Centro Galego de Arte Contemporânea
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Centro Galego de Arte Contemporânea | |
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Edifício do museu, desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza. | |
Tipo | Museu de arte contemporânea |
Inauguração | 1993 |
Página oficial | cgac.xunta.gal |
Geografia | |
País | Espanha |
Cidade | Santiago de Compostela |
Coordenadas | 42° 52′ 57″ N, 8° 32′ 22″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Centro Galego de Arte Contemporânea (CGAC) é um museu com sede em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, que tem como fim fomentar a cultura na Galiza mediante a exibição, deleite e conhecimento das tendências e correntes da criação artística contemporânea.[1]
A instituição
[editar | editar código-fonte]O CGAC criou-se ao amparo do artigo 27.19º do Estatuto de Autonomia de Galiza e mediante o Decreto 308/1989. Foi inaugurado em 1993, com uma exposição antológica de Maruja Mallo, e conta com programação estável desde 1995.
Tem como objetivos e funções principais os seguintes:
- Promover o conhecimento e o acesso do público à arte contemporânea.
- Garantir a proteção, conservação e restauração das obras artísticas que o integram.
- Exibir coleções para sua contemplação e estudo.
- Desenvolver programas de exposições temporárias de arte contemporânea.
- Fomentar o acesso às coleções dos visitantes.
- Configurar um fundo bibliográfico e documental.
- Desenvolver as atividades didáticas respeito aos seus conteúdos.
- Estudo e ditames técnicos que lhes sejam requeridos.
- Formação e aperfeiçoamento de pessoal especializado em arte contemporânea.
- Desenvolver os programas de pesquisa e elaborar e publicar catálogos e monografias.
- Estabelecer relações de cooperação e colaboração com outras instituições.
- Desenvolver ações conjuntas com outras entidades.
Sua coleção de arte contemporânea está composta pelos fundos da Junta da Galiza, pelos fundos que adquiriu o próprio centro, e os procedentes de depósitos ou doações. Destaca-se sua inclusão de obras de artistas galegos em contínuo diálogo com a criação artística do restante do estado e a do âmbito internacional.
Em nossos dias sua regulamentação está dirigida pelos seguintes órgãos reitores:
- O padroado.
- A Direção do Centro.
- A gerência.
A Direção do Centro Galego de Arte Contemporânea foi exercida desde sua fundação pelas seguintes pessoas:
- Antón Pulido Nóvoa.
- Gloria Moure Cao.
- Miguel Fernández-Cid Enríquez.
- A 21 de novembro de 2005, a Conselharia de Cultura e Desporto da Junta da Galiza, apresentou em entrevista coletiva ao novo diretor do CGAC, responsabilidade que se outorga a Manuel Olveira Paz.
Pertence em nossos dias à estrutura orgânica da Conselharia de Cultura e Desporto da Junta da Galiza. Seu horário de funcionamento é de terça-feira a domingo de 11 horas a 20 horas. A entrada é gratuita.
O edifício
[editar | editar código-fonte]Encontra-se no limite da cidade monumental de Santiago de Compostela, em um espaço no qual compartilha vizinhança do convento de São Domingos de Bonaval, onde se encontra o Panteão de Galegos Ilustres e o Museu do Povo Galego. Também a recuperação do parque de São Domingos no espaço contíguo ao Centro Galego de Arte Contemporânea, respeita a distribuição da antiga horta do convento, com a sequência de socalcos, solução para o aproveitamento do desnível do terreno para a utilização agrícola.
Desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira (Matosinhos, 1933), veio resolver a posta em valor de uma parte de Santiago de Compostela degradada uns anos atrás quando se abriu a Rua Valle Inclán, feito que desarticulou o equilíbrio do conjunto histórico da zona.
A construção é respeitosa com o entorno e vem complementar os espaços arquitetônicos gerados pelas fachadas do convento e a Igreja de São Domingos de Bonaval, e ao mesmo tempo, aporta uma nova fachada à nova rua.
A estrutura do seu interior como um grande espaço, onde os jogos de volumes das salas, os pequenos detalhes escultóricos do terraço ou a presença da luz exterior, fazem do conjunto um capricho para que o visitante deguste em cada passo pelo seu interior. Conta com várias salas de exposições permanentes e temporárias, oficinas, auditório, biblioteca, cafeteria como de uso público, e a zona de escritórios de uso dos serviços administrativos do Centro.
Salientar a sala denominada "duplo espaço", entre o piso térreo e a planta de exposição permanente, seu vestíbulo de recepção e distribuição e o terraço. Todas vão surpreendendo o visitante pela singularidade e ao mesmo tempo por se ir conectando umas com as outras, como num mágico labirinto.
Os materiais empregados na construção respeitam os próprios e definidores da cidade de Santiago de Compostela, pedra e vidro nas fachadas, e no interior mármore e madeira. A adequação ao lugar onde se constrói e ao seu clima, junto a correição com o entorno, são as máximas desenvolvidas pelo arquiteto na preparação deste projeto.
Referências
- ↑ «Centro Galego de Arte Contemporánea» (em galego)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Centro Galego de Arte Contemporânea - Página do CGAC (Centro Galego de Arte Contemporânea).
- Entrevista com Manuel Olveira, direto do CGAC