versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6[f]) e 32 para a versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]). Por exemplo, na versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]), o comprimento do prefixo /29 fornece: 232−29 = 23 = 8 endereços.
Máscaras de sub-redes
[editar | editar código-fonte]As máscaras das sub-redes são máscaras de bits que codificam o comprimento dos prefixos associados aos endereços ou redes da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) em notação de quatro pontos: 32 bits, começando com uma sequência de bits "1" igual ao comprimento dos prefixos, terminando com bits "0" e codificados em formatos decimais pontilhados de quatro partes: 255.255.255.0. As máscaras das sub-redes codificam as mesmas informações que os comprimentos dos prefixos, mas é anterior ao advento do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]). Na notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), os bits dos prefixos são sempre contíguos. As máscaras das sub-redes foram permitidas pela solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 950[6] para especificar os bits que não são contíguos até a que solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 4632:[5]:seção 5.1 declarou que as máscaras devem ser deixadas contíguas. Dada essa restrição, as máscaras de sub-redes e as notações do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) têm exatamente a mesma função.
Blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.)
[editar | editar código-fonte]O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) é principalmente um padrão baseado em prefixos bit a bit para a representação de endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) e suas propriedades de roteamento. Ele facilita o roteamento permitindo que os blocos de endereços sejam agrupados em entradas únicas nas tabelas de roteamento. Esses grupos, comumente chamados de blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), compartilham uma sequência inicial de bits na representação binária de seus endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]). Os blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) são identificados usando uma sintaxe semelhante à dos endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]): endereços decimais com pontos, seguidos por barras e, em seguida, números de 0 a 32, ou seja, a.b.c.d/n. As partes decimais pontilhadas são os endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]). Os números após as barras são os comprimentos dos prefixos, os números de bits iniciais (sequencialmente) compartilhados, contando a partir dos bits mais significativos dos endereços. Ao enfatizar apenas os tamanhos das redes, as partes dos endereços nas notações geralmente são omitidas. Portanto, os blocos /20 são blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) de 20 bits com prefixos que não são especificados.
Um endereço do protocolo de Internet (P.I.[b]) faz parte de um bloco do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) e corresponde ao prefixo do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) se os n bits iniciais do endereço e o prefixo do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) forem os mesmos. Um endereço da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) tem 32 bits, portanto, um prefixo do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) de n bits deixa 32 − n bits sem correspondência, o que significa que 232 − n endereços da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4[d]) correspondem a um determinado prefixo do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) de n bits. Prefixos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) mais curtos correspondem a mais endereços, enquanto prefixos mais longos correspondem a menos. No caso de blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) sobrepostos, um endereço pode corresponder a vários prefixos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) de comprimentos diferentes.
O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) também é usado para endereços da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] e a semântica da sintaxe é idêntica. O comprimento dos prefixos pode variar de 0 a 128, devido ao maior número de bits nos endereços. No entanto, por convenção, sub-redes em redes de camada de controle de acesso ao meio (C.A.M.[l]) de transmissão sempre possui identificadores de hosts[e] de 64 bits.[13] Os refixos maiores (/127) são usados apenas em algumas ligações[m] ponto a ponto entre roteadores, por motivos de segurança e política.[14]
Atribuição de blocos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.)
[editar | editar código-fonte]A Autoridade de números atribuídos na Internet (A.N.A.I.)[n] emite, grandes blocos de prefixos curtos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]), para registros regionais da Internet (R.R.I.)[o]. No entanto, um /8 (com mais de dezesseis milhões de endereços) é o maior bloco que a Autoridade de números atribuídos na Internet (A.N.A.I.)[n] alocará. Por exemplo, o bloco 62.0.0.0/8 é administrado pelo Centro de coordenação de redes das redes de protocolo de Internet (P.I.) europeias (C.C.R.R.P.I.E.)[p], o registro regional de Internet (R.R.I.[o]) europeu. Os registros regionais da Internet (R.R.I.[o]), cada um responsável por uma única e grande área geográfica, como a Europa ou a América do Norte, subdividem esses blocos e alocam as sub-redes para os registros locais da Internet (R.L.I.[q]). Subdivisões semelhantes podem ser repetidas várias vezes em níveis mais baixos de delegações. As redes dos usuários finais recebem sub-redes dimensionadas de acordo com suas necessidades projetadas de curto prazo. As redes atendidas por um único provedor de serviços de Internet (P.S.I.[r]) são incentivadas pelas recomendações da Força-tarefa de engenharia da Internet (F.T.E.I.)[c] a obter espaços de endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) diretamente de seu provedor de serviços de Internet (P.S.I.[r]). As redes atendidas por vários provedores de serviços de Internet (P.S.I.[r]), por outro lado, podem obter espaços de endereços independentes dos provedores [en] diretamente do registro regional da Internet (R.R.I.[o]) apropriado.
