António Tomás de Lima: diferenças entre revisões
Linha 3: | Linha 3: | ||
Tomás de Lima nasceu em [[Lisboa]] onde desde muito novo se dedicou ao estudo da [[música]]. Revelou-se um aluno brilhante, a ponto de com apenas 14 anos de idade ter dirigido o coro da [[Sé Patriarcal de Lisboa]], de que fazia parte, na execução de obras da sua autoria, iniciando a sua carreira de concertista quando ainda frequentava o Conservatório Nacional de Lisboa. |
Tomás de Lima nasceu em [[Lisboa]] onde desde muito novo se dedicou ao estudo da [[música]]. Revelou-se um aluno brilhante, a ponto de com apenas 14 anos de idade ter dirigido o coro da [[Sé Patriarcal de Lisboa]], de que fazia parte, na execução de obras da sua autoria, iniciando a sua carreira de concertista quando ainda frequentava o Conservatório Nacional de Lisboa. |
||
Em 1914 ingressou na orquestra de David de Sousa, na |
Em 1914 ingressou na orquestra de David de Sousa, na qual foi concertista até 1916, ano em que começou a dirigir concertos sinfónicos. Em 1919 foi premiado com 1.º Prémio de Composição dos [[Jogos Florais do Porto]]. |
||
Convidado por [[Viana da Mota]], em [[1919]] integrou o corpo docente do Conservatório Nacional, leccionando nas classes de Violino e Direcção de Orquestra. Mais tarde passou a leccionar Composição e [[Música de Câmara]]. Como solista teve grande visibilidade no Brasil, onde foi em digressões nos anos de 1921 e 1929, actuando como solista<ref name="espolio"/>. |
Convidado por [[Viana da Mota]], em [[1919]] integrou o corpo docente do Conservatório Nacional, leccionando nas classes de Violino e Direcção de Orquestra. Mais tarde passou a leccionar Composição e [[Música de Câmara]]. Como solista teve grande visibilidade no Brasil, onde foi em digressões nos anos de 1921 e 1929, actuando como solista<ref name="espolio"/>. |
||
Linha 11: | Linha 11: | ||
A sua obra como compositor inclui composições sinfónicas, peças para violino e orquestra, piano, música de câmara e canto. Utilizou na sua [[música vocal]] poemas de [[Almeida Garrett]], [[António Nobre]], [[Guerra Junqueiro]] e [[Afonso Lopes Vieira]]<ref name="espolio"/>. |
A sua obra como compositor inclui composições sinfónicas, peças para violino e orquestra, piano, música de câmara e canto. Utilizou na sua [[música vocal]] poemas de [[Almeida Garrett]], [[António Nobre]], [[Guerra Junqueiro]] e [[Afonso Lopes Vieira]]<ref name="espolio"/>. |
||
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista ''[[Música (revista)|Música]]'' <ref >{{Citar web |autor=Jorge Mangorrinha |data=01 de Outubro de 2013 |título=Ficha histórica: Música: revista de artes (1924-1925)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/MusicaRevistadeArtes.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] | acessodata=15 de Janeiro de 2015}}</ref> existente entre 1924 e 1925. |
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista ''[[Música (revista)|Música]]'' <ref >{{Citar web |autor=Jorge Mangorrinha |data=01 de Outubro de 2013 |título=Ficha histórica: Música: revista de artes (1924-1925)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/MusicaRevistadeArtes.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] | acessodata=15 de Janeiro de 2015}}</ref> existente entre 1924 e 1925. |
||
== Homenagens Póstumas == |
== Homenagens Póstumas == |
Revisão das 11h47min de 29 de maio de 2016
António Tomás de Lima (Lisboa, 1887 — 1950) foi um compositor, violinista e maestro, que se distinguiu como professor do Conservatório Nacional de Lisboa nas classes de Violino e Direcção de Orquestra e, mais tarde, de Composição e Música de Câmara. Foi concertista de grande mérito, com uma carreira de solista com grande incidência no Brasil[1].
Biografia
Tomás de Lima nasceu em Lisboa onde desde muito novo se dedicou ao estudo da música. Revelou-se um aluno brilhante, a ponto de com apenas 14 anos de idade ter dirigido o coro da Sé Patriarcal de Lisboa, de que fazia parte, na execução de obras da sua autoria, iniciando a sua carreira de concertista quando ainda frequentava o Conservatório Nacional de Lisboa.
Em 1914 ingressou na orquestra de David de Sousa, na qual foi concertista até 1916, ano em que começou a dirigir concertos sinfónicos. Em 1919 foi premiado com 1.º Prémio de Composição dos Jogos Florais do Porto.
Convidado por Viana da Mota, em 1919 integrou o corpo docente do Conservatório Nacional, leccionando nas classes de Violino e Direcção de Orquestra. Mais tarde passou a leccionar Composição e Música de Câmara. Como solista teve grande visibilidade no Brasil, onde foi em digressões nos anos de 1921 e 1929, actuando como solista[1].
É pai do pianista e compositor Eurico Tomás de Lima (Eurico Thomaz de Lima) (1908-1989).
A sua obra como compositor inclui composições sinfónicas, peças para violino e orquestra, piano, música de câmara e canto. Utilizou na sua música vocal poemas de Almeida Garrett, António Nobre, Guerra Junqueiro e Afonso Lopes Vieira[1].
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Música [2] existente entre 1924 e 1925.
Homenagens Póstumas
É nome de rua na Centro Histórico de São Paulo, ligando a rua Conde de Sarzedas até a rua Dr. Lund.
Notas
- ↑ a b c Espólio de Tomás de Lima.
- ↑ Jorge Mangorrinha (01 de Outubro de 2013). «Ficha histórica: Música: revista de artes (1924-1925)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 15 de Janeiro de 2015 Verifique data em:
|data=
(ajuda)