Comércio eletrônico: diferenças entre revisões

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{{PBPE|Comércio eletrônico|comércio electrónico}} ou '''''e-commerce''''', ou '''venda não presencial''' que se estende até venda por telemarketing ou ainda '''comércio virtual''', é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um [[computador]].
{{PBPE|Comércio eletrônico|comércio electrónico}} ou '''''e-commerce''''', ou '''venda não presencial''' que se estende até venda por telemarketing ou ainda '''comércio virtual''', é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um [[computador]].
Eu quero tchu, eu quero tcha , eu quero tchu tcha tchu tchua tchu tcha, tchu tcha tchu tchua tchu tcha !


Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações ([[B2B]]) ou entre estas e indivíduos ([[B2C]]), ou entre indivíduos ([[C2C]]), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.
Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações ([[B2B]]) ou entre estas e indivíduos ([[B2C]]), ou entre indivíduos ([[C2C]]), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.

Revisão das 12h47min de 14 de setembro de 2012

Comércio eletrônico (português brasileiro) ou comércio electrónico (português europeu) ou e-commerce, ou venda não presencial que se estende até venda por telemarketing ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador. Eu quero tchu, eu quero tcha , eu quero tchu tcha tchu tchua tchu tcha, tchu tcha tchu tchua tchu tcha !

Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações (B2B) ou entre estas e indivíduos (B2C), ou entre indivíduos (C2C), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.

O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve pesquisa,desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte.

Através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, o comércio eletrônico incrementa eficientemente as comunicações de negócio, para expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio.

No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos como CDs, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.

Histórico

O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas mandassem documentos comerciais como ordem de compras e contas eletronicamente. O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de CE. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet. No final de 2000, várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World Wide Web. Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico. No Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo depois da internet comercial. Entre as empresas pioneiras nas vendas online, destaca-se Livraria Cultura, Grupo Pão de Açucar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Booknet, esta última foi comprada por um grupo de investidores e mudou o nome para Submarino (empresa). O crescimento no número de compradores online sempre esteve diretamente relacionado ao aumento das velocidades de conexão. Quanto mais rápida a largura de banda, maior a probabilidade das pessoas comprarem pela Internet, uma vez que a experiência de navegação fica mais agradável, mantendo as pessoas navegando por mais tempo e por mais páginas. Além disso, as lojas virtuais podem explorar funcionalidades tais como provadores virtuais, vídeos e fotos em alta definição, para aumentar a conversão de suas vendas.

Modelo Integrado do comércio eletrônico

O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial. Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios estratégicos e contribuições para o sucesso das organizações:

  • Políticas e regras públicas: Estão relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;
  • Políticas e padrões técnicos: Estão relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de informações;
  • Infovia Pública: É a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de informações.
  • Aplicações e Serviços Genéricos: são aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos, salas virtuais, algoritmos e softwares de criptografia;
  • Aplicações de Comércio Eletrônico: São aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização ou grupo delas.

Vantagens do e-commerce para empresas

A sua rede de loja(s), negócio esta disponível 24 horas * 7 dias por semana;

Possibilidade de desconto maior no produto tendo em vista o custo de contratação de vendedores e sem repasse de comissões aos mesmos;

Você não precisa alugar uma loja física e investir em decoração, vitrines, segurança e saneamento;

Reduzida probabilidade de erros de interpretação no circuito com o cliente , e mesmo com o fornecedor;

Poupança nos custos associados com o cliente e com o fornecedor;

Baixo tempo de entregas das encomendas;

Facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro;

A vantagem competitiva das grandes empresas para as pequenas é menor. Um eficiente e atractivo portal de compras na Internet não necessita de um elevado investimento financeiro. O cliente escolhe por quem lhe dá mais confiança e melhor serviço;

Procedimentos associados as compras bastante céleres, permitindo as empresas diminuir o tempo médio de recebimento, melhorando o seu cashflow;

Facilidade processamento de dados transmitido pelo CRM, como por exemplos preferências e forma de pagamento dos clientes, assim como permite a antecipação da evolução das tendências do mercado;

Contacto permanente com todas as entidades intervenientes no processo, as interacção são mais rápidas, diminuindo os custos relacionados com a comunicação.

Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de consumos;

Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios sobre os produtos mais visualizados, áreas mais navegadas;

Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções

Futuro do E-Commerce

O e-commerce nunca sofreu uma grande mudança, mas nos últimos anos vemos a chegada de novas tecnologias que estão dando "asas a imaginação" de muitos marketeiros de plantão, com isso temos a aparição de novas modalidades no e-commerce:

  • M-Commerce - Mobile Commerce

Comércio Eletronico Móvel está cada vez mais se tornando uma realidade. Segundo a ABI Research americana, vamos fechar 2010 com 2.4 bilhões de dólares em vendas no varejo via celular. Já existem previsões de que em 2012 o celular irá superar o PC como o principal gadget de acesso a internet . Existe a previsão de que tudo será resolvido através do celular, e as vendas no varejo não serão exceção.

  • F-Commerce - Facebook Commerce

O crescimento vertiginoso do número de usuários do Facebook despertou o interesse das empresas em estarem presentes nesse canal. É possível criar uma loja virtual dentro do Facebook usando aplicativos de ecommerce. Há vários no mercado a custos bem acessíveis. Esses aplicativos funcionam como uma vitrine de produtos dentro do Facebook. Quando alguem clica no botão comprar, é direcionado para a página do produto, na loja virtual.

  • T-Commerce - Television Commerce

Dada a presença massiva da Televisão no Brasil e os avanços do Ginga, a plataforma de Televisão Digital Interativa do SBTVD, em breve as compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das principais características desta forma de e-commerce é a redução do tempo entre o anúncio e uma venda, o que deverá aumentar ainda mais os números do e-commerce no país. Em 2016 o sinal de TV analógica (como conhecemos) no Brasil deve ser desligado e a maioria das TVs - hoje presentes em mais de 90% dos lares brasileiros - deverá contar com recursos de interatividade que permitirão o T-commerce.

  • S-Commerce - Social Commerce

Redes sociais são a verdadeira febre do momento na internet. E como todo bom "marketeiro" não pode deixar essa possibilidade passar, grandes redes de e-commerce já começam a usá-las como ferramenta de marketing viral, atingindo diretamente seus clientes. As empresas estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de atendimento, uma vez que a voz dos consumidoras ganha cada vez mais força com as redes sociais[1]. Consumidores insatisfeitos já conseguem arranhar a imagem de empresas que não resolveram seu problema, compartilhando suas experiências negativas com suas redes de amigos e parentes e até mesmo postando vídeos com depoimentos.

  • Compra coletiva

É quando um grupo de consumidores se reúnem e usam uma velha regra de ouro, não há melhor tatica que agrupar varias pessoas para PeixeUrbano e ClickON] sendo que além deles, existem buscadores que indexam ofertas de sites de compra coletiva diariamente, como Bigudinho, Dia de Feira, NossoDesconto e SaveME.

  • Lojas Virtuais Privadas

Isso ainda está "engatinhando" no Brasil, mas teve um grande crescimento no EUA em 2009. Quando uma grande loja virtual decide queimar seus estoques, está precisa fazer de uma maneira mais privada criando sites fechados onde somente um grupo seleto de usuários de seu site aberto tem a possibilidade de acessar.

  • Produtos Virtuais

Hoje já uma realidade. Grandes lojas como Saraiva e Submarino já oferecem produtos virtuais como filmes, jogos, softwares, livros entre outros. Cada vez mais se torna uma forma prática de ecommerce, tanto para o comprador (este não se preocupa em perder um livro, ou estragar um DVD, pois tudo é digital e pode ser feito download a qualquer momento após a compra) como para o venderdor (este não precisa de estoque por exemplo). E com a chegada do Kindle e principalemente do IPad vemos que esse será um dos pontos fortes do e-commerce nos próximos anos.

  • Tecnologias Alternativas de Pagamento

O e-commerce não pode se restringir apenas em boletos bancários ou cartões de crédito. Quantos mais alternativas de pagamento melhor. Temos o caso do PayPal que é uma forma segura e cada vez mais utilizada como opção de pagamento. Novas tecnologias podem surgir e com isso aumentar mais ainda a abrangência do e-commerce.

