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Cymbopogon citratus: diferenças entre revisões

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É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em [[infusão]], têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, anti-depressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora, antiespasmódica, estimulante da circulação periférica, estimulante estomacal e da lactação.
É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em [[infusão]], têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, anti-depressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora, antiespasmódica, estimulante da circulação periférica, estimulante estomacal e da lactação.


Sua aplicação medica mais importante foi descoberta no ano 2003, quando o cientista japonês Tomoyuki Ohno descobriu que o óleo essencial desta planta pode ser utilizado para matar a bactéria do estomago [[Helicobacter pylori|Helicobacter Pyroli]] <ref>{{Citar periódico|ultimo=Ohno|primeiro=Tomoyuki|ultimo2=Kita|primeiro2=Masakazu|ultimo3=Yamaoka|primeiro3=Yoshio|ultimo4=Imamura|primeiro4=Shigeyoshi|ultimo5=Yamamoto|primeiro5=Toshiro|ultimo6=Mitsufuji|primeiro6=Shoji|ultimo7=Kodama|primeiro7=Tadashi|ultimo8=Kashima|primeiro8=Kei|ultimo9=Imanishi|primeiro9=JirO|data=2003-06-01|titulo=Antimicrobial Activity of Essential Oils against Helicobacter pylori|jornal=Helicobacter|volume=8|numero=3|paginas=207–215|issn=1523-5378|doi=10.1046/j.1523-5378.2003.00146.x|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1523-5378.2003.00146.x/abstract|idioma=en}}</ref>. O cientista descobriu também que a bactéria não desenvolve resistência ao óleo. O tratamento recomendado é muito simples: uma gota do óleo dissolvido em 50 ml de água de 10-30 minutos antes das refeições. O óleo já existe como remédio comercial no México <ref>{{Citar web|url=http://www.erilim.com/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=27|titulo=Erilim|acessodata=2017-04-12|obra=www.erilim.com|ultimo=Administrator|lingua=es-es}}</ref>.
Sua aplicação medica mais importante foi descoberta no ano 2003, quando o cientista japonês Tomoyuki Ohno descobriu que o óleo essencial desta planta pode ser utilizado para matar a bactéria do estômago [[Helicobacter pylori|Helicobacter Pylori]] <ref>{{Citar periódico|ultimo=Ohno|primeiro=Tomoyuki|ultimo2=Kita|primeiro2=Masakazu|ultimo3=Yamaoka|primeiro3=Yoshio|ultimo4=Imamura|primeiro4=Shigeyoshi|ultimo5=Yamamoto|primeiro5=Toshiro|ultimo6=Mitsufuji|primeiro6=Shoji|ultimo7=Kodama|primeiro7=Tadashi|ultimo8=Kashima|primeiro8=Kei|ultimo9=Imanishi|primeiro9=JirO|data=2003-06-01|titulo=Antimicrobial Activity of Essential Oils against Helicobacter pylori|jornal=Helicobacter|volume=8|numero=3|paginas=207–215|issn=1523-5378|doi=10.1046/j.1523-5378.2003.00146.x|url=http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1523-5378.2003.00146.x/abstract|idioma=en}}</ref>. O cientista descobriu também que a bactéria não desenvolve resistência ao óleo. O tratamento recomendado é muito simples: uma gota do óleo dissolvido em 50 ml de água de 10-30 minutos antes das refeições. O óleo já existe como remédio comercial no México <ref>{{Citar web|url=http://www.erilim.com/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=27|titulo=Erilim|acessodata=2017-04-12|obra=www.erilim.com|ultimo=Administrator|lingua=es-es}}</ref>.


Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são [[citral]], [[geraniol]], [[metileugenol]], [[mirceno]], [[citronelal]], [[ácido acético]] e [[ácido capróico]]. Tais componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à [[lúcia-lima]], bela-luísa ou limonete (''Aloysia triphylla''). Da sua inflorescência extrai-se um [[óleo essencial]] utilizado em [[Insetos|repelentes de insectos]].<ref>AZAMBUJA, W. Óleos Essenciais. Disponível em: <http://www.oleosessenciais.org/>. Acesso em 01 ago. 2011.</ref>
Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são [[citral]], [[geraniol]], [[metileugenol]], [[mirceno]], [[citronelal]], [[ácido acético]] e [[ácido capróico]]. Tais componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à [[lúcia-lima]], bela-luísa ou limonete (''Aloysia triphylla''). Da sua inflorescência extrai-se um [[óleo essencial]] utilizado em [[Insetos|repelentes de insectos]].<ref>AZAMBUJA, W. Óleos Essenciais. Disponível em: <http://www.oleosessenciais.org/>. Acesso em 01 ago. 2011.</ref>

Revisão das 07h25min de 23 de julho de 2017

 Nota: Se procura a planta cujo nome científico é Elionurus candidus, veja Capim-amargoso.


Como ler uma infocaixa de taxonomiaErva-Príncipe

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Cymbopogon
Espécie: C. citratus
Nome binomial
Cymbopogon citratus
(DC) Stapf.

Erva-Príncipe (Portugal) ou Capim-Limão (Brasil), também conhecido por Capim Santo ou Capim-Cidreira, é uma planta herbácea da família Poaceae, nativa das regiões tropicais da Ásia, especialmente da Índia. Cresce numa moita de rebentos (planta cespitosa), propagando-se por estolhos (por isso chamada de estolonífera), os quais apresentam folhas amplexicaules linear-lanceoladas. As suas inflorescências são constituídas por panículas amareladas. No Brasil é muito comum que esta planta seja chamada de Erva-Cidreira (Melissa officinalis), o que representa um grave erro, pois esta ultima é uma especie do gênero Melissa, muito diferente do Capim-Ciderira.

A planta é também chamada pelos sinônimos botânicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum, Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii e Andropogon schoenanthus. Outros nomes populares são belgate, belgata, chá-de-estrada, chá-príncipe (ou apenas príncipe), chá-do-gabão, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidró, capim-santo, capim-de-cheiro, capim da lapa, citronela (erroneamente),[1] capim-cheiroso, capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capim-membeca, palha de camelo, esquenanto e chá de caxinde (em Angola), caninha-de-cheiro ou cana-de-cheiro.

É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em infusão, têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, anti-depressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora, antiespasmódica, estimulante da circulação periférica, estimulante estomacal e da lactação.

Sua aplicação medica mais importante foi descoberta no ano 2003, quando o cientista japonês Tomoyuki Ohno descobriu que o óleo essencial desta planta pode ser utilizado para matar a bactéria do estômago Helicobacter Pylori [2]. O cientista descobriu também que a bactéria não desenvolve resistência ao óleo. O tratamento recomendado é muito simples: uma gota do óleo dissolvido em 50 ml de água de 10-30 minutos antes das refeições. O óleo já existe como remédio comercial no México [3].

Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são citral, geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, ácido acético e ácido capróico. Tais componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à lúcia-lima, bela-luísa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescência extrai-se um óleo essencial utilizado em repelentes de insectos.[4]

Ver também

Referências

  1. Ainda é muito comum a confusão entre o Capim-Limão (Cymbopogon Citratus) e a Citronela (Cymbopogon Winterianus) por causa do nome científico e do parecido visual. Ambos pertencem ao mesmo gênero más são especies diferentes. Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão, enquanto o aroma da citronela é bem intenso.
  2. Ohno, Tomoyuki; Kita, Masakazu; Yamaoka, Yoshio; Imamura, Shigeyoshi; Yamamoto, Toshiro; Mitsufuji, Shoji; Kodama, Tadashi; Kashima, Kei; Imanishi, JirO (1 de junho de 2003). «Antimicrobial Activity of Essential Oils against Helicobacter pylori». Helicobacter (em inglês). 8 (3): 207–215. ISSN 1523-5378. doi:10.1046/j.1523-5378.2003.00146.x 
  3. Administrator. «Erilim». www.erilim.com (em espanhol). Consultado em 12 de abril de 2017 
  4. AZAMBUJA, W. Óleos Essenciais. Disponível em: <http://www.oleosessenciais.org/>. Acesso em 01 ago. 2011.

Bibliografia

Ligações externas

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