Por exemplo, no final da década de 1990, o endereço do protocolo de Internet (P.I.[b]) 208.130.29.33 (desde que reatribuído) era usado por www.freesoft.org. Uma análise desse endereço identificou três prefixos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]). O 208.128.0.0/11, um grande bloco do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) contendo mais de 2 milhões de endereços, foi atribuído pelo registro americano para números da Internet (R.A.N.I.)[s] (o registro regional de Internet (R.R.I.[o]) norte-americano) à Corporação de comunicações M.C.I.[t] [en]. A Sistemas de pesquisas de automação (S.P.A.[u]), um revendedor de valor agregado (R.V.A.)[v] da Virgínia, alugou uma conexão com a Internet da Corporação de comunicações M.C.I.[t] e recebeu o bloco 208.130.28.0/22, capaz de endereçar pouco mais de 1.000 dispositivos. A Sistemas de pesquisas de automação (S.P.A.[u]) usou um bloco para seus servidores publicamente acessíveis, dos quais o 208.130.29.33 era um deles. Todos esses prefixos do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) seriam usados em locais diferentes na rede. Fora da rede da Corporação de comunicações M.C.I.[t], o prefixo 208.128.0.0/11 seria usado para direcionar o tráfego da Corporação de comunicações M.C.I.[t] vinculado não apenas para 208.130.29.33, mas também para qualquer um dos cerca de dois milhões de endereços do protocolo de Internet (P.I.[b]) com os mesmos 11 bits iniciais. Dentro da rede da Corporação de comunicações M.C.I.[t], 208.130.28.0/22 se tornaria visível, direcionando o tráfego para a linha alugada que atende a Sistemas de pesquisas de automação (S.P.A.[u]). Somente dentro da rede corporativa da Sistemas de pesquisas de automação (S.P.A.[u]) teria sido utilizado o prefixo 208.130.29.0/24.
Formato de endereço |
Diferença para o último endereço |
Máscara | Endereços | Relativo para a classe A, B, C |
Restrições em a, b, c e d (0..255 a menos que indicado) |
Uso típico | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Decimal | 2n | ||||||
a.b.c.d/32 | +0.0.0.0 | 255.255.255.255 | 1 | 20 | 1⁄256 C | Rota do host[e] | |
a.b.c.d/31 | +0.0.0.1 | 255.255.255.254 | 2 | 21 | 1⁄128 C | d = 0 ... (2n) ... 254 | Ligações[m] ponto a ponto |
a.b.c.d/30 | +0.0.0.3 | 255.255.255.252 | 4 | 22 | 1⁄64 C | d = 0 ... (4n) ... 252 | Ligações[m] ponto a ponto (rede de colagem) |
a.b.c.d/29 | +0.0.0.7 | 255.255.255.248 | 8 | 23 | 1⁄32 C | d = 0 ... (8n) ... 248 | Menor rede de vários hosts[e] |
a.b.c.d/28 | +0.0.0.15 | 255.255.255.240 | 16 | 24 | 1⁄16 C | d = 0 ... (16n) ... 240 | Rede de área local (R.Á.L.)[w] pequena |
a.b.c.d/27 | +0.0.0.31 | 255.255.255.224 | 32 | 25 | 1⁄8 C | d = 0 ... (32n) ... 224 | |
a.b.c.d/26 | +0.0.0.63 | 255.255.255.192 | 64 | 26 | 1⁄4 C | d = 0, 64, 128, 192 | |
a.b.c.d/25 | +0.0.0.127 | 255.255.255.128 | 128 | 27 | 1⁄2 C | d = 0, 128 | Rede de área local (R.Á.L.)[w]grande |
a.b.c.0/24 | +0.0.0.255 | 255.255.255.0 | 256 | 28 | 1 C | ||
