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Aposentou-se em [[1974]], mas fundou também a [[Universidade Estadual do Ceará]] - UECE em [[1977]] e a [[Universidade Regional do Carirí]] - URCA em [[1986]]. Foi membro do [[Conselho Nacional de Educação]] na década de 1960 tendo permanecido no conselho por 13 anos. Foi representante do Brasil na [[OEA]] no comitê Latino-Americano de Avaliação dos Sistemas de Bolsas de Estudos.
Aposentou-se em [[1974]], mas fundou também a [[Universidade Estadual do Ceará]] - UECE em [[1977]] e a [[Universidade Regional do Carirí]] - URCA em [[1986]]. Foi membro do [[Conselho Nacional de Educação]] na década de 1960 tendo permanecido no conselho por 13 anos. Foi representante do Brasil na [[OEA]] no comitê Latino-Americano de Avaliação dos Sistemas de Bolsas de Estudos.

Era irmão do escritor e jurista Fran Martins, um dos mais proeminentes estudiosos de Direito Comercial no Brasil no século XX, Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, bem como importante membro do movimento modernista cearense na literatura das décadas de 1930, 1940 e 1950, dispondo de extensa obra e tendo sido membro-fundador do Grupo Clã.


Morreu dois anos e dois dias antes de completar 100 anos, aos 97, por falência múltipla dos órgãos.
Morreu dois anos e dois dias antes de completar 100 anos, aos 97, por falência múltipla dos órgãos.

Revisão das 19h22min de 23 de janeiro de 2017

Antônio Martins Filho (Crato, 22 de dezembro de 1904Fortaleza, 20 de dezembro de 2002) foi um dos mais eminentes fomentadores da fundação da primeira universidade do Ceará tornando-se "O Reitor" da vindora instituição quando da sua fundação em 1954, a atual Universidade Federal do Ceará.

Nasceu no sítio Santa Teresa, Cariri. Teve a ajuda da sua avó para entrar no mundo das letras com a leitura da saga de Carlos Magno e depois continuada com a leitura de Alexandre Herculano, José de Alencar, Guerra Junqueira e Augusto dos Anjos. Aos onze anos teve seu primeiro emprego. Trabalhou na Gazeta Cariry, no Crato, desde a entrega dos jornais aos assinantes até trabalhos técnicos na parte da impressão. Dez anos depois disso ele estava no Maranhão trabalhando como caixeiro comerciante.

Em 1929, ainda no Maranhão, em Caxias, abriu sua própria firma, A Cearense. Em Teresina foi dono do Cine-Rex e do jornal Voz do Povo e criou o Ginásio Caxiense e fazia Faculdade de Direito no Piauí nos finais de semana tendo sido bacharelado em 1935. O declínio nos negócios no Maranhão e os constantes problemas de saúde dele e de alguns filhos forçaram sua mudança para Fortaleza.

Já em 1937, dirigindo a Editora Fortaleza, começou a publicar semanalmente a revista O Valor que teve tiragem por mais de nove anos. Em parceria com Raimundo Girão Lançou o livro O Ceará. Foi Ex-Diretor e proprietário da Academia de Comercio Padre Champagnat de Fortaleza de 1939 até 1943, ano em que entrou no Instituto do Ceará e também na Academia Cearense de Letras.Foi presidente do Rotary Club de Fortaleza.

Foi professor do Liceu e de outras instituições de ensino de Fortaleza e em 1945 se tornou Professor Catedrático por concurso e Doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará. Em 1948 toma a liderança no processo de criação da antiga Universidade do Ceará atual UFC, que se torna uma "campanha política" uma vez que depois desse esforço de estabelecer bases para um projeto de universidade tanto o Governo de Faustino de Albuquerque quanto a mídia nacional com o debate na revista O Cruzeiro entre Martins Filho e Gilberto Freire que defendia que a Universidade do Recife era suficiente para a região.

A universidade foi finalmente criada em 1954 e instalada em 1955 e ate 1967 teve como Reitor Martins Filho que deu prosseguimento à criação de uma infra-estrutura para a universidade criando a Imprensa Universitária, adquirindo o atual prédio da Reitoria e da casa de José de Alencar e criando condições para que a universidade pudesse continuar crescendo.

Aposentou-se em 1974, mas fundou também a Universidade Estadual do Ceará - UECE em 1977 e a Universidade Regional do Carirí - URCA em 1986. Foi membro do Conselho Nacional de Educação na década de 1960 tendo permanecido no conselho por 13 anos. Foi representante do Brasil na OEA no comitê Latino-Americano de Avaliação dos Sistemas de Bolsas de Estudos.

Era irmão do escritor e jurista Fran Martins, um dos mais proeminentes estudiosos de Direito Comercial no Brasil no século XX, Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, bem como importante membro do movimento modernista cearense na literatura das décadas de 1930, 1940 e 1950, dispondo de extensa obra e tendo sido membro-fundador do Grupo Clã.

Morreu dois anos e dois dias antes de completar 100 anos, aos 97, por falência múltipla dos órgãos.

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