Abricó-de-macaco
Abricó-de-macaco | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Couroupita guianensis Aubl. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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O abricó-de-macaco (Couroupita guianensis Aubl.; Lecythidaceae), também conhecido pelos nomes populares castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, macacarecuia, maracarecuia, amêndoa-dos-andes, amendoeira-dos-andes e coco-da-índia, é uma espécie de árvore originária da Amazônia que tem frutos redondos que pendem em cachos e flores exuberantes. É bastante usada em paisagismo urbano e em fazendas. Possui altura média entre 8 e 15 metros, fruto tipo baga, grande e redondo, e suas flores, muito perfumadas, saem diretamente do tronco.[2]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Abricó" se originou do francês abricot. "Castanha" se originou do grego kástanon, através do latim nux castanea, "noz de castanheiro". "Cuia" se originou do tupi ku'ya. "Amêndoa" e "amendoeira" se originaram do grego amygdále, através do latim amygdala.[2]
O seu nome científico, Couroupita guianensis, foi dado pelo Botânico francês Jean Baptiste Christophore Fusée Aublet em 1755.[3] É conhecida pelo nome vulgar cannonball tree, numa referência aos enormes frutos esféricos.[4]
Ocorrência
[editar | editar código-fonte]Nas Américas do Sul e Central, em regiões tropicais, incluindo toda a Amazônia, na mata semidecídua de terras baixas, em margens inundáveis. Nativa em: Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá (onde está em perigo crítico), Peru, Suriname, Venezuela.
É amplamente cultivada fora de sua abrangência nativa. Na foto abaixo, tronco da árvore no Jardim Botânico do Rio de Janeiro com os frutos aparentes.
Referências
- ↑ «Lecythidaceae» (em inglês, espanhol, e português). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 2 de maio de 2018
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa segunda ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. pp. 14, 103, 365, 506
- ↑ «Couroupita guianensis. Aubl» (em inglês). Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 2 de maio de 2018
- ↑ «Liga dos Amigos do Jardim Botânico de Lisboa»
Fontes
[editar | editar código-fonte]- Lorenzi, Harri, Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol 1, 4a. edição, Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. ISBN 85-86714-16-X