Dámasa Cabezón
| Damasa Cabezón | |
|---|---|
| Nome completo | Damasa Cabezón de Córdoba (nome de casada) |
| Nascimento | 1792 Salta (Virreinato do Rio da Prata) |
| Morte | 17 de março de 1861 Valparaíso, Chile |
Dámasa Cabezón (Salta, 1792 - Valparaíso, 17 de março de 1861) foi uma educadora chileno-argentina, pioneira na educação para mulheres na América do Sul no século XIX. Filha do educador espanhol José León Cabezón, fundou institutos educativos para garotas em Santiago de Chile (1838) e em La Paz, Bolívia (1845). Em Chile considera-se-lhe a criadora da primeira geração de escolas laicas chilenas para mulheres. [1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Dámasa Cabezón foi filha de María Martínez Outes e do educador espanhol José León Cabezón. Seu pai tinha emigrado da Espanha a Salta, no Virreinato do Rio da Prata, onde fundou uma escola para os meninos da classe alta virreinal. [2] Em 1820, quando vivia em Buenos Aires, deu refúgio a Javiera Carreira quando foi perseguida pelo governo após intervir para salvar a vida de seus irmãos.[3]
Em 1828 acompanhou seu pai a Santiago do Chile, onde recebeu a protecção da família Carreira.[3] Começou a ensinar latín numa escola similar à de Salta que tinha fundado seu pai.[4]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Em 1832, junto com sua irmã Manuela, Cabezón abriu em Santiago uma escola para garotas que dirigiu até 1845. [5] Nesse ano, se mudou a La Paz, onde tinha sido contratada pelo governo de José Ballivián para estabelecer um instituto educativo para mulheres [6]similar ao que tinha fundado no Chile. Este instituto formou, entre outras garotas, à futura compositora boliviana Modesta Sanginés Uriarte. [6][4]
Quando voltou de Bolívia em 1848, dirigiu uma escola na Serena durante a maior parte da década de 1850, antes de se retirar a Valparaíso, onde morreu em março de 1861. A historiadora Joyce Contreras Villalobos escreveu que as tentativas de Cabezón foram os primeiros em estabelecer institutos laicos de educação feminina no Chile. [1][4]
Referências
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Contreras 2017, p. 71.
- ↑ Ramos 1910, p. 59.
- ↑ a b Universidad de Nottingham (ed.). «Gendering Latin American Independence» (em inglês). Consultado em 9 de março de 2021
- ↑ a b c Real Academia de la Historia (ed.). «Damasa Cabezón de Córdoba» (em espanhol). Consultado em 9 de março de 2021
- ↑ Taille 2011.
- ↑ Urquidi 1919, p. 25.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Contreras, Joyce (2017). «Las transformaciones del campo cultural a mediados del siglo XIX y el surgimiento de una escritora moderna: Rosario Orrego de Uribe». Escritoras chilenas del siglo XIX (em espanhol): 68–105
- Ramos, Juan Pedro (1910). Historia de la instrucción primaria en la República Argentina 1810-1910 (em espanhol). vol. 1. [S.l.]: J. Peuser
- Sosa de Newton, Lily (1986). Diccionario biográfico de mujeres argentinas (em espanhol). Buenos Aires: Editorial Plus Ultra
- Taille, Alexandrina de la (2011). Tras las huellas de la educación católica femenina en el siglo XIX. Mujeres y cultura (em espanhol). Vol. 1ː Historia de las mujeres en Chile. Santiago de Xile: Stuven, Anna María; Fermandois, Joaquín (eds.). ISBN 9789563476910
- Urquidi, José Marcedonio (1919). Bolivianas ilustres (em espanhol). vol. II. La Paz: Escuela tipográfica salesiana
Referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em catalão cujo título é «Dámasa Cabezón de Córdoba», especificamente desta versão.
