Diáspora europeia

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Diáspora europeia
Mapa das regiões com prevalências de populações de descendentes de europeus. [ Não inclui as populações da Europa,Norte da África e Oriente Médio, porcentagem abaixo]
População total

+695,200,000
8,8% da população do mundo

Regiões com população significativa
Principalmente América e Oceania
 Estados Unidos 237 553 265[1]
 Brasil 92 051 646[2]
 Argentina 38 900 000[3]
 Canadá 27 186 890[4]
 Austrália 23 982 665
 México +25 100 000[5]
 Colômbia 19 500 350[6][7]
 Venezuela 13 169 949[8][9]
Línguas
Línguas europeias
Religiões
Cristianismo
Grupos étnicos relacionados
Europeus

Diáspora europeia é o termo usado para se referir às comunidades em todo o mundo que são descendentes do movimento imigratório histórico de europeus, principalmente para América, África e Australásia, entre outras áreas ao redor do planeta. A emigração da Europa começou em grande escala durante os impérios coloniais europeus dos séculos XVIII e XIX e continua até os dias atuais. Trata-se especialmente do Império Espanhol no século XVI ao XVII (expansão do Hispanosfera), do Império Britânico entre os séculos XVII e XIX (expansão da Anglosfera), do Império Português e do Império Russo no século XIX (expansão russa para a Ásia Central e o Extremo Oriente Russo).

De 1815 a 1932, mais de 65 milhões de pessoas deixaram o continente europeu (apesar de alguns terem retornado para casa), principalmente para "áreas de assentamento europeu" na América (especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai e Brasil), Austrália, Nova Zelândia e Sibéria.[10] Estas populações também se multiplicaram rapidamente em seu novo habitat; muito mais do que as populações europeias na África e da Ásia. Como resultado, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, 38% da população total do mundo era de ascendência europeia.[10]

No continente asiático, as populações europeias (especificamente de russos) predominam na Ásia Setentrional, que faz parte da Federação Russa. A África não tem países com maiorias de descendentes de europeus, mas existem minorias significativas na África do Sul e na Namíbia. Os países da América que receberam uma grande onda de imigrantes europeus entre 1820 e 1930 foram: Estados Unidos (32,5 milhões), Argentina (6,5 milhões), Canadá (5 milhões), Brasil (4,8 milhões), Cuba (1,3 milhões) e Uruguai (713 mil).[11]; outros países receberam um fluxo migratório mais modesto (representando menos de 10% da emigração europeia total para a América Latina) foram: Chile (483 mil)[12] e Peru (250 mil)[13]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. 2010 United States Census statistics
  2. «Tabelas de resultados Branca Preta Amarela Parda Indígena Sem declaração» (PDF). 8 de novembro de 2011. Consultado em 11 de julho de 2014 
  3. «South America : Argentina : People and society». The World Factbook. CIA. Consultado em 23 de julho de 2015 
  4. «National Household Survey (NHS) Profile, 2011». Consultado em 17 de junho de 2015 
  5. «Mexico: People; Ethnic groups». CIA World Factbook. Consultado em 26 de novembro de 2007 
  6. Bushnell, David & Rex A. Hudson (2010) "The Society and Its Environment"; Colombia: a country study: 87. Washingtion D.C.: Federal Research Division, Library of Congress.
  7. «White Colombians» (PDF). Consultado em 16 de janeiro de 2014 
  8. Resultado Basico del XIV Censo Nacional de Población y Vivienda 2011Venezuela 2011 Census, (p. 14).
  9. «Ethnic groups». The World Factbook. Central Intelligence Agency (CIA). Consultado em 14 de setembro de 2013 
  10. a b «European Migration and Imperialism». Consultado em 14 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 22 de novembro de 2010 
  11. Baily, Samuel L.; Míguez, Eduardo José, eds. (2003). Mass Migration to Modern Latin America. Wilmington, Delaware: Rowman & Littlefield. p. 14. ISBN 978-0-8420-2831-8. Consultado em 27 de fevereiro de 2017 
  12. ARTEHISTORIA. «La estructura social». ARTEHISTORIA. Consultado em 17 de junho de 2015 
  13. «Las migraciones internacionales como motor de desarrollo en el Perú ... | Articles | Discover Nikkei». discovernikkei.org. Consultado em 11 de julho de 2014