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Grupo de Forcados Amadores de Santarém: diferenças entre revisões

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O '''Grupo de Forcados Amadores de Santarém''' <small>[[Ordem do Infante D. Henrique|MHIH]] • [[Ordem do Mérito|MHM]] • [[Ordem do Mérito|OM]]</small> é um grupo de [[forcado]]s fundado em [[1915]] por [[António Gomes de Abreu]], quando este tinha apenas 17 anos.<ref>{{citar web |url=http://correiodoribatejo.com/o-centenario-do-grupo-de-forcados-amadores-de-santarem/|obra= |título=O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém| autor= |data=janeiro de 2015|publicado=Correio do Ribatejo|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> Quando alguns tentavam a profissionalização como pegadores de toiros, o Grupo de [[Santarém]] impôs-se como Grupo Amador,<ref>{{citar web |url=http://forcadosdesantarem.com/grupo_historia.php|obra= |título=História| autor= |data=|publicado=GFAS|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> modelo que é hoje comum a todos os grupos de forcados existentes em [[Portugal]]. De resto, o facto de os [[forcados]] não cobrarem dinheiro pelas atuações é também um elemento caracterizador do seu espírito e da nobreza da arte de pegar toiros.
O '''Grupo de Forcados Amadores de Santarém''' <small>[[Ordem do Infante D. Henrique|MHIH]] • [[Ordem do Mérito|MHM]] • [[Ordem do Mérito|OM]]</small> é um grupo de [[forcado]]s fundado em [[1915]] por [[António Gomes de Abreu]], quando este tinha apenas 17 anos.<ref>{{citar web |url=http://correiodoribatejo.com/o-centenario-do-grupo-de-forcados-amadores-de-santarem/|obra= |título=O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém| autor= |data=janeiro de 2015|publicado=Correio do Ribatejo|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> Quando alguns tentavam a profissionalização como pegadores de toiros, o Grupo de [[Santarém]] impôs-se como Grupo Amador,<ref>{{citar web |url=http://forcadosdesantarem.com/grupo_historia.php|obra= |título=História| autor= |data=|publicado=GFAS|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> modelo que é hoje comum a todos os grupos de forcados existentes em [[Portugal]]. De resto, o facto de os [[forcados]] não cobrarem dinheiro pelas atuações é também um elemento caracterizador do seu espírito e da nobreza da arte de pegar toiros.


O Grupo de Santarém apresentou-se ao público na antiga Praça de Touros de [[Almeirim]], a [[8 de agosto]] de [[1915]], com um êxito que ficou assinalado.<ref>{{citar web |url=http://correiodoribatejo.com/o-centenario-do-grupo-de-forcados-amadores-de-santarem/|obra= |título=O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém| autor= |data=janeiro de 2015|publicado=Correio do Ribatejo|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> Pegaram 10 toiros, sendo cinco de António Feliciano Branco Teixeira (iniciador da ganadaria hoje conhecida como António José da Veiga Teixeira, Herds.) e outros cinco de Joaquim Ribeiro Telles (iniciador da ganadaria hoje conhecida pelo nome de [[David Ribeiro Telles (ganadaria)|David Ribeiro Telles]], seu neto<ref>[http://www.madeinribatejo.com/item/david-ribeiro-telles-2/ Made in Ribatejo]</ref>), lidados por dois carismáticos cavaleiros amadores de então, David Luizello Godinho (avô materno de mestre [[David Ribeiro Telles|David]]) e D. Alexandre Mascarenhas (Fronteira) (por sua vez pai do cavaleiro [[Francisco Mascarenhas]]).<ref>{{citar web |url=http://forcadosdesantarem.com/grupo_historia.php|obra= |título=História| autor= |data=|publicado=GFAS|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref>
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O Grupo de Forcados de Santarém é o mais antigo grupo de forcados amadores do país, nunca tendo tido nenhum interregno até aos dias de hoje.<ref>{{citar web |url=http://correiodoribatejo.com/o-centenario-do-grupo-de-forcados-amadores-de-santarem/|obra= |título=O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém| autor= |data=janeiro de 2015|publicado=Correio do Ribatejo|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> Dentro dos grupos no ativo sucede-lhe o [[Grupo de Forcados Amadores de Montemor-o-Novo|Grupo de Forcados Amadores de Montemor]], fundado em [[1939]]. Ao longo dos 100 anos da sua história o grupo de Santarém foi chefiado por dez cabos e integrou mais de 500 forcados.<ref>{{citar web |url=http://forcadosdesantarem.com/grupo_cabos.php|obra= |título=Cabos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém|autor=|data=|publicado=GFAS|acessodata=}}</ref>
O Grupo de Forcados de Santarém é o mais antigo grupo de forcados amadores do país, nunca tendo tido nenhum interregno até aos dias de hoje.<ref>{{citar web |url=http://correiodoribatejo.com/o-centenario-do-grupo-de-forcados-amadores-de-santarem/|obra= |título=O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém| autor= |data=janeiro de 2015|publicado=Correio do Ribatejo|acessodata=2 de abril de 2015}}</ref> Dentro dos grupos no ativo sucede-lhe o [[Grupo de Forcados Amadores de Montemor-o-Novo|Grupo de Forcados Amadores de Montemor]], fundado em [[1939]]. Ao longo dos 100 anos da sua história o grupo de Santarém foi chefiado por dez cabos e integrou mais de 500 forcados.<ref>{{citar web |url=http://forcadosdesantarem.com/grupo_cabos.php|obra= |título=Cabos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém|autor=|data=|publicado=GFAS|acessodata=}}</ref>

