Discussão:Obras básicas do espiritismo

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Seria interessante unificar a nomenclatura do artigo com a nomenclatura de Kardec. Kardec enunciou 11 obras como "fundamentais" em "Catálogo Racional para formação de uma biblioteca espírita". Sendo assim, o artigo diverge de Kardec ao elencar apenas 5 obras como fundamentais.177.109.57.9 (discussão) 19h29min de 6 de março de 2015 (UTC)[responder]

Caro, bom dia! Favor ler o artigo: a lista elenca 16 livros. Abraço. Celso Ferenczi (discussão) 03h03min de 15 de março de 2015 (UTC)[responder]

Caro, bom dia. Obviamente li o artigo antes de comentar.

E a observação persiste. O artigo elenca 16 obras no todo. Mas, logo em seu início, descreve apenas 5 como fundamentais, segregando-as. Transcrevo: "Denominam-se obras fundamentais do Espiritismo, também referidas como codificação espírita, os cinco livros(...)". No catálogo Kardec cita 11, em sequência. Não faz nenhum tipo de separação dessas 5 obras, nem cita todas as 16.

Portanto, insisto que a nomenclatura, listagem e forma de divisão das obras no artigo divergem da proposta pelo próprio Codificador. Para convergir com Kardec, sugiro elencar as 11 obras como fundamentais, exatamente como ele as elencou, sem separações. Acho proveitoso citar as demais em separado e manter as observações que enriquecem o texto sobre cada livro. É apenas uma questão de ser fiel à única referência espírita que tem autoridade para definir quais são as obras fundamentais para a Doutrina Espírita, o que confere credibilidade a um artigo que compõe uma enciclopédia de referência mundial.

Abraço.

Caro colega, bom dia! Com a nova seção CATÁLOGO RACIONAL DAS OBRAS PARA SE FUNDAR UMA BIBLIOTECA ESPÍRITA parece-me estar atendido seu pedido. Quanto a manter o restante do artigo como estava, acredito ser adequado em virtude dele representar o consenso que se formou entre os espíritas nos mais de 150 anos após o lançamento da primeira obra fundamental de Allan Kardec. Abraço. Celso Ferenczi (discussão) 03h32min de 1 de maio de 2015 (UTC)[responder]


Prezado Celso Ferenczi: Eu sou o Usuário(a):Billyriobr

Pesquisando em todas as 11 Obras Fundamentais do Espiritismo, conforme lista o referido Catálogo Racional, não encontrei referência às expressões "obras básicas" ou "obra básica". Realizei a pesquisa utilizando o software Adobe Reader, na versão 10, e esta ferramenta não encontrou ocorrências. Por outro lado, encontrei 15 ocorrências da expressão "obras fundamentais" nas Revistas Espíritas (1868 e 1869). Ainda na Revista Espírita (RE), edição da Federação Espírita Brasileira (FEB), com tradução de Evandro Noleto de Bezerra, encontrei 3 referências à expressão "obras básicas". As 2 primeiras se encontram nas "Notas do tradutor", no Volume de 1858, no terceiro e no sétimo parágrafos, respectivamente. A terceira referência se repete de maneira idêntica no final de cada um dos volumes da RE, de 1858 a 1869, na "Nota Explicativa" da Editora FEB.

Nas duas primeiras referências à expressão "obras básicas", nas "Notas do Tradutor", Noleto de Bezerra não expressa de maneira inquestionável a que "obras básicas" se refere, mas o senso comum no meio espírita facilmente remete seu entendimento para as cinco obras mais conhecidas de Kardec (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese).

Vamos analisar cada uma das aparições:

Primeira aparição:

(...) E, como se tudo isso não bastasse, o receio, natural e compreensível, de abraçar atividade até então confiada somente a inteligências de escol, da expressão de Luís Olímpio Guillon Ribeiro e Manuel Justiniano de Freitas Quintão, para não nos afastarmos da Federação Espírita Brasileira, nem de suas irrepreensíveis traduções das obras básicas de Allan Kardec.

Noleto de Bezerra, Revista Espírita 1858, Terceiro Parágrafo da Nota do Tradutor.

Não obstante o senso comum, poder-se-ia acrescentar que na primeira aparição de "obras básicas", acima, Noleto de Bezerra não especifica a que obras básicas traduzidas por Guillon Ribeiro e Quintão ele se refere, pois Guillon Ribeiro fez as seguintes traduções da Obra de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas, O que é o Espiritismo?, O Principiante Espírita, O Espiritismo em sua Expressão mais Simples e Doutrina Espírita. Logo, ele pode estar falando somente das cinco obras mais conhecidas ou abrangendo aquelas outras também listadas entre as 11 Obras Fundamentais, como consta no Catálogo Racional para Formação de uma Biblioteca Espírita, publicado por Kardec.

Segunda aparição:

(...) Muitos textos revelados pelos Espíritos superiores, assim como outros da lavra do próprio Codificador, antes publicados na Revista Espírita, foram transcritos por Kardec, integralmente ou com pequenas modificações, nas obras básicas – definitivas – que levam o seu nome. Assim, utilizamo-nos das traduções de Guillon Ribeiro e Manuel Quintão quando os mesmos trechos da Revue coincidiam com aqueles já traduzidos por esses dois ex-presidentes da FEB.

Noleto de Bezerra, Revista Espírita 1858, Sétimo Parágrafo da Nota do Tradutor.

