Conjuntivite gonocócica

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Um olho humano enfermo pela conjuntivite gonocócica.

Conjuntivite gonocócica é uma doença sexualmente transmissível. Afeta mais os recém-nascidos pois a contraem da mãe, decorrente de uma infecção gonocócica da conjuntiva da mãe durante a passagem através do canal de parto.[1]

Por essa razão, muitos países exigem a aplicação de colírios geralmente de nitrato de prata, de iodopovidona ou de uma pomada com antibiótico por exemplo a eritromicina em todos os recém-nascidos, para matar as bactérias causadoras da conjuntivite gonocócica (como a Neisseria gonorrhoeae)

Os adultos podem contrair conjuntivite gonocócica durante a atividade sexual quando, por exemplo, o sêmen infectado entra no olho.

Em geral, somente um olho é afetado. Entre 12 e 48 horas após o início da infecção, o olho torna-se hiperemiado (inchado) e doloroso, com formação intensa de pus ou purulência e uma espécie de areia nos olhos

Quando não tratada, pode ocorrer a formação de úlceras de córnea, a formação de um abcesso e posterior perfuração do globo ocular ou inclusive a cegueira.

Comprimidos, injeções ou colírios com antibióticos podem curar a conjuntivite gonocócica.

Como em qualquer doença do tipo, sempre é recomendável o monitoramento médico urologista e em alguns casos um oftalmologista.

Nunca se deve usar medicamentos sem a devida prescrição médica e sua assessoria, o que poderia levar à sérias consequências.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ribeiro, Maria Teresa Santos (2016). «ESTUDO DE CASO: CONJUNTIVITE GONOCÓCICA NEONATAL». Revista UNIPLAC. 4 (1)