Dependência física

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A dependência física corresponde ao estado que se desenvolve em consequência da adaptação (tolerância) produzida pelo reajuste dos mecanismos de homeostase em resposta ao uso repetido de uma droga.[1]

As drogas podem alterar vários sistemas que, até então, estavam em equilíbrio; estes sistemas encontram um novo equilíbrio em presença da inibição ou estimulação produzida por uma droga específica. Nesse estado de adaptação, o indivíduo sente a necessidade de utilizar continuamente uma substância para manter suas funções normais e, se a administração da droga for interrompida repentinamente, instala-se outro desequilíbrio e os sistemas afetados precisam novamente passar por um processo de reajuste ao novo equilíbrio sem a droga.[1]

Nem todas as drogas apresentam dependência física, mas algumas delas se caracterizam particularmente por este componente, como o álcool, o tabaco e os opioides. A dependência física é caracterizada por dois fatores: o desenvolvimento de tolerância,[2][3] ou seja, quantidades cada vez maiores são necessárias para alcançar o mesmo grau de alteração de consciência, e de sintomas de abstinência, quando a retirada completa ou redução da dose utilizada causa sintomas físicos e psíquicos de desconforto, que podem incluir entre outros a fissura, embora drogas sem dependência física também possam induzir fissura.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b BRUNTON, Laurence L. (2012). Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Porto Alegre: AMGH. ISBN 978-85-8055-117-4 
  2. «Definition of physical dependence - NCI Dictionary of Cancer Terms». 2 de fevereiro de 2011. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 
  3. «All about Addiction». Medical News Today. Consultado em 18 de fevereiro de 2015 


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