Nesta segunda aparição da expressão "obras básicas", acima, Noleto de Bezerra também não deixa claro a que obras se refere, porém, pode-se perceber que ele faz uma distinção entre "Revista Espírita" e "obras básicas", como se entendesse que as primeiras não fossem "obras básicas". Logo, pode-se inferir que Noleto de Bezerra, ao usar a expressão "obras básicas", não está se referindo às Obras Fundamentais listadas no Catálogo Racional das Obras para se Fundar uma Biblioteca Espírita, pois que estas incluem a Revista Espírita, o que é de conhecimento comum entre os estudiosos da obra de Kardec. Então, podemos concluir que Noleto de Bezerra entende "obras básicas" como um subconjunto das Obras Fundamentais enunciadas por Kardec, ainda que não possamos enunciar com precisão que obras fariam parte desse subconjunto.

Terceira aparição:

(...) Apartir de 1854 até seu falecimento, em 1869, seu trabalho foi constituído de cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865), A Gênese (1868), além da obra O Que é o Espiritismo (1859), de uma série de opúsculos e 136 edições da Revista Espírita (de janeiro de 1858 a abril de 1869). Após sua morte, foi editado o livro Obras Póstumas (1890).

Noleto de Bezerra, Revista Espírita 1858, Segundo Parágrafo da Nota da Editora.

Nesta terceira aparição da expressão "obras básicas", acima, a FEB, editora da tradução para o Português das obras de Allan Kardec, não deixa dúvidas sobre quais as 5 obras que constituem as "obras básicas". Na passagem, a FEB divide a Obra de Allan Kardec em 5 subconjuntos. Ela faz referência a "cinco obras básicas", ao livro "O Que é o Espiritismo", a uma "série de opúsculos", a "136 edições da Revista Espírita" e ao livro "Obras Póstumas". Portanto, para a FEB, as Obras Básicas (5 obras) constituem um subconjunto das Obras Fundamentais da Doutrina Espírita (11 obras), listadas no Catálogo Racional para Formação de uma Biblioteca Espírita, de autoria de Kardec.

Por fim, podemos concluir que a expressão "Obras Básicas do Espiritismo" corresponde a cinco obras: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Logo, não podemos considerar que a expressão "Obras Fundamentais da Doutrina Espírita", que se refere a 11 obras, seja sinônima de "Obras Básicas do Espiritismo".

Pode-se acrescentar que a referência de número 1 (http://www.cele.com.br/basicas.html) não é suficientemente forte para justificar o uso da denominação "obras fundamentais do Espiritismo" como sinônima de "obras básicas do Espiritismo", em que pese a respeitabilidade da instituição Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis.

Portanto, fica evidenciado pela pesquisa acima que NÃO se pode afirmar que as obras fundamentais do Espiritismo são "os cinco livros publicados pelo pedagogo francês Hippolyte León Denizard Rivail sob o pseudônimo de Allan Kardec, entre 1857 e 1868", como ora aparece na definição do artigo em discussão. Na minha opinião, não basta incluir um tópico "Catálogo Racional das Obras para se Fundar uma Biblioteca Espírita" no artigo, pois continuaria a existir uma confusão entre as expressões.

Acredito que seja conveniente corrigir o artigo Obras básicas do espiritismo, considerando as explicações explicações supracitadas. Considerando as recomendações da Wikipedia para Convenção de nomenclatura, no tópico "Seja preciso e claro", uma sugestão é alterar o nome do artigo para "Obras Fundamentais da Doutrina Espírita" (ou movê-lo para um novo), retirando as expressões "Obras Básicas" do mesmo, ou criando um tópico dentro dele com o título "Obras Básicas do Espiritismo" e explicar que as "Obras Básicas do Espiritismo" são uma expressão normalmente utilizada no meio espírita para fazer referência a um subconjunto de 5 obras dentre as "Obras Fundamentais da Doutrina Espírita". Por favor, considere os argumentos apresentados inicialmente pelo usuário de IP 177.109.57.9, e os meus, para que tenhamos uma Wikipédia mais precisa e uma divulgação correta dos conceitos e terminologias da Doutrina Espírita.

Nota 1: Utilizei as traduções da Revista Espírita de Evandro Noleto de Bezerra (vide Revista Espírita - no tópico "Traduções em Língua Portuguesa")

Nota 2: Uma outra fonte interessante para estudo é "UMA HISTÓRIA DO LIVRO E DE TODOS OS LIVROS: CATÁLOGO RACIONAL - OBRAS PARA SE FUNDAR UMA BIBLIOTECA ESPÍRITA" de Larissa Camacho Carvalho, Bolsista de Doutorado – CNPq, que pode ser encontrado no link http://www.febnet.org.br/ba/file/Pesquisa/Textos/UMA%20HIST%C3%93RIA%20DO%20LIVRO%20E%20DE%20TODOS%20OS%20LIVROS.pdf

Caro Usuário(a):Billyriobr, parabéns pela sua pesquisa. Concordo com sua sugestão de alterar o nome do artigo para "Obras Fundamentais da Doutrina Espírita" (ou movê-lo para um novo), retirando as expressões "Obras Básicas" do mesmo.
Você poderia, como sugeriu, criar um tópico dentro dele com o título "Obras Básicas do Espiritismo" e explicar que as "Obras Básicas do Espiritismo" são uma expressão normalmente utilizada no meio espírita para fazer referência a um subconjunto de 5 obras dentre as "Obras Fundamentais da Doutrina Espírita".
Conte comigo! Abraço. Celso Ferenczi (discussão) 23h54min de 26 de julho de 2015 (UTC)[responder]


Obrigado Celso Ferenczi! E conte comigo também. Vou colaborar como sugeriu.