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Chiclete: diferenças entre revisões

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'''Chiclete'''<ref>A palavra é do género masculino no português do Brasil e do feminino em Portugal. De acordo com o dicionário Houaiss, um [[Anexo:Lista de casos de degenerescência de marca|caso de marca registrada que passou a designar um produto genérico]]; termo já dicionarizado.</ref> (do [[Língua náuatle|náuatle]]: ''tziktli'', [[Alfabeto fonético internacional|AFI]]: [ˈtsiktɬi], lit. "coisa grudenta"<ref>{{Citar livro |url=http://books.google.com.br/books?id=VTYBbGybtNEC&pg=PA61&lpg=PA61&dq=tziktli&source=bl&ots=MBGSRLTnwv&sig=WJrJaZ16hItrwHEMWGcNdkbZCMo&hl=en&ei=IjOMSqG6O9WJtgfo-73kBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6#v=onepage&q=tziktli&f=false |título=Spanish Word Histories and Mysteries: English Words That Come from Spanish |editora=American Heritage Dictionaries |página=61 |editor= Houghton Mifflin Harcourt |ano=2007 |isbn=0618910549 |id=9780618910540 |acessodata=19 de agosto de 2009}}</ref>), também conhecido como '''goma de mascar''' ou vulgarmente '''chiclé''' ([[Brasil]]), '''pastilha elástica''' ou simplesmente '''pastilha''' ([[Portugal]]), ou '''chuinga''' ([[Moçambique]] e [[Angola]]) é um tipo de [[confeito]] que é produzido para ser mastigado e não engolido. Tradicionalmente é produzido a partir do [[látex]] de uma árvore denominada [[chicle]], um produto natural, ou a partir de [[borracha sintética]] conhecida como poli-isobutileno, que é uma forma não vulcanizável da borracha butil ([[isopreno]]-[[isobutileno]]) utilizado para câmaras de ar. Às bases da goma comumente são misturados açúcares, corantes e outros temperos, que são liberados no decorrer da mastigação, tornando-as palatáveis e largamente consumíveis.alem de mas o chiclete ajuda a diminui o estresse.


==História==
==História==

Revisão das 13h17min de 2 de abril de 2013

 Nota: Se procura o conjunto de axé, veja Chiclete com Banana.
Chiclete

Chiclete[1] (do náuatle: tziktli, AFI: [ˈtsiktɬi], lit. "coisa grudenta"[2]), também conhecido como goma de mascar ou vulgarmente chiclé (Brasil), pastilha elástica ou simplesmente pastilha (Portugal), ou chuinga (Moçambique e Angola) é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido. Tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural, ou a partir de borracha sintética conhecida como poli-isobutileno, que é uma forma não vulcanizável da borracha butil (isopreno-isobutileno) utilizado para câmaras de ar. Às bases da goma comumente são misturados açúcares, corantes e outros temperos, que são liberados no decorrer da mastigação, tornando-as palatáveis e largamente consumíveis.alem de mas o chiclete ajuda a diminui o estresse.

História

A origem do hábito de mascar chiclete é controversa. Alguns autores afirmam que o hábito de mascar gomas surgiu entre os índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore denominada chicle com a finalidade de estimular a salivação. Outros, que o hábito surgiu entre os Maias, no México, que mascavam uma goma obtida de um látex que escorria de cortes de uma árvore conhecida como Sapota zapotilla, hábito que os Astecas posteriormente assimilaram. Também na Grécia antiga era comum mastigar a resina de uma árvore chamada mastiche para lavar os dentes e eliminar o mau hálito.

Nos anos 60 do século XIX, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de pastilhas elásticas que se tornaram um sucesso. Mais tarde, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor, o que agradou aos seus clientes.

Mulher fazendo bola de chiclete

Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872 quando o norte-americano Thomas Adams, Jr. iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz.

As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da pastilha elástica, não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas. E também para evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas noturnas.

Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de pastilhas.

No Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se em 1945, sendo Natal a primeira cidade brasileira a conhecer o produto, e usá-lo[3].

Muitas escolas não permitem o consumo de chiclete durante as aulas, porque acreditam que o consumo desvia a concentração dos alunos, dificulta a leitura e pelo receio de que os alunos dispensem a goma em lugares indevidos.Um motivo bem simples também é o barulho , o desvio do aluno da aula.[4]

Proibição nacional em Singapura

Em Singapura, é proibida a venda de chiclete de todas as formas, e quem violar essa lei pode ser detido.[5]

Referências

  1. A palavra é do género masculino no português do Brasil e do feminino em Portugal. De acordo com o dicionário Houaiss, um caso de marca registrada que passou a designar um produto genérico; termo já dicionarizado.
  2. Houghton Mifflin Harcourt, ed. (2007). Spanish Word Histories and Mysteries: English Words That Come from Spanish. [S.l.]: American Heritage Dictionaries. p. 61. ISBN 0618910549. 9780618910540. Consultado em 19 de agosto de 2009 
  3. «História». Natal-Brazil.com 
  4. «Proibição de chiclete em escolas» 
  5. «Chiclete e cigarro podem dar cadeia em Cingapura» 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Chiclete