a.b.c.0/23 | +0.0.1.255 | 255.255.254.0 | 512 | 29 | 2 C | c = 0 ... (2n) ... 254 | |
a.b.c.0/22 | +0.0.3.255 | 255.255.252.0 | 1.024 | 210 | 4 C | c = 0 ... (4n) ... 252 | Pequenos negócios |
a.b.c.0/21 | +0.0.7.255 | 255.255.248.0 | 2.048 | 211 | 8 C | c = 0 ... (8n) ... 248 | Provedores de serviços de Internet (P.S.I.)[r] pequenos / grandes empresas |
a.b.c.0/20 | +0.0.15.255 | 255.255.240.0 | 4.096 | 212 | 16 C | c = 0 ... (16n) ... 240 | |
a.b.c.0/19 | +0.0.31.255 | 255.255.224.0 | 8.192 | 213 | 32 C | c = 0 ... (32n) ... 224 | Provedores de serviços de Internet (P.S.I.)[r] / grandes empresas |
a.b.c.0/18 | +0.0.63.255 | 255.255.192.0 | 16.384 | 214 | 64 C | c = 0, 64, 128, 192 | |
a.b.c.0/17 | +0.0.127.255 | 255.255.128.0 | 32.768 | 215 | 128 C | c = 0, 128 | |
a.b.0.0/16 | +0.0.255.255 | 255.255.0.0 | 65.536 | 216 | 256 C = B | ||
a.b.0.0/15 | +0.1.255.255 | 255.254.0.0 | 131.072 | 217 | 2 B | b = 0 ... (2n) ... 254 | |
a.b.0.0/14 | +0.3.255.255 | 255.252.0.0 | 262.144 | 218 | 4 B | b = 0 ... (4n) ... 252 | |
a.b.0.0/13 | +0.7.255.255 | 255.248.0.0 | 524.288 | 219 | 8 B | b = 0 ... (8n) ... 248 | |
a.b.0.0/12 | +0.15.255.255 | 255.240.0.0 | 1.048.576 | 220 | 16 B | b = 0 ... (16n) ... 240 | |
a.b.0.0/11 | +0.31.255.255 | 255.224.0.0 | 2.097.152 | 221 | 32 B | b = 0 ... (32n) ... 224 | |
a.b.0.0/10 | +0.63.255.255 | 255.192.0.0 | 4.194.304 | 222 | 64 B | b = 0, 64, 128, 192 | |
a.b.0.0/9 | +0.127.255.255 | 255.128.0.0 | 8.388.608 | 223 | 128 B | b = 0, 128 | |
a.0.0.0/8 | +0.255.255.255 | 255.0.0.0 | 16.777.216 | 224 | 256 B = A | Maior alocação de blocos da Autoridade de números atribuídos na Internet (A.N.A.I.)[n] | |
a.0.0.0/7 | +1.255.255.255 | 254.0.0.0 | 33.554.432 | 225 | 2 A | a = 0 ... (2n) ... 254 | |
a.0.0.0/6 | +3.255.255.255 | 252.0.0.0 | 67.108.864 | 226 | 4 A | a = 0 ... (4n) ... 252 | |
a.0.0.0/5 | +7.255.255.255 | 248.0.0.0 | 134.217.728 | 227 | 8 A | a = 0 ... (8n) ... 248 | |
a.0.0.0/4 | +15.255.255.255 | 240.0.0.0 | 268.435.456 | 228 | 16 A | a = 0 ... (16n) ... 240 | |
a.0.0.0/3 | +31.255.255.255 | 224.0.0.0 | 536.870.912 | 229 | 32 A | a = 0 ... (32n) ... 224 | |
a.0.0.0/2 | +63.255.255.255 | 192.0.0.0 | 1.073.741.824 | 230 | 64 A | a = 0, 64, 128, 192 | |
a.0.0.0/1 | +127.255.255.255 | 128.0.0.0 | 2.147.483.648 | 231 | 128 A | a = 0, 128 | |
0.0.0.0/0 | +255.255.255.255 | 0.0.0.0 | 4.294.967.296 | 232 | 256 A | Toda a Internet da versão 4 do protocolo de Internet (P.I.v.4)[d], rota padrão. |
No uso comum, o primeiro endereço em uma sub-rede, todo zero (0) binário no identificador de host[e], é reservado para se referir à própria rede, enquanto o último endereço, todo um (1) binário no identificador de host[e], é usado como um endereço de transmissão[x] para a rede; isso reduz o número de endereços disponíveis para hosts[e] em 2. Como resultado, as redes /31, com um dígito binário nos identificadores de hosts[e], seriam inutilizáveis, pois tais sub-redes não forneceriam endereços de hosts[e] disponíveis após essa redução. A solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 3021 cria uma exceção para as regras de "hosts[e] todos uns" e de "hosts[e] todos zeros" para tornar as redes /31 utilizáveis para ligações[m] ponto a ponto. Os endereços /32 (redes de hosts[e] únicos) devem ser acessados por regras de roteamento explícitas, pois não há espaço nessas redes para as pontes de ligações (portais[y]).
