Corporação Musical Marcos Vedovello

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Corporação Musical Marcos vedovello-Mogi Guaçu

Corporação Musical Marcos Vedovello é de uma corporação musical em Mogi Guaçu formada pela iniciativa popular de um grupo de pessoas que elegeram essa modalidade artística como forma de promover a integração social, o lazer e o desenvolvimento cultural da cidade.

História[editar | editar código-fonte]

A corporação musical guaçuana teve origem em 25 de março de 1920, através do pároco Jaime Nogueira, ele notou que para alegrar suas quermesses e festas faltava uma apresentação musical. Com o apoio do então prefeito Capitão Agenor de Carvalho, começou a reunir músicos que existiam na cidade e região, assim, em 25 de março de 1920 foi fundada a Corporação Musical “15 de novembro”[1], com seu primeiro regente sendo o Maestro Sebastião Patrício da Luz, conhecido como “Tango”. Os ensaios eram feitos no salão paroquial, este fato originou a construção de um coreto em estilo Inglês, no centro da praça matriz.

O padre transferiu a direção da corporação musical para o Sr. Marcos Vedovello, e sua regência para o Guaçuano Evaristo Capussoni, a corporação passou a chamar “Carlos Gomes”, em homenagem ao grande músico patrício. Marcos Vedovello veio a falecer em 1947, assumindo assim a regência seu filho o Maestro Geraldo Vedovello. Então a população decidiu homenagear Marcos Vedovello, fazendo um abaixo-assinado sugerindo a mudança de nome da corporação para o nome de seu ex-presidente, fato que teve aprovação imediata.[2]

A banda musical se apresentava religiosamente a noite todos os finais de semana no coreto da praça. A frequência das pessoas nesse ritual era incrível, e as vezes não havia espaços para todos. Então aguardava-se na rua que contornava a praça um momento oportuno para adentrar.

Em 1970 a corporação musical participou de um concurso de bandas disputando com outras cidades da região. Sob aplausos dos populares que enchiam as ruas, usando seu uniforme de gala a banda desfilou com o ritmo vivo da bela marcha alemã “Velhos Camaradas”.[3]

A seguir sob a regência do maestro, foram executados o Dobrado “Silvio Romero”, de Silvio Camargo e o Pot-pourri do Trovador de Giuseppe Verdi. Os aplausos traduziam o sucesso e antecediam o resultado de campeã, deixando para trás prestigiosas concorrentes consideradas favoritas.[4]Atualmente a Corporação desenvolve vários projetos espalhados pela cidade, usa a atividade musical como forma de integrar os jovens à sociedade e tem os seguintes objetivos:[5][6]

  1. Dar a oportunidade a todas as crianças e jovens, incluindo portadores de necessidades especiais a aprender música;
  2. Resgatar a cidadania e o patriotismo;
  3. Integração de artes como a música e a dança;
  4. Descentralização dos trabalhos da Corporação Musical

Referências

  1. POMPEU, Antonio Carlos Lima. Livro: Meus tempos no Guaçu. pág. 77 a 84 Editora Premio, 2004.
  2. Marcos Vedovello. «Corporação Marcos Vedovello». Consultado em 14 de outubro de 2014 
  3. © STAMMTISCH. «ALTE KAMERADEN (VELHOS CAMARADAS)». Consultado em 14 de outubro de 2014 [ligação inativa]
  4. Banda Sinfônica Jovem. «guacunoticias». Consultado em 14 de outubro de 2014. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  5. portalmogiguacu. «Projeto "Sementeira"». Consultado em 14 de outubro de 2014. Arquivado do original em 24 de outubro de 2014 
  6. clicdanoticia. «Mogi Guaçu-Sinfônica». Consultado em 15 de outubro de 2014. Arquivado do original em 3 de março de 2016