Clóris

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 Nota: Se procura uma filha de Níobe e Anfião, e esposa de Neleu, veja Clóris (filha de Anfião).
Zéfiro agarra Clóris e esta se transforma em Flora, na visão de Botticelli da Alegoria da Primavera.

Clóris (do grego "Khloris" ou Χλωρίς, de "Khloros" ou χλωρός - significando verde-claro, verde-pálido, pálido ou fresco) na mitologia grega, era a deusa da primavera, que presidia à formação dos brotos e das flores, e da qual o vento do inverno - Bóreas, que vem do norte - e o vento primaveril - Zéfiro, do oeste, tornaram-se amantes e rivais; havendo ela escolhido ao último, dele tornou-se esposa fiel.[1]

Era a uma das Horas, sendo Clóris o seu título, e equivalia à romana Flora.[1]

Clóris era uma ninfa dos campos, até que, em uma primavera, ela foi raptada pelo deus-vento Zéfiro, depois que Bóreas, irmão de Zéfiro, havia raptado a filha de Erecteu.[2][Nota 1]

Segundo Ovídio, usando palavras atribuídas à própria Clóris, seu nome romano, Flora, é uma versão corrompida do nome grego Clóris.[2]


Notas e referências

Notas

  1. A filha de Erecteu raptada por Bóreas se chamava Orítia

Referências

  1. a b Alexander S. Murray (1997). Quién es Quién en la Mitología. [S.l.]: M.E. Editora, Madri. p. 78;102. ISBN 84-495-0421-X 
  2. a b Ovídio, Fasti, Livro V, 193-228
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