Em sub-redes roteadas maiores que /31 ou /32, o número de endereços de hosts[e] disponíveis geralmente é reduzido em dois, ou seja, o maior endereço, que é reservado como endereço de transmissão[x], e o menor endereço, que identifica a própria rede.[15][16] -->
Blocos de roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.) da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)
[editar | editar código-fonte]Tamanho do prefixo | Número de sub-redes equivalentes | Bits de identificação de interface | ||
---|---|---|---|---|
/48 | /56 | /64 | ||
/24 | 16M | 4G | 1T | 104 |
/25 | 8M | 2G | 512G | 103 |
/26 | 4M | 1G | 256G | 102 |
/27 | 2M | 512M | 128G | 101 |
/28 | 1M | 256M | 64G | 100 |
/29 | 512K | 128M | 32G | 99 |
/30 | 256K | 64M | 16G | 98 |
/31 | 128K | 32M | 8G | 97 |
/32 | 64K | 16M | 4G | 96 |
/33 | 32K | 8M | 2G | 95 |
/34 | 16K | 4M | 1G | 94 |
/35 | 8K | 2M | 512M | 93 |
/36 | 4K | 1M | 256M | 92 |
/37 | 2K | 512K | 128M | 91 |
/38 | 1K | 256K | 64M | 90 |
/39 | 512 | 128K | 32M | 89 |
/40 | 256 | 64K | 16M | 88 |
/41 | 128 | 32K | 8M | 87 |
/42 | 64 | 16K | 4M | 86 |
/43 | 32 | 8K | 2M | 85 |
/44 | 16 | 4K | 1M | 84 |
/45 | 8 | 2K | 512K | 83 |
/46 | 4 | 1K | 256K | 82 |
/47 | 2 | 512 | 128K | 81 |
/48 | 1 | 256 | 64K | 80 |
/49 | 128 | 32K | 79 | |
/50 | 64 | 16K | 78 | |
/51 | 32 | 8K | 77 | |
/52 | 16 | 4K | 76 | |
/53 | 8 | 2K | 75 | |
/54 | 4 | 1K | 74 | |
/55 | 2 | 512 | 73 | |
/56 | 1 | 256 | 72 | |
/57 | 128 | 71 | ||
/58 | 64 | 70 | ||
/59 | 32 | 69 | ||
/60 | 16 | 68 | ||
/61 | 8 | 67 | ||
/62 | 4 | 66 | ||
/63 | 2 | 65 | ||
/64 | 1 | 64 | ||
K = 1.024 | ||||
M = 1.048.576 | ||||
G = 1.073.741.824 | ||||
T = 1.099.511.627.776 |
O grande tamanho dos endereços da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] permitiu o resumo de rotas em todo o mundo e garantiu conjuntos de endereços[z] [en] suficientes em cada site. Os tamanhos das sub-redes padrões para redes da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] são blocos /64, que são necessários para as operações de autoconfiguração de endereços sem estado (Ac.E.S.E.)[aa] [en]. A princípio, a Força-tarefa de engenharia da Internet (F.T.E.I.)[c] recomendou na solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 3177 como prática recomendada que todos os sites finais recebessem uma alocação de endereços /48,[17] mas críticas e reavaliações das necessidades e práticas reais levaram às recomendações de alocações mais flexíveis na solicitação de comentários (S.D.C.[i]) 6177[18] sugerindo alocações significativamente menores para alguns sites, como blocos /56 para redes residenciais.
