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Capivara: diferenças entre revisões

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Capivara é um crossover de luxo da Chevrolet, lançado no Brasil em setembro de 2008.
Achadas em certas áreas das [[América do Sul|Américas do Sul]] e [[América Central|Central]], próximo a [[rio]]s e [[lago]]s, a '''capivara''' ('''''Hydrochoerus hydrochaeris'''''), também chamada de '''carpincho''' e '''capincho''', é o maior [[rodentia|roedor]] do mundo. Alimenta-se de capins e ervas. Daí, a [[etimologia]] de seu nome: "capivara" procede do termo [[Língua tupi|tupi]] ''kapi'wara'', que significa "comedor de capim"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.344</ref>. Já "capincho" procede do [[Língua castelhana|castelhano]] [[Bacia do rio da Prata|platino]] ''capincho''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.342</ref>. No [[Rio Grande do Sul]], é também conhecida por '''Capinga'''.

Importado do México, o Captiva é vendido em três versões: Sport Ecotec, com motor DOHC com 4 cilindros em linha e 4 válvulas por cilindro, que gera 171 cavalos à 6.200 rpm e 22,2 mkgf à 8.100 rpm, já a versão intermediária, a Sport V6 FWD, com motor DOHC com 6 cilindros em V, com 4 válvulas por cilindro, produzindo 261 cavalos à 6.500 rpm, e 32,95 mkgf à 2.100 A única diferença entre a AWD e a FWD, é que a AWD, tem tração nas quatro rodas, já a FWD é tração dianteira.


Quando a esquadra de [[Pedro Álvares Cabral]] chegou ao Brasil em 1500, os indígenas locais já domesticavam este animal.<ref>Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 978-85-88193-62-8</ref>.
Quando a esquadra de [[Pedro Álvares Cabral]] chegou ao Brasil em 1500, os indígenas locais já domesticavam este animal.<ref>Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 978-85-88193-62-8</ref>.

Revisão das 14h42min de 20 de maio de 2013

 Nota: Para outros significados, veja Capivara (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaCapivara

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Caviidae
Género: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris
Nome binomial
Hydrochoerus hydrochaeris
(Linnaeus, 1766)
Distribuição geográfica

Capivara é um crossover de luxo da Chevrolet, lançado no Brasil em setembro de 2008.

Importado do México, o Captiva é vendido em três versões: Sport Ecotec, com motor DOHC com 4 cilindros em linha e 4 válvulas por cilindro, que gera 171 cavalos à 6.200 rpm e 22,2 mkgf à 8.100 rpm, já a versão intermediária, a Sport V6 FWD, com motor DOHC com 6 cilindros em V, com 4 válvulas por cilindro, produzindo 261 cavalos à 6.500 rpm, e 32,95 mkgf à 2.100 A única diferença entre a AWD e a FWD, é que a AWD, tem tração nas quatro rodas, já a FWD é tração dianteira.

Quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, os indígenas locais já domesticavam este animal.[1].

Detalhe de uma capivara
Um grupo de cinco animais adultos acompanhados de quatro filhotes se alimentando de grama no campus Universidade de São Paulo, em São Paulo, no Brasil.

É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água. No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 1960 e 1970, as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo, que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.

A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, Também ha uma família de capivaras na cidade de Petrópolis no estado do Rio de janeiro, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.

Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça. Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.

Existem estudos para sua criação em cativeiro visando à produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra, porém com um sabor mais picante.

Nomenclatura

Houve discussões sobre a nomenclatura científica mais apropriada para a espécie, entre Hydrochaeris hydrochaeris, Hydrochoerus hydrochaeris, Hydrochoerus hydrochoerus e variantes (e.g., 'hydrochoeris'). Atualmente, a nomenclatura Hydrochoerus hydrochaeris é a considerada válida (ITIS), segundo o qual a International Commission on Zoological Nomenclature (1998, Opinion 1894) decidiu que Hydrochoerus foi primeiramente disponível por Brisson, 1762, então tem prioridade sobre Hydrochaeris, Brünnich, 1772. Devido à sua etimologia, ὕδωρ (ýdor = água) + χοίρος (choiros = porco), muitos autores consideram Hydrochoerus hydrochoerus a nomenclatura mais coerente e apropriada.

Febre maculosa

A capivara, assim como o cavalo, é um dos hospedeiros primários do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), o qual transmite a bactéria intracelular Rickettsia rickettsii, agente causador da Febre Maculosa Brasileira. As capivaras hospedeiras, ao serem infectadas por carrapatos vetores, apresentam bacteremia por até três semanas, podendo evoluir ao óbito ou à cura. Durante a bacteremia, as capivaras podem disseminar o agente para outros carrapatos que as estiverem parasitando, causando a amplificação da bactéria no ambiente[2]. Os carrapatos podem se alimentar de qualquer hospedeiro acidental, inclusive o homem, transmitindo assim o agente infeccioso e causando a doença.

Referências

  1. Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 978-85-88193-62-8
  2. CELSO E. SOUZA, JONAS MORAES-FILHO, MARIA OGRZEWALSKA, FRANSCISCO C. UCHOA, MAURICIO C. HORTA, SAVINA S.L. SOUZA, RENATA C.M. BORBA, MARCELO B. LABRUNA. Experimental infection of capybaras Hydrochoerus hydrochaeris by Rickettsia rickettsii and evaluation of the transmission of the infection to ticks Amblyomma cajennense. Elsevier, Veterinary Parasitology 161 (2009) 116–121.

Referências gerais

  • WOODS, C. A.; KILPATRICK, C. W. Infraorder Hystricognathi. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 1538-1600.
  • QUEIROLO, D.; VIEIRA, E.; REID, F. 2008. Hydrochoerus hydrochaeris. In: IUCN 2008. 2008 IUCN Red List of Threatened Species. www.iucnredlist.org Acessado em 21 de novembro de 2008.
  • Hydrochoerus hydrochaeris. In: Integrated Taxonomic Information System (ITIS): ITIS.gov Acessado em 30 de novembro de 2010.


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