Guerra urbana
Parte de uma série sobre a |
Guerra |
---|
Governo e políticas |
Guerra urbana é uma guerra moderna conduzida em zonas urbanas tais como vilas, municípios e cidades. Como distinção, a guerra conduzida em centros populacionais antes do século XX é geralmente considerada guerra de cerco.

Combate urbano é bem diferente de combate a céu aberto tanto em nível operacional quanto tático. Fatores complicadores na guerra urbana incluem a presença de civis e prédios de todos os tipos. Alguns civis podem ser difíceis de distinguir de combatentes como milícias armadas e gangues, particularmente se os indivíduos estão simplesmente tentando proteger seus lares de atacantes. Táticas são complicadas por um ambiente tridimensional, campos de visão limitados e fogos devidos aos prédios, melhores esconderijos e cobertura para defensores, infraestrutura subterrânea, e a facilidade de colocação de armadilhas e snipers.
Terminologia militar[editar | editar código-fonte]
O termo das Forças Armadas dos Estados Unidos para guerra urbana é UO [urban operations], uma abreviatura de operações urbanas. O termo MOUT [military operations in urban terrain], uma abreviatura para operações militares em terreno urbano, foi substituído por UO por algumas organizações dentro das Forças Armadas dos Estados Unidos; no entanto, o termo Local de MOUT ainda está em uso.
Os termos das forças armadas britânicas são OBUA [operations in built-up areas] (operações em áreas construídas), FIBUA [fighting in built-up areas] (luta em áreas construídas), ou às vezes (coloquialmente) FISH [fighting in someone's house] (lutando na casa de alguém), ou FISH [em inglês] (lutando na casa de alguém)[1] e CHIPS [fighting in someone's house and causing havoc in people's streets] (causando estragos nas casa e ruas das pessoas).[2]
O termo FOFO [em inglês] (luta em objetivos fortificados) refere-se a expulsar o pessoal inimigo de locais estreitos e entrincheirados como casamatas, trincheiras e fortalezas; o desmantelamento de minas e fios; e a proteção de pontos de apoio em áreas inimigas.[3]
Treinamento de guerra urbana[editar | editar código-fonte]
As forças armadas estadunidenses procuram treinar suas unidades para as circunstâncias em que devem lutar: as áreas urbanas edificadas não são exceção. Vários países criaram zonas de treinamento urbano simuladas. O Exército Britânico estabeleceu uma "aldeia afegã" dentro de sua Área de Batalha de Stanford e o Exército Francês construiu várias áreas de treinamento urbano em suas instalações CENZUB (Centre d'entraînement aux actions en zone urbaine).[4]
Durante a Segunda Guerra Mundial, como preparação para a invasão aliada da Normandia, a população da vila inglesa de Imber foi evacuada compulsoriamente para fornecer uma área de treinamento urbana para as forças dos Estados Unidos. A instalação foi mantida, apesar dos esforços dos deslocados para recuperar suas casas, e foi usada para treinamento do Exército britânico em operações de contra-insurgência na Irlanda do Norte. Uma nova área de treinamento especificamente construída foi criada em Copehill Down, a cerca de 3 milhas de Imber.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ «The final battle for Basra is near, says Iraqi general». The Independent (em inglês). 23 de outubro de 2011. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ Hunter, Chris (2009) [2007], Eight Lives Down: The Most Dangerous Job in the Most Dangerous Place in the World (Delta Trade Paperback ed.), Random House , p. 204, ISBN 978-0-553-38528-1
- ↑ specialoperations.com
- ↑ «The City Is Neutral: On Urban Warfare in the 21st Century». Texas National Security Review (em inglês). 10 de outubro de 2019. Consultado em 28 de dezembro de 2020