Esta referência de sub-redes da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] lista os tamanhos para as sub-redes da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f]. Diferentes tipos de enlaces[m] de redes podem exigir diferentes tamanhos de sub-redes.[19] As máscaras de sub-redes separam os bits, dos prefixos dos identificadores de redes, dos bits dos identificadores de interfaces. A seleção de tamanhos de prefixos menores resulta em número reduzido de redes cobertas, mas com mais endereços dentro de cada uma das redes.[20]
2001:0db8:0123:4567:89ab:cdef:1234:5678 |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||128 Pontos de extremidades únicos e retornos[k] |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||127 Ligações[m] ponto a ponto (entre roteadores) |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| ||124 |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| |120 |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||| 116 |||| |||| |||| |||| |||| |||| |||112 |||| |||| |||| |||| |||| |||| ||108 |||| |||| |||| |||| |||| |||| |104 |||| |||| |||| |||| |||| |||| 100 |||| |||| |||| |||| |||| |||96 |||| |||| |||| |||| |||| ||92 |||| |||| |||| |||| |||| |88 |||| |||| |||| |||| |||| 84 |||| |||| |||| |||| |||80 |||| |||| |||| |||| ||76 |||| |||| |||| |||| |72 |||| |||| |||| |||| 68 |||| |||| |||| |||64 Redes de áreas locais (R.Á.L.)[w] únicas; tamanho padrão dos prefixos para autoconfiguração de endereços sem estado (Ac.E.S.E.)[aa] [en] |||| |||| |||| ||60 Algumas (muito limitadas) implantações da implantação rápida da versão 6 do protocolo de Internet (P.I.v.6)[f] (I.R.6[ab]) [en] (/60 = 16 blocos /64) |||| |||| |||| |56 Atribuição mínima de sites finais;[18] por exemplo redes domésticas (/56 = 256 blocos /64) |||| |||| |||| 52 Bloco /52 = 4096 blocos /64 |||| |||| |||48 Atribuição típica para sites maiores (/48 = 65536 blocos /64) |||| |||| ||44 |||| |||| |40 |||| |||| 36 Possíveis futuras alocações extrapequenas de registros locais da Internet (R.L.I.[q]) [en] |||| |||32 Alocações mínimas de registros locais da Internet (R.L.I.[q]) |||| ||28 Alocações médias registros locais da Internet (R.L.I.[q]) |||| |24 Alocações grandes registros locais da Internet (R.L.I.[q]) |||| 20 Alocações extragrandes registros locais da Internet (R.L.I.[q]) |||16 ||12 Alocações de registros regionais da Internet (R.R.I.)[o] da Autoridade de números atribuídos na Internet (A.N.A.I.[n]).[21] |8 4
Agregação de prefixo
[editar | editar código-fonte]O roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.[a]) fornece agregação de prefixos de roteamento [en] refinada. Por exemplo, se os primeiros 20 bits de seus prefixos de redes corresponderem, dezesseis redes /24 contíguas podem ser agregadas e anunciadas para redes maiores como uma única entrada, /20, da tabela de roteamento [en]. Isso reduz o número de rotas que precisam ser anunciadas.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak do inglês C.I.D.R. (/ˈsaɪdər,_ˈsɪʔ/) – classless inter-domain routing
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v do inglês I.P. – Internet protocol
- ↑ a b c d do inglês I.E.T.F. – Internet engineering task force
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u do inglês I.P.v.4 – Internet protocol version 4
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t do inglês host – Um computador que medeia acessos múltiplos aos bancos de dados nele montados ou fornece outros serviços a uma ou mais redes de computadores.
