Crise ecológica

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Uma crise ecológica ou crise ambiental é um conceito da ecologia definido como quando o ambiente de uma espécie ou/e de uma população passa por mudanças críticas que desestabilizam sua continuidade e cujo impacto no restante do ecossistema considerado altera definitivamente os recursos deste ecossistema ou a resiliência dessa espécie.[1]

Existem muitas causas possíveis para uma crise deste nível, como: fator abiótico, pressão de predação ou superpopulação. Em qualquer um desses casos, há uma degradação da qualidade do meio ambiente em relação às necessidades das espécies que o habitam. Crises ecológicas são conhecidas, entre outras coisas, como extinções em massa, sejam globais, como a extinção do Permiano-Triássico, ou locais como o empobrecimento do lago Victoria após a introdução da perca-do-nilo.

Nas últimas décadas, os impactos causados pelas atividades da espécie humana tem tido considerável na atual crise ecológica no planeta. Existem quatro causas principais do atual colapso da biodiversidade: a destruição e a poluição de habitats; a superexploração dos recursos naturais; a disseminação descontrolada de espécies em todo o planeta (algumas se tornando espécies invasoras); e, finalmente, as mudanças climáticas.[2]

Referências

  1. «The macroecology and macroevolution of plant species at risk» (em inglês) 
  2. Gilles Bœuf (2014). Collège de France, ed. La biodiversité, de l’océan à la cité. [S.l.: s.n.] .
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