Disciplina (conhecimento): diferenças entre revisões
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'''Disciplina''' tem a mesma [[etimologia]] da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente [[escola]]r ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma [[Ciência]] ou [[Técnica]], ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de [[discípulo]]s. |
'''Disciplina''' tem a mesma [[etimologia]] da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente [[escola]]r ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma [[Ciência]] ou [[Técnica]], ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de [[discípulo]]s. |
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Revisão das 14h03min de 4 de junho de 2014
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2008) |
Disciplina tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente escolar ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma Ciência ou Técnica, ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discípulos.
Disciplina na escola
Uma das mais comuns definições de indisciplina é quando o aluno impede que a escola cumpra com seus objetivos. Mas para que essa disciplina aconteça ela tem origem em três aspectos: a escola, o professor e o aluno.
A escola; quando a escola não oferece a perspectiva de construir em conjunto as regras de um convívio, de interação, pois a escola precisa de regras e normas que orientem seu funcionamento e de convivência entre os diferentes elementos que nela atuam. Nesse sentido, as normas passam a ser compreendidas como condição necessária ao convívio social;
O professor; quando ele não constrói uma aula significativa; quando não critica a postura do aluno que “quebra” conceitos que foram estabelecidos sobre os limites necessários. Um dos fatores que mais estimula a indisciplina, ou a falta de consideração dos alunos ao professor é a falta de coerência entre o que o professor diz e o que ele faz, entre os valores que ele tenta transmitir aos alunos e os que ele mesmo vive. Ou seja, os valores e atitudes cultivados numa escola precisam ser incorporados por toda a equipe de profissionais; a incoerência entre a vivência desses valores pelos professores, pode transmitir aos alunos uma visão distorcida dos valores que a instituição cultiva.
O aluno; quando procura capturar a atenção do professor; certas posturas que a escola tem, desde que estes valores sejam cultivados. Muitas crianças têm uma criação familiar totalmente autoritária, estão acostumadas a serem surradas e a receberem severos castigos. Por esta razão não conseguem viver em ambiente democrático. Mas também há, muitos pais que acabam dando liberdade excessiva a seus filhos, criando-os indisciplinados, cheios de dengos, que não conseguem conviver com obrigações rotineiras e sentem-se frustrados quando não são os centros das atenções.
Ou seja, as crianças precisam sim aderir às regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, a sociedade como um todo.
Então é mais fácil para os alunos seguirem regras que eles ajudam a criar, chegando à disciplina. Para definir regras, de forma democrática, a classe toda discute, sob a condição de que todos aceitem o que a maioria decidir.
Com a negociação de objetivos e regras com os alunos, estes vão aos poucos aprendendo a serem disciplinados, pois a disciplina é, de modo geral, um trabalho de todos em sala de aula. Constrói-se a melhor maneira de acordo com as necessidades.
Cada atividade em sala de aula tem uma disciplina adequada a seu desenvolvimento.
A qualidade de uma instituição escolar depende em grande parte do modo pelo qual ela enfoca o processo de condução das atividades desenvolvidas em sala de aula e/ou laboratório, ou seja, não é somente na escola onde se realiza o processo de ensino-aprendizagem, como também o lugar que traz sempre o momento oportuno para se desenvolver e promover os valores humanos nos alunos. Essa qualidade depende, sobretudo, da capacidade dos professores estimularem o esforço dos alunos.
No momento em que a criança aprende a administrar sozinha suas tarefas, quando necessário solicita a ajuda ao professor, assim melhora suas competências e desta maneira as suas notas. Ela está na conquista de sua autonomia, passa por um aprendizado complexo e longo pelo qual a criança desenvolve a disciplina para dar conta de suas tarefas. Com isso, as crianças aprendem desde cedo a se organizar para chegar à autodisciplina.
A disciplina é um hábito interno que facilita a cada pessoa o cumprimento de suas obrigações, é um autodomínio, é a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.
Os diversos conceitos de indisciplina e disciplina estão ligados a vários meios: social, moral, intelectual, entre outros. O consenso entre diversos grupos poderá ser a melhor saída, e é importante lembrarmos da fala de Paulo Freire: "Ninguém se disciplina sozinho. Os homens se disciplinam em comunhão, mediados pela realidade". Desse modo, a disciplina não deve ser imposta e nem tão pouco os educadores e a família estão alheios a esta função, todos devem participar da formação dos novos cidadãos de nossa sociedade.