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Uê fazia parte da facção criminosa [[Comando Vermelho]] (CV), da qual foi expulso por tramar a morte do então líder [[Orlando Jogador]], para lhe tomar o poder. Fundou então a facção criminosa amigos dos amigos (ADA), que passou a disputar com o CV o domínio do tráfico de drogas nas favelas cariocas. Uê possuía três aviões na fronteira do Brasil com a [[Bolívia]], conforme relatado pela deputada [[Marina Maggessi]], que coordenou por muitos anos a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Rio de Janeiro. Também possuía vários negócios na cidade de [[Novo Hamburgo]], no estado do [[Rio Grande do Sul]]. |
Uê fazia parte da facção criminosa [[Comando Vermelho]] (CV), da qual foi expulso por tramar a morte do então líder [[Orlando Jogador]], para lhe tomar o poder. Fundou então a facção criminosa amigos dos amigos (ADA), que passou a disputar com o CV o domínio do tráfico de drogas nas favelas cariocas. Uê possuía três aviões na fronteira do Brasil com a [[Bolívia]], conforme relatado pela deputada [[Marina Maggessi]], que coordenou por muitos anos a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Rio de Janeiro. Também possuía vários negócios na cidade de [[Novo Hamburgo]], no estado do [[Rio Grande do Sul]]. |
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Já preso, morreu carbonizado a mando do atual líder do CV, [[Fernandinho Beira-Mar]], durante uma rebelião no presídio de Bangu 1<ref>http://extra.globo.com/casos-de-policia/bau-do-crime/rico-ue-morre-carbonizado-dentro-de-presidio-408501.html</ref>. Outros traficantes também foram executados na mesma ocasião, entre eles, o cunhado de Uê, Robertinho do Adeus, chefe do tráfico no morro do Adeus, em [[Bonsucesso (rio de janeiro)|Bonsucesso]], no subúrbio carioca. |
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Revisão das 04h31min de 29 de outubro de 2016
Uê | |
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Data de nascimento | 12 de fevereiro de 1969 |
Data de morte | 11 de setembro de 2002 (33 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, ![]() |
Nacionalidade(s) | ![]() |
Crime(s) | Tráfico de drogas |
Ernaldo Pinto de Medeiros, vulgo Uê, (12 de fevereiro de 1969 — 11 de setembro de 2002), foi um conhecido traficante de drogas do Rio de Janeiro.
Biografia
Uê sempre teve personalidade de criminoso, desde sua infância. Sua entrada no tráfico deveu-se em parte a seu pai. Ele guardava as armas dos criminosos do morro e por isso era estimado entre os bandidos. Uê ajudava como olheiro do tráfico, fugindo das aulas para esse intento, e posteriormente abandonou a escola para trabalhar na contenção sem conhecimento de seu pai, junto ao seu irmão. Quando seu pai morreu e o bandido amigo de seu pai foi preso, o comando passou as suas mãos devido a sua valentia nos confrontos com a polícia. Quando o amigo traficante saiu da cadeia, Uê fez um churrasco para comemorar sua volta, mas era uma cilada, já que não queria devolver a liderança do morro. Assassinou durante a suposta comemoração o bandido e seus fiéis e reafirmou a sua posição de líder do morro.
Uê fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV), da qual foi expulso por tramar a morte do então líder Orlando Jogador, para lhe tomar o poder. Fundou então a facção criminosa amigos dos amigos (ADA), que passou a disputar com o CV o domínio do tráfico de drogas nas favelas cariocas. Uê possuía três aviões na fronteira do Brasil com a Bolívia, conforme relatado pela deputada Marina Maggessi, que coordenou por muitos anos a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Rio de Janeiro. Também possuía vários negócios na cidade de Novo Hamburgo, no estado do Rio Grande do Sul.
Já preso, morreu carbonizado a mando do atual líder do CV, Fernandinho Beira-Mar, durante uma rebelião no presídio de Bangu 1[1]. Outros traficantes também foram executados na mesma ocasião, entre eles, o cunhado de Uê, Robertinho do Adeus, chefe do tráfico no morro do Adeus, em Bonsucesso, no subúrbio carioca.
Ligações externas
- (em português) Sepultura do traficante Uê vira atração em cemitério no Rio na Folha Online
- (em português) Especial - 2004 - Tráfico no Rio na Folha Online
- (em português) Violência no CorreioWeb