Dobutamina

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Estrutura química de Dobutamina
Dobutamina
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(RS)-4-(2-{[4-(4-hydroxyphenyl)butan-2-yl]amino}ethyl)benzene-1,2-diol
Identificadores
CAS ?
ATC ?
PubChem 36811
DrugBank DB00841
ChemSpider 33786
Informação química
Fórmula molecular C18H23NO3 
Massa molar 301.38 g/mol
SMILES Oc1ccc(cc1O)CCNC(C)CCc2ccc(O)cc2
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo Hepático
Meia-vida 2 minutos
Excreção Renal
Considerações terapêuticas
Administração ?
DL50 ?

Dobutamina é um fármaco simpaticomimético desenvolvido nos anos 70 que era usado para tratar a insuficiência cardíaca congestiva e o choque cardiogênico. Aumenta a força de contração e facilita a passagem do impulso elétrico pelo coração. Não deve ser usado em caso de isquemia, pois aumenta a demanda do coração por oxigênio. A droga é também muito usada em ambiente hospitalar como um agente de teste de esforço miocárdico para identificação de doença coronariana.

Mecanismo de ação[editar | editar código-fonte]

É uma catecolamina sintética com efeitos mais proeminentes sobre receptores beta-1. Tem mais efeito inotrópico positivo que cronotrópico. Estimula diretamente os receptores beta-1 do coração, aumentando a contratilidade do miocárdio e o volume de ejeção, dando lugar a um aumento do gasto cardíaco. A irrigação sanguínea coronária e o consumo de oxigênio do miocárdio aumentam, já que aumenta a contratilidade do miocárdio.

A resistência vascular periférica geralmente diminui (redução pós-carga); contudo a pressão arterial sistólica e a pressão do pulso podem permanecer invariáveis ou incrementar-se devido ao aumento do gasto cardíaco. A dobutamina reduz a elevada pressão de enchimento ventricular (redução da pré-carga) e facilita a condução no nó atrioventricular. Doses excessivas tem um efeito cronotrópico. O fluxo sanguíneo renal e o volume de urina podem estar melhores como resultado de um efeito dopaminérgico.

Farmacocinética[editar | editar código-fonte]

  • Administração: via endovenosa
  • Metabolismo: Hepático a compostos inativos
  • Meia-vida: Aproximadamente 2 minutos
  • Início da ação: Em um período de 1 a 2 minutos, contudo podem ser requeridos até 10 minutos se a velocidade de infusão for lenta.
  • Duração da ação: Poucos minutos
  • Eliminação: Fundamentalmente renal como metabólitos

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Flower RJ. Rang and Dale's Pharmacology.
  • Lilian Prates Behring, Solange Simas Correa
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