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n do inglês I.P.v.6 – Internet protocol version 6
- ↑ a b do inglês V.L.S.M. – variable-length subnet masking
- ↑ do inglês D.N.S. – domain name system
- ↑ a b c d e f g h i do inglês R.F.C. – request for comments
- ↑ do inglês computer cluster – Um conjunto de computadores que trabalham juntos para que possam ser vistos como um único sistema.
- ↑ a b do inglês loopback
- ↑ do inglês M.A.C. – medium/media access control
- ↑ a b c d e f do inglês link – uma relação entre duas coisas ou situações, especialmente onde uma coisa afeta a outra.
- ↑ a b c d do inglês I.A.N.A. – Internet assigned numbers authority
- ↑ a b c d e f do inglês R.I.R. – Regional Internet registry
- ↑ do francês R.I.P.E. – Réseaux I.P. européens e do inglês N.C.C. – network coordination centre
- ↑ a b c d e f do inglês L.I.R. – local Internet registry
- ↑ a b c d e do inglês I.S.P. – Internet service provider
- ↑ do inglês A.R.I.N. – American registry for Internet numbers
- ↑ a b c d e M.C.I. communications corporation (originalmente Microwave communications, Incorporated)
- ↑ a b c d do inglês A.R.S. – Automation research systems
- ↑ do inglês V.A.R. – value-added reseller
- ↑ a b c do inglês L.A.N. – local area network
- ↑ a b do inglês broadcast
- ↑ do inglês gateways
- ↑ do inglês pool – No contexto da estrutura de endereçamento da Internet, um pool de endereços é um conjunto de endereços, do protocolo de Internet, disponíveis em qualquer nível na hierarquia de alocação de endereços protocolo de Internet.
- ↑ a b do inglês Sl.A.Ac. – stateless address autoconfiguration
- ↑ do inglês 6 R.D. – I.P.v.6 rapid deployment
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Y. Rekhter; T. Li (setembro de 1993). An architecture for I.P. address allocation with C.I.D.R. (em inglês). doi:10.17487/RFC1518. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1518
- ↑ a b V. Fuller; T. Li; J. Yu; K. Varadhan (setembro de 1993). Classless inter-domain routing (C.I.D.R.): an address assignment and aggregation strategy (em inglês). doi:10.17487/RFC1519. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1519
- ↑ J. Reynolds; J. Postel, eds. (abril de 1985). Assigned numbers (em inglês). doi:10.17487/RFC0943. Solicitação de comentários (S.D.C.) 943
- ↑ R. Hinden, ed. (setembro de 1993). Applicability statement for the implementation of classless inter-domain routing (C.I.D.R.) (em inglês). doi:10.17487/RFC1517. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1517
- ↑ a b V. Fuller; T. Li (agosto de 2006). Classless Inter-domain Routing (CIDR): The Internet address assignment and aggregation plan (em inglês). doi:10.17487/RFC4632. Solicitação de comentários (S.D.C.) 4632
- ↑ a b J. Mogul; J. Postel, eds. (agosto de 1985). Internet standard subnetting procedure (em inglês). sec. 2.1. doi:10.17487/RFC0950. Solicitação de comentários (S.D.C.) 950
- ↑ Carl-Herbert Rokitansky, "Internet cluster addressing scheme and its application to public data networks" (em inglês), Proceedings of the 9th international conference on computer communication (I.C.C.C.' 88), páginas 482 – 491, Tel Aviv, Israel, outubro/novembro de 1988
- ↑ Cluster addressing and C.I.D.R. (em inglês) nos arquivos de correspondências eletrônicas (do inglês e-mail) da Força-tarefa de engenharia da Internet (F.T.E.I.)