  • Web 3.0

Sendo a atividade com maior crescimento a nível mundial, o Comércio Eletrónico tem na Web 3.0, também designada de “Web da Semântica”, mais uma oportunidade de desenvolvimento da sua ação. A diferente obtenção de dados em função do usuário é um desafio ao qual o marketing digital tem que responder.

A importância do uso desta ferramenta é realçada pelos dados do estudo sobre os hábitos de consumo online na Europa, divulgado pela ACEPI[2], onde 96% dos utilizadores de internet europeus afirmam basear as suas compras em pesquisas online.

Portugal

No final de 2010, foram efectuadas compras de bens e serviços no valor de 3,2 mil milhões de euros por dois milhões de internautas portugueses. O cabaz de compras consistia na sua maioria de livros, discos, informática e telemóveis, vestuário e alimentação.[3]

Brasil

Mais de 21 milhões de pessoas acessaram uma loja online em 2009, um número de expressão, mesmo levando em conta que dos 21 somente 12 milhões efetuaram uma compra (muitos ainda utilizam sites de loja para fazerem pesquisas de preços)[4]. E por que isso? De acordo com uma pesquisa feita pelo Datapopular mostrou que 61% dos internautas de baixa renda costumam conferir os produtos em lojas físicas antes de fechar a transação pela internet, ou tem medo de cometerem um erro no momento da compra e não encontram garantias nos varejistas virtuais atualmente, que façam eles transitarem da compra em loja física para a virtual. A insegurança ainda é um obstáculo que o e-commerce esbarra quando se trata do brasileiro de menor poder aquisitivo. Mesmo assim o Brasil é o segundo país com maior índice de preocupação com transações financeiras on-line, ficando atrás apenas da Alemanha, e a frente de grandes potências econômicas como o USA em estudo foi feito pela Unisys. Em uma escala de 0 a 300, onde 0 representa a não preocupação com a segurança e 300 preocupação elevada, o Brasil obteve 146 pontos (Alemanha ficou com 156 e o México, terceiro lugar, com 141).

No final de 2010, houve um recorde na vendas de produtos online, mais de 35% de crescimento em relação ao ano anterior.

Modelos de loja virtual

Podemos categorizar as lojas virtuais em 3 modelos:

  • Loja de aluguel

É a loja virtual do tipo "contrate online e saia vendendo". São os modelos mais populares e normalmente voltados para micro e pequenas empresas, com custos normalmente acessíveis e cobranças mensais. Lojas deste modelo costumam ser muito pouco customizáveis.

  • Loja de plataforma proprietária

Diferente da loja de aluguel, o processo de compra de uma loja proprietária é mais consultivo e ela normalmente é customizada às necessidades do cliente, o que justifica custos e prazos maiores de implantação e uma manutenção geralmente mais cara. Desde que se contrate um fornecedor de confiança, é o modelo ideal para quem quer crescer no ecommerce.

  • Loja de plataforma aberta

Plataformas abertas são sistemas prontos de loja virtual de código aberto (open source) e gratuitos, os quais desenvolvedores e agências digitais podem utilizar para construir uma nova loja virtual. Os custos, neste caso, estão normalmente na customização e na hospedagem da loja, embora os modelos de contratação sejam os mais variado e vão depender do desenvolvedor que será contratado.

É muito comum freelancers adotarem estas plataformas, mas há muitos fornecedores de ecommerce sérios que desistiram de oferecer plataformas proprietárias e se especializaram em plataformas abertas.

Referências

  1. «O Quinto Poder está nas mãos dos consumidores». Akatu. 07 de Novembro de 2009. Consultado em 09 de Julho de 2011  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  2. «Estudo Mediascope/ACEPI 2012». Consultado em 23 de julho de 2012 
  3. «Compras pela internet batem recorde em Portugal». Ciência Hoje. 13 de Dezembro de 2010. Consultado em 15 de Dezembro de 2010 
  4. http://blog.ikeda.com.br/

Ver também

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