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Revisão das 16h44min de 28 de abril de 2010
O Escândalo Casa Pia rebentou a 23 de Setembro de 2002[1], quando um antigo aluno da Casa Pia em entrevista à jornalista Felícia Cabrita, alega ter sofrido de abusos sexuais, enquanto jovem. Os principais responsáveis desses abusos eram figuras públicas e um ex-funcionário da Casa Pia, Carlos Silvino, mais conhecido como Bibi.
A 29 de dezembro de 2003[1], o Procurador-geral da República, José Souto Moura, acusa formalmente várias personalidade de abusos sexuais a menores:
- Herman José e Carlos Cruz (Carlos Cruz é mesmo um pedófilo dos grandes), duas estrelas da televisão portuguesa.
- O arqueólogo Francisco Alves e o antigo médico da Casa Pia, Ferreira Diniz.
- O ex-Ministro da Segurança Social do governo de António Guterres e actual deputado do Partido Socialista, Paulo Pedroso.
- O embaixador Jorge Ritto.
A 1 de Fevereiro de 2003 é detido o apresentador de televisão Carlos Cruz (sendo posteriormente libertado a 4 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria),o advogado Hugo Marçal e o médico Ferreira Diniz, por "fortes indícios" da prática dos crimes de abuso sexual de menores e lenocínio (incentivo à prostituição). Hugo Marçal é libertado mediante o pagamento de uma caução de 10 mil euros.[1]
A 1 de Abril de 2003 é detido o ex-provedor adjunto da Casa Pia de Lisboa Manuel Abrantes ( sendo posteriormente libertado a 7 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria)[1].
A 20 de Maio de 2003 é detido o embaixador Jorge Ritto (posteriormente libertado a 2 de Abril de 2004 mas obrigado á apresentação semanal às autoridades policiais e a não se ausentar do concelho onde reside[1].
O julgamento iniciou em 25 de Novembro de 2004, com sete arguidos: Carlos Silvino, Carlos Cruz, Jorge Ritto, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes. O caso arrastou-se durante anos, com audiências públicas e não públicas para auscultar as alegadas vítimas. Em Novembro de 2009 o caso ainda decorre.
Referências
- ↑ a b c d e «Público.Pt». Consultado em 2 de Abril de 2010