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'''''The Economist''''' é uma publicação [[Língua inglesa|inglesa]] de notícias e assuntos internacionais de propriedade da The Economist Newspaper Ltd. e editada em sua sede na cidade de [[Londres]], no [[Reino Unido]].<ref>"[http://www.economistgroup.com/contact/index.html Locations]". Economist Group. Acessado em 12 de setembro de 2009.</ref><ref name="Map">"[http://www.westminster.gov.uk/maps/ Maps]". City of Westminster. Acessado em 28 de agosto de 2009.</ref> Está em publicação contínua desde a sua fundação por James Wilson, em setembro de 1843. Por razões históricas a ''The Economist'' refere-se a si mesma como um jornal, mas cada edição é impressa em formato de [[revista de notícias]]. Em 2006, a [[Circulação de publicações|circulação média semanal]] da revista foi de cerca de 1,5 milhões de exemplares, cerca de metade dos quais foram vendidos nos [[Estados Unidos]]. |
'''''The Economist''''' é uma publicação [[Língua inglesa|inglesa]] de notícias e assuntos internacionais de propriedade da The Economist Newspaper Ltd. e editada em sua sede na cidade de [[Londres]], no [[Reino Unido]].<ref>"[http://www.economistgroup.com/contact/index.html Locations]". Economist Group. Acessado em 12 de setembro de 2009.</ref><ref name="Map">"[http://www.westminster.gov.uk/maps/ Maps]". City of Westminster. Acessado em 28 de agosto de 2009.</ref> Está em publicação contínua desde a sua fundação por James Wilson, em setembro de 1843. Por razões históricas a ''The Economist'' refere-se a si mesma como um jornal, mas cada edição é impressa em formato de [[revista de notícias]]. Em 2006, a [[Circulação de publicações|circulação média semanal]] da revista foi de cerca de 1,5 milhões de exemplares, cerca de metade dos quais foram vendidos nos [[Estados Unidos]]. |
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A publicação pertence ao The Economist Group, metade do qual é de propriedade da empresa britânica Pearson PLC, através do ''[[Financial Times]]''. Um grupo de acionistas independentes, incluindo muitos membros da equipe e da família Rothschild de banqueiros |
A publicação pertence ao The Economist Group, metade do qual é de propriedade da empresa britânica Pearson PLC, através do ''[[Financial Times]]''. Um grupo de acionistas independentes, incluindo muitos membros da equipe e do ramo britânico da família Rothschild de banqueiros,<ref>{{Cite web|url=http://www.guardian.co.uk/media/2008/feb/25/pressandpublishing1|title=Let the bad times roll|publisher=[[The Guardian]]|date=25 de fevereiro de 2008| location=Londres| first=Stephen| last=Brook| accessdate=26 de março de 2010}}</ref> é dono do resto. O conselho de administração nomeia formalmente o editor da revista, que não pode ser removido sem a sua permissão. Cerca de dois terços dos 75 jornalistas da equipe são baseados em Londres, apesar da ''The Economist'' ter uma ênfase e um alcance global.<ref>{{Cite news|url=http://www.independent.co.uk/news/media/so-whats-the-secret-of-the-economist-467698.html|title=So what's the secret of 'The Economist'?|accessdate=27 de abril de 2008|publisher=The Independent|location=London|date=26 de fevereiro de 2006}}</ref> |
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A publicação afirma que "não é uma crônica de economia".<ref>{{cite web|url=http://www.thefreelibrary.com/The+economist.-a0100959859|title=How our readers view The Economist|accessdate=27 de dezembro de 2006|publisher=The Economist}}</ref> A postura editorial da publicação apoia o liberalismo clássico e econômico, que é favorável ao [[livre-comércio]], [[globalização]], imigração livre e algumas causas socialmente liberais (tais como o apoio reconhecimento legal para o [[casamento entre pessoas do mesmo sexo]]). |
