Eratigena agrestis

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Eratigena agrestis (macho)
Eratigena agrestis (macho)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Subordem: Araneomorphae
Família: Agelenidae
Género: Eratigena
Espécie: E. agrestis
Nome binomial
Eratigena agrestis
(Walckenaer, 1802)
Sinónimos[1]
  • Aranea agrestis Walckenaer, 1802
  • Tegenaria agrestis (Walckenaer, 1841)
  • Philoica agrestis (Karsch, 1873)
  • Tegenaria rhaetica Thorell, 1875
  • Tegenaria magnacava Exline, 1936
  • Tegenaria osellai Brignoli, 1971
  • Tegenaria trinacriae Brignoli, 1971

Eratigena agrestis é uma espécie de aranha araneomorfa da família Agelenidae.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita pela primeira vez em 1802 pelo naturalista Charles Athanase Walckenaer como Aranea agrestis,[1] em referência ao seu habitat na Europa ocidental, onde é encontrada comumente em campos, matas e sob rochas. Em 1841, Walckenaer transferiu a espécie para o gênero Tegenaria.[1] Em 2013, o gênero Tegenaria foi dividido, e esta espécie foi movida para o novo gênero Eratigena, um anagrama de Tegenaria.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A fêmea mede entre 11–15 mm; o macho 8–11 mm. Não há dimorfismo sexual na coloração. A cor é ténue, numa mistura de tons de castanho. Apesar da maioria das Agelenidae terem pelo nas pernas, estas aranhas apresentam pernas quase lisas. A identificação do sexo é difícil, podendo requerer análise ao microscópio.[2]

E. agrestis é nativa do oeste da Europa Central, mas está naturalizada no noroeste da América do Norte, tendo recentemente sido encontrada no sul do Alasca. Prefere climas moderadamente secos. Na Europa não aparece em casas, sendo mais comum em jardins e campos. Apesar de venenosas, na Europa não são consideradas perigosas.[3]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d «Taxon details Eratigena agrestis (Walckenaer, 1802)», Natural History Museum Bern, World Spider Catalog, consultado em 3 de janeiro de 2016 
  2. Vetter R, Antonelli A. How to identify (or misidentify) the Hobo spider (PDF). [S.l.: s.n.] Consultado em 17 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 27 de fevereiro de 2012 
  3. Isbister G K, White J (2004). Clinical consequences of spider bites: recent advances in our understanding. Toxicon. 43. [S.l.: s.n.] pp. 477–492 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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