Campanha da Jordânia (1967)

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Campanha da Jordania (1967)
Guerra dos seis dias

Campanha da Jordânia. 5-7 de Junho de 1967
Data 5-7 de Junho de 1967
Local Cisjordânia
Desfecho Vitória decisiva de Israel, Inicio do controle Israelense sob a Cisjordânia e reunificação de Jerusalém.
Beligerantes
Israel Jordânia
Comandantes
Uzi Narkis
Moshe Dayan
Rei Hussein
Baixas
550 mortos, 2,400 feridos Jordânia: 700 mortos, 2,500 feridos
Iraque: 10 mortos, 30 feridos

A Campanha da Jordânia de 1967, foi maior campanha da Guerra dos Seis Dias, a qual resultou em uma vitória arrasadora de Israel sobre o Egito, Síria, Jordânia e Iraque. Para Israel, essa foi a parte mais importante da guerra, que resultou na captura de muitos monumentos Judaicos e Jerusalém pelos Israelenses.

Contexto[editar | editar código-fonte]

Em 5 de junho de 1967, Israel lançou Operação de Foco, em que a Força Aérea Israelense quase aniquilou as forças aéreas do Egito, Jordânia e Síria. Depois de derrotar o Egito no deserto o combate, na Península do Sinai, Israel, voltou a sua atenção para a Jordânia.

Batalha[editar | editar código-fonte]

Rei Hussein da Jordânia possuía uma força de comandos iraquianos além de suas próprias forças. O objetivo Israelenses era de capturar Jerusalém Oriental, a qual estava sobre administração Jordaniana. A principal batalha ocorreu em Jerusalém. O combate também ocorreu na Cisjordânia, onde soldados Jordanianos e Iraquianos defenderam suas posições. Os Israelenses tiveram que lutar contra as forças Jordanas, que defendiam suas posições a partir de  casamatas e bunkers.  A Batalha da Colina da Munição foi uma das batalhas mais ferozes da guerra, na qual tropas israelenses enfrentaram tropas jordanas em uma colina em Jerusalém ocidental, a qual resultou em 71 soldados Jordanianos e  37 Israelenses mortos.[1] Tropas Israelenses também conquistaram Belém. As tropas Israelenses avançaram atrás dos tanques e sem danificar os locais sagrados. Quarenta defensores jordanianos foram mortos, o restante recuou. Os Israelenses avançaram para Jerusalém.

Engajando em guerra urbana, em Jerusalém, com o objetivo de chegar à Cidade Velha de Jerusalém. O Portão de Mandelbaum foi o primeiro objetivo. Os israelenses correram para um ninho de metralhadora camuflada, que derrubou cada soldado que tentou atravessar, até a vinda de um tanque, o qual neutralizou a posição inimiga. Após o portão ser conquistado, os próximos objetivos alcançados foram o portão de Damasco e o Museu Rockefeller. Os quais foram capturados. Após combate corpo a corpo, os israelenses conseguiram romper para a cidade velha.

O alto comando israelense emitiu a ordem de não utilizarem blindados na cidade velha. Isto resultou em baixas mais pesadas, mas os israelenses estavam preocupados que muitas relíquias e monumentos judaicos, cristãos ou islâmicos fossem destruídos. Os israelenses acabaram por conquistar a Cidade Velha e puderam voltar a rezar no Muro das Lamentações, após um hiato de 19 anos.[2]

Resultado[editar | editar código-fonte]

700 jordanianos e 10 iraquianos foram mortos e 2 500 Jordanianos e 30 Iraquianos ficaram feridos, enquanto 550 Israelenses foram mortos, e 2 400 feridos.[citação necessários] As forças Israelenses se dirigiram em seguida para as colinas de Golã, então território sob domínio Sírio . Depois de combater as tropas Sírias, os israelenses ocuparam as colinas de Golã.

Referências

  1. Fendel, Hillel (16 de maio de 2007). «Jerusalem Day: Remembering the Critical Ammunition Hill Battle». Israel National News. Consultado em 26 de março de 2012 
  2. Segev, Tom. 1967: Israel, the War, and the Year that Transformed the Middle East Metropolitan Books, 2007.