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O público alvo da revista são leitores altamente qualificados e tem uma audiência fiel de muitos executivos influentes e líderes políticos.<ref>{{Cite web|url=http://printmediakit.economist.com/Reader_reviews.40.0.html|title=How our readers view The Economist|accessdate=27 de dezembro de 2006|publisher=The Economist |archiveurl=http://web.archive.org/web/20060907230415/http://printmediakit.economist.com/Reader_reviews.40.0.html|archivedate=7 de setembro de 2006}}</ref> Alguns dos leitores da publicação consomem tanto a mídia de massa quanto a da elite. O [[CEO]] da ''The Economist'' descreveu essa mudança global recente, que foi notado pela primeira vez na década de 1990 e se acelerou no início do século XXI, como uma "nova era da inteligência de massa".<ref>{{cite web |url=http://www.hbs.edu/faculty/Pages/item.aspx?num=38580 |last1= Oberholzer-Gee |first1=Felix |last2=Bharat |first2=N. Anand |last3=Lizzie |first3=Gomez |title=The Economist |work=Harvard Business School Case 710-441, July 2010 |publisher=Hbs.edu}}</ref><ref>{{cite web |url=http://www.american.edu/kogod/case/upload/casecomp_2011_student.pdf |last1= Oberholzer-Gee |first1=Felix |last2=Bharat |first2=N. Anand |last3=Lizzie |first3=Gomez |title=The Economist. Harvard Business School Case 710-441, July 2010 |format=PDF |publisher=American.edu}}</ref> |
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Revisão das 15h21min de 12 de maio de 2016
The Economist | |
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Capa da edição 14 de junho de 2012 | |
Editor | Zanny Minton Beddoes |
Categoria | Política Economia |
Frequência | Semanal |
Circulação | Total: 1 574 803 exemplares (versão impressa); 100 000 (versão digital paga) |
Editora | The Economist Group |
Fundador(a) | James Wilson |
Fundação | Setembro de 1843 |
País | Reino Unido |
Idioma | Inglês |
ISSN | 0013-0613 |
The Economist é uma publicação inglesa de notícias e assuntos internacionais de propriedade da The Economist Newspaper Ltd. e editada em sua sede na cidade de Londres, no Reino Unido.[1][2] Está em publicação contínua desde a sua fundação por James Wilson, em setembro de 1843. Por razões históricas a The Economist refere-se a si mesma como um jornal, mas cada edição é impressa em formato de revista de notícias. Em 2006, a circulação média semanal da revista foi de cerca de 1,5 milhões de exemplares, cerca de metade dos quais foram vendidos nos Estados Unidos.
A publicação pertence ao The Economist Group, metade do qual é de propriedade da empresa britânica Pearson PLC, através do Financial Times. Um grupo de acionistas independentes, incluindo muitos membros da equipe e do ramo britânico da família Rothschild de banqueiros,[3] é dono do resto. O conselho de administração nomeia formalmente o editor da revista, que não pode ser removido sem a sua permissão. Cerca de dois terços dos 75 jornalistas da equipe são baseados em Londres, apesar da The Economist ter uma ênfase e um alcance global.[4]
A publicação afirma que "não é uma crônica de economia".[5] A postura editorial da publicação apoia o liberalismo clássico e econômico, que é favorável ao livre-comércio, globalização, imigração livre e algumas causas socialmente liberais (tais como o apoio reconhecimento legal para o casamento entre pessoas do mesmo sexo).
