Cecília Supico Pinto
Cecília Supico Pinto | |
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Nascimento | 30 de maio de 1921 Lisboa |
Morte | 25 de maio de 2011 |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | política |
Distinções |
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Cecília Maria de Castro Pereira de Carvalho Supico Pinto ComB • GOB (Lisboa, Mártires, 30 de Maio de 1921 — Cascais, 25 de Maio de 2011)[1], conhecida popularmente como Cilinha, foi a criadora e presidente do Movimento Nacional Feminino, uma organização de mulheres que durante a guerra colonial prestou apoio moral e material aos militares portugueses. Era esposa de Luís Supico Pinto, antigo ministro da Economia de Salazar
Família
[editar | editar código-fonte]Era filha de Manuel António do Casal-Ribeiro de Carvalho (Lisboa, 2 de Maio de 1879 - Lisboa, 10 de Julho de 1958), sobrinho paterno do 1.º Visconde de Chanceleiros, neto paterno do 1.º Barão de Chanceleiros e neto materno do 1.º Conde de Casal Ribeiro, e de sua mulher (Lisboa, 15 de Abril de 1920) D. Maria do Carmo van Zeller de Castro Pereira (Sintra, 14 de Outubro de 1894 - Lisboa, 14 de Novembro de 1981), tia materna de Francisco Pinto Balsemão e neta paterna de D. Rodrigo Delfim Pereira.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu no segundo andar do número dez da Rua da Luta, na freguesia dos Mártires, em Lisboa. Foi a primeira de quatro filhas de uma família da alta burguesia financeira. Frequentou a Escola de Enfermagem de S. Vicente de Paula"[2].
No cargo de criadora e presidente do Movimento Nacional Feminino, em 1961, atingiu grande popularidade e uma considerável influência política junto de Oliveira Salazar e das elites do Estado Novo. Visitou as tropas em África e promoveu múltiplas iniciativas mediáticas para angariação de fundos.
A 21 de Julho de 1966 foi feita Comendadora da Ordem de Benemerência e a 5 de Julho de 1968 foi elevada a Grande-Oficial da mesma Ordem.[3]
O Movimento Nacional Feminino foi extinto após a Revolução dos Cravos e com o fim da Guerra Colonial.
Foi publicada em Janeiro de 2008 uma biografia de Cecília Supico Pinto, da autoria de Sílvia Espírito Santo.[4]
Casamento
[editar | editar código-fonte]Casou em Lisboa, em sua casa, freguesia dos Mártires e área da 6.ª Conservatória do Registo Civil, a 4 de Abril de 1945 com Clotário Luís Supico Pinto, então ministro da Economia, de quem não teve descendência. Tiveram por padrinho de casamento Pedro Teotónio Pereira.[5]
Notas
- ↑ Obituário.
- ↑ Fernando Madaíl, Diário de Notícias (9 de Fevereiro de 2008). «Cilinha, 'uma Salazar de saias'». Consultado em 13 de Dezembro de 2018
- ↑ http://www.ordens.presidencia.pt/
- ↑ Sílvia Espírito Santo, Cecília Supico Pinto - O Rosto do Movimento Nacional Feminino. Lisboa : Esfera dos Livros, 2008 (ISBN 9789896260903).
- ↑ «Livro de registos de casamento da 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa (01-01-1945 a 20-05-1945)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. fls. 124 e 124v, assento 123
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Contos Exemplares, de Sophia de Mello Breyner Andresen, cujo conto O Retrato de Mónica é inspirado em Cilinha