Casa do Estudante do Ceará

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A Casa do Estudante do Ceará (CEC) é uma instituição, localizada em Fortaleza, foi inaugurada em 1º de março de 1933[1] [2] e tem como objetivo abrigar estudantes carentes oriundos do interior do Ceará e de outros estados.[3] A instituição fornece gratuitamente moradia, biblioteca, sala de informática, quadra de esportes, sala de vídeo e, dependendo dos recursos do ano, café da manhã e almoço. A Casa do Estudante do Ceará tem por finalidades, além de abrigar estudantes não residentes ou domiciliados em Fortaleza ou Região Metropolitana, reconhecidamente carentes e sem recursos,[4] realizar intercâmbio com entidades congêneres, facilitar e contribuir com o crescimento sócio-cultural dos residentes, bem como da sociedade em geral, oferecer assistência didática, política e humana no que tange à formação de um cidadão crítico e atuante, buscando fornecer suporte para o desenvolvimento pessoal e social dos residentes.

História[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro endereço foi na esquina das ruas Senador Pompeu e São Paulo, no centro de Fortaleza. Nos primeiros anos cobrava valores inferiores aos dos hotéis mais populares. A partir do dia 11 de agosto de 1941 passou a funcionar em seu endereço atual, na Rua Nogueira Acioly, no bairro Aldeota, sendo sua construção concluída no ano de 1952. Além disso passou por uma importante reforma em 1978, durante a gestão do Prefeito Aires de Moura que havia sido, quando estudante, diretor daquela moradia estudantil.[4]

Processo Seletivo[editar | editar código-fonte]

Anualmente ocorre o processo seletivo de novos moradores. O Processo divide-se em quatro fases:

  1. Aplicação de prova de conhecimento gerais, português, matemática e redação;
  2. Entrevista com psicólogo e membros da Comissão de Seleção
  3. Análise da documentação referente a comprovação de renda
  4. Período probatório de seis meses.

Administração[editar | editar código-fonte]

A Casa do Estudante tem sua administração autônoma, ou seja, é organizada pelos próprios residentes. Sua receita advém da Lei Municipal 8.130/98 que destina 20% valor da confecção das carteiras estudantis de Fortaleza para manutenção de suas atividades.

Referências

  1. ESTADO NOVO E COLABORAÇÃO ESTUDANTIL NA MANUTENÇÃO DA ORDEM SOCIAL E POLÍTICA DE FORTALEZA, p. 4, acesso em 21 de agosto de 2013
  2. Moreira, 2008, p. 23.
  3. Ramalho, 2008, p. 21.
  4. a b IDEIAS E IDEAIS DE JUVENTUDE EM FORTALEZA NOS IDOS DE 1930 E 1940, p. 2, acesso em 21 de agosto de 2013

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Moreira, Afonsina (2006). Juventude da Pátria A(r)mada. O Centro Estudantal Cearense em Fortaleza 2 ed. Fortaleza: Museu do Ceará 
  • Ramalho, Braulio (2002). Foi Assim!. O Movimento Estudantil no Ceará de 1928 a 1968 1 ed. Fortaleza: ABC Editora