Combustível fóssil: diferenças entre revisões

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A [[Origem inorgânica do petróleo|teoria abiogênica]] (origem inorgânica do petróleo), por outro lado, defende que os [[hidrocarboneto]]s foram formados juntos com a [[Terra]], no processo de acreção planetária.
A [[Origem inorgânica do petróleo|teoria abiogênica]] (origem inorgânica do petróleo), por outro lado, defende que os [[hidrocarboneto]]s foram formados juntos com a [[Terra]], no processo de acreção planetária.
A ines santos e boa!!!!!!!!!!!


== Os combustíveis fósseis são [[Recursos não-renováveis|recursos naturais não renováveis]] ==
== Os combustíveis fósseis são [[Recursos não-renováveis|recursos naturais não renováveis]] ==

Revisão das 15h08min de 23 de maio de 2013

Carvão, fóssil vegetal, cada vez menos usado.

Combustível fóssil ou, mais corretamente, combustível mineral, é um grupo de substâncias formadas de compostos de carbono, usados para alimentar a combustão. São usados como combustíveis, o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.

Origem

A teoria biogênica do petróleo sugere que o petróleo extraído da crosta terrestre teria origem comum ao carvão mineral, já que o mesmo também é encontrado soterrado, tendo sido gerados em função do efeito de fossilização de animais e plantas, provocado pela ação de pressão e temperatura muito altas geradas há milhões de anos no processo de soterramento de material orgânico que por algum motivo não entrou na cadeia alimentar antes ou quando foi enterrado.

A teoria abiogênica (origem inorgânica do petróleo), por outro lado, defende que os hidrocarbonetos foram formados juntos com a Terra, no processo de acreção planetária. A ines santos e boa!!!!!!!!!!!

Os combustíveis fósseis são recursos naturais não renováveis

Os combustíveis fósseis são possivelmente formados pela decomposição de matéria orgânica, através de um processo que leva milhares de anos. E por este motivo, não são renováveis ao longo da escala de tempo humana, ainda que ao longo de uma escala de tempo geológica esses combustíveis continuem a ser formados pela natureza. O carvão mineral, os derivados do petróleo (tais como a gasolina, óleo diesel, óleo combustível, o GLP - ou gás de cozinha -, entre outros) e ainda, o gás natural, são os combustíveis fósseis mais utilizados e mais conhecidos.

O carvão mineral pôs em movimento, durante décadas, veículos como as locomotivas, chamadas no Brasil de "Marias-fumaça" e navios a vapor. Atualmente, o carvão mineral garante o funcionamento de usinas termoelétricas.

Um grande problema desses combustíveis é o fato de serem finitos, o que faz com que a dependência energética a partir deles seja um problema quando esses recursos acabarem, embora de acordo com as teorias abiogênicas os combustíveis minerais são muito abundantes. Por isso o interesse em energias renováveis é crescente. Outro problema é que, com a queima de combustíveis minerais, são produzidos gases que produzem o efeito estufa, como o gás carbônico e libertados metais pesados, como por exemplo o mercúrio.

Combustível

Uma refinaria petroquímica em Grangemouth, Escócia, Reino Unido

Os combustíveis fósseis . são de grande importância, pois eles podem ser queimados (oxidação para dióxido de carbono e água), produzindo quantidades significativas de energia por unidade de peso. O uso do carvão como combustível é anterior à história registrada. O carvão foi usado para alimentar fornos para a fusão de minério de metal. Hidrocarbonetos semi-sólidos encontrados em fendas também foram queimados nos tempos antigos,[1] mas esses materiais foram usados principalmente para impermeabilização e embalsamamento.[2]

A exploração comercial do petróleo, em grande parte como um substituto para os óleos de origem animal (particularmente óleo de baleia), para uso em lâmpadas de óleo, começou no século XIX.[3]

O gás natural, outrora queimado como um subproduto desnecessário na produção de petróleo, agora é considerado um recurso muito valioso.[4]

O petróleo bruto pesado, que é muito mais viscoso do que o petróleo bruto convencional, e a areia betuminosa, onde o betume é encontrado misturado com areia e argila, são cada vez mais importantes como fontes de combustível fóssil.[5] O xisto betuminoso e materiais semelhantes são rochas sedimentares que contêm querogênio, uma mistura complexa de compostos orgânicos de alto peso molecular, que produzem combustível sintético quando aquecidos (pirolisados). Estes materiais ainda deverão ser explorados comercialmente.[6] Estes combustíveis podem ser empregados em motores de combustão interna, usinas de combustíveis fósseis e outros usos.

