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Crotalus enyo

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Crotalus enyo
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Crotalus
Espécies:
C. enyo
Nome binomial
Crotalus enyo
(Cope, 1861)
Sinónimos
  • Caudisona enyo Cope, 1861
  • Crotalus enyo – Cope, 1875
  • [Crotalus oreganus] var. enyoGarman, 1884
  • Crotalus tigris (part) – Boulenger, 1896
  • Crotalus confluentus enyoAmaral, 1929
  • Crotalus enyo enyoLowe & Norris, 1954
  • Crotalus enyo – Beaman & Grismer, 1994[2]
Nomes comuns: cascavel-de-baja-california,[3]

Crotalus enyo é uma espécie de víbora venenosa nativa da costa e ilhas do noroeste do México. São recohecidas actualmente três subespécies, incluindo a subespécie nominal aqui descrita.[4]

O comprimento máximo reportado para esta espécie é 89.8 cm (Klauber, 1972).[3] É sexualmente dimórfica, sendo os machos geralmente maiores do que as fêmeas.[5] A cabeça é bastante pequena e estreita, enquanto que os olhos são proporcionalmente grandes.[3]

Distribuição geográfica

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No noroeste do México pode ser encontrada na Península de Baja California, desde aproximadamente Río San Telmo na costa oeste e a ilha Angel de La Guarda na costa do golfo, para sul até Cabo San Lucas. É também encontrada no Golfo da Califórnia nas ilhas de San Marcos, Carmen, San José, San Francisco, Partida del Sur, Espíritu Santo e Cerralvo. Ao largo da costa do Pacífico, é também encontrada na ilha de Santa Margarita. A localidade tipo é "Cabo San Lucas, Baja California Sur".[2]

Prefere o deserto, mas na parte noroeste da sua zona de distribuição, pode ser encontrada em terrenos de chaparral, enquanto na região do cabo (Serra de San Lázaro), ocorre em floresta decídua tropical e de pinheiro-carvalho. Pode ser encontrada em áreas rochosas com arbustos espinhosos e cactos, e por vezes também em dunas de areia. É frequentemente atraída a habitações humanas, onde pode ser encontrada em pilhas de materiais.[3]

Conservation status

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Esta espécie está classificada como Pouco Preocupante na Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas (v3.1, 2001).[1] As espécies assim classificadas apresentam ampla distribuição geográfica, grande população estimada ou não é provável que estejam a sofrer um declínio suficientemente rápido para ser classificadas numa categoria de maior ameaça. A tendência populacional era estável quando foi avaliada em 2007.[6]

Alimentação

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As serpentes desta espécie, independentemente do seu tamanho, comem pequenos roedores, lagartos e centopeias. Este modo de alimentação contrasta com o de muitas espécies de cascavel as quais se alimentam quase exclusivamente de lagartos na sua fase juvenil, passando a alimentar-se de mamíferos quando adultas. No caso de C. enyo, as serpentes pequenas comem lagartos mais frequentemente do que as de maior tamanho, e as de maior tamanho comem mamíferos mais frequentemente do que as de menor tamanho. Os adultos também se alimentam de grande centopeias do género Scolopendra.[5]

Espécimes em cativeiro produzem ninhadas de dois a sete juvenis. Existem relatos de espécimes recém-nascidos com comprimentos entre os 20.6 e os 22.3 cm. Grismer (2002) relatou haver encontrado neonatos em estado selvagem entre finais de julho e meados de outrubro, o que indicaria que esta espécie acasala durante a primavera e dá à luz durante o verão e início do outono.[3]

Subespécies[4] Autor[4] Nome comum[7] Distribuição geográfica[3]
C. e. cerralvensis Cliff, 1954 Cascavel-da-ilha-de-cerralvo Ilha de Cerralvo no Golfo da Califórnia
C. e. enyo (Cope, 1861) Cascavel-da-baixa-califórnia Baja California, México, desde El Rosario para sul ao longo da península
C. e. furvus Lowe & Norris, 1954 Cascavel-de-rosario Baja California, México, desde Río San Telmo para sul até próximo de El Rosario

As três subespécies actuais foram reconhecidas por Beaman e Grismer (1994) na sua revisão, mas os mesmos autores indicaram que C. e. furvus não deveria ser considerada uma subespécies separada, e que C. e. cerralvensis deveria melhor ser considerada como uma espécie distinta.[2]

Referências

  1. a b Hollingsworth, B.; Frost, D.R. (2007). «Crotalus enyo». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2007: e.T64316A12765256. doi:10.2305/IUCN.UK.2007.RLTS.T64316A12765256.enAcessível livremente. Consultado em 20 de novembro de 2021 
  2. a b c McDiarmid RW, Campbell JA, Touré T. 1999. Snake Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, vol. 1. Herpetologists' League. 511 pp. ISBN 1-893777-00-6 (series). ISBN 1-893777-01-4 (volume).
  3. a b c d e f Campbell JA, Lamar WW. 2004. The Venomous Reptiles of the Western Hemisphere. Comstock Publishing Associates, Ithaca and London. 870 pp. 1500 plates. ISBN 0-8014-4141-2.
  4. a b c «Crotalus enyo» (em inglês). ITIS (www.itis.gov). Consultado em 9 de fevereiro de 2007 
  5. a b Diet of the Baja California Rattlesnake, Crotalus enyo (Viperidae)[ligação inativa] at APT-Online Arquivado em 26 de abril de 2006, no Wayback Machine.. Accessed 9 February 2007.
  6. «2001 IUCN Red List Categories and Criteria version 3.1». IUCN Red List. Consultado em 7 de julho de 2017 
  7. Klauber LM. 1997. Rattlesnakes: Their Habitats, Life Histories, and Influence on Mankind. Second Edition. First published in 1956, 1972. University of California Press, Berkeley. ISBN 0-520-21056-5.

Ligações externas

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