Cultura Racional: diferenças entre revisões
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'''Cultura Racional''' é um conjunto de livros brasileiros escritos a partir de 1935 pelo médium carioca [[Manoel Jacintho Coelho]], então presidente do centro de Umbanda denominado Tenda Espírita Francisco de Assis. |
'''Cultura Racional''' é um conjunto de livros brasileiros escritos a partir de 1935 pelo médium carioca [[Manoel Jacintho Coelho]], então presidente do centro de Umbanda denominado Tenda Espírita Francisco de Assis. |
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Revisão das 04h44min de 18 de dezembro de 2013
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Cultura Racional é um conjunto de livros brasileiros escritos a partir de 1935 pelo médium carioca Manoel Jacintho Coelho, então presidente do centro de Umbanda denominado Tenda Espírita Francisco de Assis.
Esse movimento religioso[1] se denomina como evolução do espiritismo[2] e tem como fonte de sua doutrina os livros de autoria do Racional Superior, "psicografados" pelo Sr. Manoel Jacintho Coelho, cujo o título é Universo em Desencanto.
A Cultura Racional tem por base uma escrituração e prega a leitura como o caminho para o “retorno ao nosso mundo de origem”[3], descrita em seus livros como a Imunização Racional, como se constata já no primeiro livro:
“ | Portanto, nunca é demais repetir que está na leitura o caminho para a Imunização Racional, e pela Imunização Racional os infantes são desenvolvidos, encontrando a felicidade no meio do mal, sem esperar, sem saber que passaram a contar com os poderes do Racional Superior. [4] | ” |
E também explica o seu discurso de negação ao espiritismo (o entendimento antigo da espiritualidade):
“ | Não existe espírito de preto velho no corpo de ninguém, como muitos vêm pensando há muito. Se existisse espírito de preto velho, está visto que não iam deixar de proteger sua raça para proteger raças diferentes da sua; daqueles que os vendiam como animais no tempo da escravidão. Se existisse espírito de preto velho, não vinham proteger aqueles que fizeram deles escravos, escravizados em tudo. Tratariam de proteger somente o povo de sua raça. No entanto, eles se incorporam aí nos brancos, identificando-se como espírito de preto velho, fazendo o que pode, resolvendo o que pode, por isso, têm muitos adeptos, mas não são espíritos de pretos velhos, e sim, habitantes aí desse vácuo, que se incorporam nos médiuns e identificam-se como bem entendem, de acordo com a educação do mundo.[5] | ” |
Referências
- ↑ Neumann, Ricardo. A CULTURA RACIONAL E A CIRCULARIDADE CULTURAL. Tese de Mestrado. Florianópolis 2008. Disponível na Internet em http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st8/Neumann,%20Ricardo.pdf Acesso em 26 de Março de 2013
- ↑ COELHO, Manoel Jacintho. Universo em Desencanto: Imunização Racional, 10º Vol. da Obra 1º ed. Ed. Gráfica Racional, Belford Roxo, RJ, s.d. Pp. 79~107.
- ↑ Neumann, Ricardo. A CULTURA RACIONAL E LETRAMENTO. XXIV Simpósio Nacional de História. Associação Nacional de História – ANPUH. São Leopoldo, 2007. Disponível na Internet em http://anpuh.org/anais/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S24.0711.pdf Acesso em 26 de Março de 2013
- ↑ COELHO, Manoel Jacintho. Universo em Desencanto: Imunização Racional, 1º Vol. da Obra 1º ed. Ed. Gráfica Racional, Belford Roxo, RJ, s.d. página 156
- ↑ COELHO, Manoel Jacintho. Universo em Desencanto: Imunização Racional, 1º Vol. da Obra 1º ed. Ed. Gráfica Racional, Belford Roxo, RJ, s.d. página 342