- ↑ Brian Kantor (dezembro de 2018). «Re: Stupid question maybe?» (em inglês). Grupo de operadores de redes norte-americano.
/24 é certamente mais limpo que 255.255.255.0. Eu me lembro que foi Phil Karn quem, no início dos anos 80, sugeriu que expressar as máscaras das sub-redes como os números de bits das extremidades superiores das palavras dos endereços era eficiente, uma vez que as máscaras das sub-redes eram sempre uma série de uns (1) seguidos por zeros (0) sem intercalação, que foi incorporada (ou inventada independentemente) cerca de uma década depois como notação do roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C.) a.b.c.d/n na solicitação de comentários (S.D.C, do inglês R.F.C. – request for comments) 1519.
- ↑ William Simpson (dezembro de 2018). «Re: Stupid question maybe?» (em inglês). Grupo de operadores de redes norte-americano.
Na verdade, Brian está correto. Phil estava muito à frente de seu tempo. Mas não me lembro dele falando sobre isso até o final dos anos 80.
- ↑ T. Pummill; B. Manning (dezembro de 1995). Variable length subnet table for I.P.v.4 (em inglês). doi:10.17487/RFC1878. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1878
- ↑ S. Williamson; M. Kosters; D. Blacka; J. Singh; K. Zeilstra (junho de 1997). Referral whois (RWhois) Protocol V1.5 (em inglês). doi:10.17487/RFC2167. Solicitação de comentários (S.D.C.) 2167.
as redes do protocolo de Internet (P.I., do inglês I.P. – Internet protocol) também são rótulos lexicalmente hierárquicos usando a notação de roteamento entre domínios sem classes (R.E.D.S.C., do inglês C.I.D.R. – classless inter-domain routing), mas sua hierarquia não é facilmente determinada com manipulação de texto simples; por exemplo, 198.41.0.0/22 é uma parte de 198.41.0.0/16, que é uma parte de 198.40.0.0/15.
- ↑ Carpenter, B.; Jiang, S. (fevereiro de 2014). «Significance of I.P.v.6 interface identifiers» (em inglês). ISSN 2070-1721. doi:10.17487/RFC7136
- ↑ Kohno, M.; Nitzan, B.; Bush, R.; Matsuzaki, Y.; Colitti, L.; Narten, T. (abril de 2011). «Using 127-bit I.P.v.6 prefixes on inter-router links» (em inglês). ISSN 2070-1721. doi:10.17487/RFC6164
- ↑ J. Mogul, ed. (outubro de 1984). Broadcasting Internet datagrams in the presence of subnets (em inglês). sec. 7. doi:10.17487/RFC0922. Solicitação de comentários (S.D.C.) 922
- ↑ F. Baker, ed. (junho de 1995). Requirements for I.P. version 4 routers (em inglês). sec. 4.2.3.1. doi:10.17487/RFC1812. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1812
- ↑ I.A.B./I.E.S.G. recommendation on I.P.v.6 address allocations to sites (em inglês). I.A.B./I.E.S.G. setembro de 2001. doi:10.17487/RFC3177. Solicitação de comentários (S.D.C.) 3177
- ↑ a b T. Narten; G. Huston; L. Roberts (março de 2011). I.P.v.6 address assignment to end sites (em inglês). doi:10.17487/RFC6177. Solicitação de comentários (S.D.C.) 6177
- ↑ «A.R.I.N. I.P.v.6 addressing plans». getipv6.info (em inglês). 25 de março de 2016. Consultado em 12 de março de 2018
- ↑ «R.I.P.E. I.P. allocation rates» (em inglês). Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2011
- ↑ «I.A.N.A. I.P.v.6 unicast address assignments». iana.org (em inglês). Consultado em 12 de março de 2018
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Classless IN-ADDR.ARPA delegation (em inglês). Março de 1998. doi:10.17487/RFC2317. Solicitação de comentários (S.D.C.) 2317
- C.I.D.R. and classful routing (em inglês). Agosto de 1995. doi:10.17487/RFC1817. Solicitação de comentários (S.D.C.) 1817
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- C.I.D.R .report (em inglês) (atualizado diariamente)