Revisão das 21h11min de 5 de agosto de 2016

Forcados Amadores de Santarém
Escalão 1º Escalão
Sede Portugal Santarém
Província Ribatejo
Fundação 8 de agosto de 1915 (Almeirim)
Antiguidade 1915
Cabo Fundador António Gomes de Abreu
Cabo Actual João Grave, 10º Cabo

O Grupo de Forcados Amadores de Santarém MHIHMHMOM é um grupo de forcados fundado em 1915 por António Gomes de Abreu, quando este tinha apenas 17 anos.[1] Quando alguns tentavam a profissionalização como pegadores de toiros, o Grupo de Santarém impôs-se como Grupo Amador,[2] modelo que é hoje comum a todos os grupos de forcados existentes em Portugal. De resto, o facto de os forcados não cobrarem dinheiro pelas atuações é também um elemento caracterizador do seu espírito e da nobreza da arte de pegar toiros.

O Grupo de Santarém apresentou-se ao público na antiga Praça de Touros de Almeirim, a 8 de agosto de 1915, com um êxito que ficou assinalado.[3] Pegaram 10 toiros, sendo cinco de António Feliciano Branco Teixeira (iniciador da ganadaria hoje conhecida como António José da Veiga Teixeira, Herds.) e outros cinco de Joaquim Ribeiro Telles (iniciador da ganadaria hoje conhecida pelo nome de David Ribeiro Telles, seu neto[4]), lidados por dois carismáticos cavaleiros amadores de então, David Luizello Godinho (avô materno de mestre David) e D. Alexandre Mascarenhas (Fronteira) (por sua vez pai do cavaleiro Francisco Mascarenhas).[5]

O Grupo de Forcados de Santarém é o mais antigo grupo de forcados amadores do país, nunca tendo tido nenhum interregno até aos dias de hoje.[6] Dentro dos grupos no ativo sucede-lhe o Grupo de Forcados Amadores de Montemor, fundado em 1939. Ao longo dos 100 anos da sua história o grupo de Santarém foi chefiado por dez cabos e integrou mais de 500 forcados.[7]

O Grupo de Forcados Amadores de Santarém foi condecorado em 1965, pela comemoração dos 50 anos de fundação, pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás, com o grau de Oficial da Ordem do Mérito. Viria a ser novamente distinguido em 1990, aquando do seu 75.º aniversário, pelo Presidente da República Mário Soares, com o grau de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Pela comemoração do Centenário da sua fundação o Grupo de Forcados Amadores de Santarém foi condecorado, em 23 de julho de 2015, na Corrida Comemorativa do Centenário realizada na Praça de Touros do Campo Pequeno, pelo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva (representado na ocasião por Luís Valente de Oliveira), com a Ordem do Mérito.[8] Finda a corrida comemorativa do centenário, em que pegou em solitário 6 toiros e cuja 5ª pega efectivada por António Goes foi premiada com 3 voltas à arena, o Grupo de Forcados Amadores de Santarém saiu pela Porta Grande da Praça de Touros do Campo Pequeno, no que foi o primeiro grupo de forcados a conseguir tal feito, o qual constitui a honra máxima da tauromaquia em Portugal (anteriormente apenas alcançado por cavaleiros e matadores).[9]

É actual Cabo João Carlos Sousa de Barros Grave, eleito em 2 de Dezembro de 2015 e assumindo a chefia do Grupo a 10 de Junho de 2016, após a despedida das arenas do Cabo Diogo Sepúlveda.[10][11]

Cabos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém

  1. António Gomes de Abreu (1915–1945)
  2. D. Fernando de Mascarenhas (1945–1948), marquês de Fronteira e Alorna e conde da Torre
  3. Ricardo Rhodes Sérgio (1948–1969)
  4. José Manuel Souto Barreiros (1969–1979)
  5. Carlos Empis (1979–1981)
  6. Carlos Grave (1981–1996)
  7. Gonçalo da Cunha Ferreira (1996–2002)
  8. Pedro Figueiredo (Graciosa) (2002–2008)
  9. Diogo Sepúlveda (2008–2016)
  10. João Grave (2016–presente)

Referências

  1. «O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém». Correio do Ribatejo. Janeiro de 2015. Consultado em 2 de abril de 2015 
  2. «História». GFAS. Consultado em 2 de abril de 2015 
  3. «O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém». Correio do Ribatejo. Janeiro de 2015. Consultado em 2 de abril de 2015 
  4. Made in Ribatejo
  5. «História». GFAS. Consultado em 2 de abril de 2015 
  6. «O Centenário do Grupo de Forcados Amadores de Santarém». Correio do Ribatejo. Janeiro de 2015. Consultado em 2 de abril de 2015 
  7. «Cabos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém». GFAS 
  8. «Forcados Amadores de Santarém condecorados pelo Presidente da República». Mirante. 10 de julho de 2015 
  9. «Forcados de Santarém pela Porta Grande do Campo Pequeno em Lisboa». LusoNotícias 
  10. GFA Santarém (2 de dezembro de 2015). «João Grave» 
  11. Jornal O Mirante (20 de Maio de 2016). «João Grave sucede a Diogo Sepúlveda como Cabo dos Forcados de Santarém»