O público alvo da revista são leitores altamente qualificados e tem uma audiência fiel de muitos executivos influentes e líderes políticos.[6] Alguns dos leitores da publicação consomem tanto a mídia de massa quanto a da elite. O CEO da The Economist descreveu essa mudança global recente, que foi notado pela primeira vez na década de 1990 e se acelerou no início do século XXI, como uma "nova era da inteligência de massa".[7][8]
Críticas
Em 1991, o jornalista estadunidense James Fallows argumentou no The Washington Post que a The Economist sofre de "esnobismo" britânico, é pretensiosa e tem uma argumentação simplista. Ele também acusou a publicação de ter uma linha editorial que muitas vezes entra em contradição com as notícias.[9]
Em 1999, Andrew Sullivan reclamou na The New Republic que a revista usa o "gênio do marketing" para compensar as deficiências de suas análises e reportagens originais, o que torna a revista "uma espécie de Reader's Digest"[10] da elite corporativa dos Estados Unidos.[11] Embora Sullivan tenha reconhecido que a alegação da revista sobre o estouro da Bolha da Internet tenha sido precisa a longo prazo,[10] ele salienta que a bolha financeira não estourou no mercado estadunidense até 2001.[12] Sullivan também apontou que a revista exagerava em muito sobre o perigo em que a economia dos Estados Unidos estava após o índice Dow Jones cair para 7.400 pontos durante o fim de semana do Dia do Trabalho de 1998 e observou que a afirmação da publicação de que a economia estadunidense estava em um alto risco de entrar em recessão estava longe de ser clara.[10] Ele também disse que a The Economist é editorialmente constrangida porque muitos dos seus redatores se formaram na mesma faculdade da Universidade de Oxford — o Magdalen College —[10] o que ele descreveu como "um sistema um tanto ineficaz para corrigir falhas internas em uma revista global".[10]
O The Guardian também afirmou que "seus redatores raramente veem um problema político ou econômico que não possa ser resolvido pela confiança no truque de três cartas: privatização, desregulamentação e liberalização."[13]
Em 2012, a The Economist foi acusada de ter invadido o computador do juiz do Supremo Tribunal de Justiça de Bangladesh, Mohammed Nizamul Huq, levando à sua renúncia ao cargo de presidente do Tribunal Internacional de Crimes do país asiático. A revista negou as acusações.[14][15][16][17][18][19]
Ver também
Referências
- ↑ "Locations". Economist Group. Acessado em 12 de setembro de 2009.
- ↑ "Maps". City of Westminster. Acessado em 28 de agosto de 2009.
- ↑ Brook, Stephen (25 de fevereiro de 2008). «Let the bad times roll». Londres: The Guardian. Consultado em 26 de março de 2010
- ↑ «So what's the secret of 'The Economist'?». London: The Independent. 26 de fevereiro de 2006. Consultado em 27 de abril de 2008
- ↑ «How our readers view The Economist». The Economist. Consultado em 27 de dezembro de 2006
- ↑ «How our readers view The Economist». The Economist. Consultado em 27 de dezembro de 2006. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2006
- ↑ Oberholzer-Gee, Felix; Bharat, N. Anand; Lizzie, Gomez. «The Economist». Harvard Business School Case 710-441, July 2010. Hbs.edu
- ↑ Oberholzer-Gee, Felix; Bharat, N. Anand; Lizzie, Gomez. «The Economist. Harvard Business School Case 710-441, July 2010» (PDF). American.edu
- ↑ «The Economics of the Colonial Cringe: Pseudonomics and the Sneer on the Face of The Economist.». Washington Post. Consultado em 27 de abril d 2008 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ a b c d e «Not so groovy.». The New Republic. Londres. 14 de junho de 1999. Consultado em 27 de abril de 2008
- ↑ «Nasty barbs fly between New Republic and Economist.». Media Life. Consultado em 27 de abril de 2008
- ↑ «Effects of Recession and Dot Com Bubble». Data and Investment Consult. Consultado em 8 de maio de 2011
- ↑ «Economist thrives on female intuition». The Guardian. London. 21 de agosto de 2005. Consultado em 2 de janeiro de 2013
- ↑ Discrepancy in Dhaka, The Economist, December 8, 2012.
- ↑ Economist accused of hacking ICT judge's computer, Washington Post, December 9, 2012.
- ↑ Economist magazine faces contempt in Bangladesh, Huffington Post, December 9, 2012.
- ↑ Bangladeshi war crimes tribunal issues notice to The Economist, The Indian Express, December 6, 2012.
- ↑ Tribunal chief's net talks, mail hacked, Daily Star, December 7, 2012.
- ↑ The trial of the birth of a nation, The Economist, December 15, 2012.
Ligações externas
- Media relacionados com The Economist no Wikimedia Commons
- Sítio oficial (em inglês)