Antes da segunda metade do século XVIII, moinhos de vento e de água forneciam a energia necessária para indústrias tais como moer farinha, serrar madeira ou bombear água, e a queima de madeira ou turfa fornecia calor interno. O uso em larga escala de combustíveis fósseis, inicialmente o carvão e depois o petróleo, para fazer funcionar o motor a vapor permitiu a Revolução Industrial. Ao mesmo tempo, a iluminação a gás usando o gás natural ou gás de cidade começava a ter ampla utilização. A invenção do motor de combustão interna e seu uso em automóveis e caminhões aumentou muito a procura de gasolina e óleo diesel, ambos feitos a partir de combustíveis fósseis. Outras formas de transporte, por ferrovias e aeronaves, também necessitam de combustíveis fósseis. O outro uso importante para os combustíveis fósseis está na geração de eletricidade e como matéria-prima para a indústria petroquímica. O alcatrão, uma sobra de extração de petróleo, é usado na construção de estradas.

LKHBYK

O preço dos combustíveis fósseis sobe em proporcionalidade inversa à sua quantidade disponível para venda, ou seja, quanto mais escasseiam, mais elevado é o seu preço.

A economia mundial está tão dependente deles que o simples aumento do preço do barril de petróleo (que é o mais explorado para fins energéticos) influencia fortemente as bolsas de valores.

O aumento do controle e do uso, por parte do Homem, da energia contida nesses combustíveis fósseis foi determinante para as transformações econômicas, sociais, tecnológicas - e infelizmente ambientais - que vêm ocorrendo desde a Revolução Industrial.

Pelo aumento do preço dos combustíveis fósseis e da poluição ambiental, o mundo está a procurar soluções energéticas alternativas (como os biocombustíveis, a eletricidade e o hidrogênio). Até 2020 a União Europeia prevê aumentar para 10% a percentagem de energias renováveis utilizadas nos transportes rodoviários. [7]

Industrialização

Dentre as consequências ambientais do processo de industrialização e do inerente e progressivo consumo de combustíveis fósseis - leia-se energia -, destaca-se o aumento da contaminação do ar por gases e material particulado, provenientes da queima destes combustíveis, gerando uma série de impactos locais sobre a saúde humana. Outros gases causam impactos em regiões diferentes dos pontos a partir dos quais são emitidos, como é o caso da chuva ácida.

A mudança global do clima é um outro problema ambiental, porém bastante mais complexo e que traz consequências nefastas. Este problema vem sendo causado pela intensificação do efeito estufa que, por sua vez, está relacionada ao aumento da concentração, na atmosfera da Terra, de gases que possuem características específicas. Estes gases permitem a entrada da luz solar, mas impedem que parte do calor gerado durante a irradiação volte para o espaço. Este processo de aprisionamento do calor é análogo ao que ocorre em uma estufa - daí o nome atribuído a esse fenômeno e também aos gases que possuem essa propriedade de aprisionamento parcial de calor, chamados de gases do efeito estufa (GEE), dentre os quais destaca-se o dióxido de carbono (CO2).

É importante notar que o dióxido de carbono, bem como os outros GEE em geral (vapor d'água, por exemplo), não causam, em absoluto, nenhum dano à saúde e não "sujam" o meio ambiente. Seria incorreto classificar estes gases como poluentes, já que os mesmos não possuem as duas características básicas de um poluente segundo a definição tradicional do termo (ideia de dano à saúde ou sujeira). Todavia, novas definições de poluição, mais técnicas e abrangentes, fizeram-se necessárias e surgiram ao longo da última década, fazendo com que os gases de efeito estufa fossem classificados como poluentes.

Referências

  1. «Encyclopædia Britannica, use of oil seeps in accient times». Consultado em 9 de setembro de 2007 
  2. Bilkadi, Zayn (1992). «BULLS FROM THE SEA : Ancient Oil Industries». Aramco World. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2007 |arquivourl= requer |url= (ajuda) 
  3. Ball, Max W.; Douglas Ball, Daniel S. Turner (1965). This Fascinating Oil Business. Indianapolis: Bobbs-Merrill. ISBN 0-672-50829-X 
  4. Kaldany, Rashad, Director Oil, Gas, Mining and Chemicals Dept, World Bank (13 de dezembro de 2006). Global Gas Flaring Reduction: A Time for Action! (PDF). Global Forum on Flaring & Gas Utilization. Paris. Consultado em 9 de setembro de 2007 
  5. «Oil Sands Global Market Potential 2007». Consultado em 9 de setembro de 2007 
  6. «US Department of Energy plans for oil shale development». Consultado em 9 de setembro de 2007. Arquivado do original em 13 de agosto de 2007 
  7. Parlamento Europeu: Que energia para os automóveis?