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Colônia (bairro de São Paulo): diferenças entre revisões

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O '''bairro Colônia''', também conhecido como Colônia Paulista é um bairro situado no extremo sul de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] no distrito de [[Parelheiros]]. Seu nome original era "Colonia Alemã", mas teve de ser mudado quando [[Segunda Guerra Mundial]] o [[presidente]] [[Getúlio Vargas]] impôs regras contra o ensino em línguas estrangeiras nas escolas de imigrantes e seus descendentes, sobretudo alemães, japoneses e italianos.
O '''bairro Colônia''', também conhecido como Colônia Paulista é um bairro situado no extremo sul de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] no distrito de [[Parelheiros]]. Seu nome original era "Colonia Alemã", mas teve de ser mudado quando [[Segunda Guerra Mundial]] o [[presidente]] [[Getúlio Vargas]] impôs regras contra o ensino em línguas estrangeiras nas escolas de imigrantes e seus descendentes, sobretudo alemães, japoneses e italianos.


Esse bairro foi um assentamento de [[Imigração alemã no Brasil|imigrantes alemães]] por volta do [[século XIX]]. Entre seus fundadores estão as famílias Klein, Reimberg, Guilger, Roschel, Gerstenberger, Stapf e Schunck. Ainda é comum se encontrarem sobrenomes de tais fundadores no bairro e no distrito de [[Cipó-Guaçu]], distrito que faz divisa com o bairro e pertence ao município de [[Embu-Guaçu]]. O bairro Colônia possui o primeiro cemitério particular e protestante de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], embora, a princípio, imigrantes alemães luteranos não possuíam igreja própria para congregarem e eram forçados a ouvir missas na igreja matriz de [[Santo Amaro]], sede do então município de Santo Amaro. O bairro que começou a ser ocupado no Século XIX, sofreu muita pressão do governo brasileiro na Era Vargas sobre a cultura do bairro.
Esse bairro foi um assentamento de [[Imigração alemã no Brasil|imigrantes alemães]] por volta do [[século XIX]]. Entre seus fundadores estão as famílias Klein, Reimberg, Guilger, Roschel, Gerstenberger, Stapf e Schunck. Ainda é comum se encontrarem sobrenomes de tais fundadores no bairro e no distrito de [[Cipó-Guaçu]], distrito que faz divisa com o bairro e pertence ao município de [[Embu-Guaçu]]. O bairro Colônia possui o primeiro cemitério particular e protestante de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], embora, a princípio, imigrantes alemães luteranos não possuíssem igreja própria para se congregarem e eram forçados a ouvir missas na igreja matriz de [[Santo Amaro]], sede do então município de Santo Amaro. O bairro, que começou a ser ocupado no Século XIX, sofreu muita pressão do governo brasileiro na Era Vargas em razão da cultura do bairro.


A demarcação da [[Cratera de Colônia]], estabelecida em 2007 pelo Prefeitura e definido no ano anterior.<ref>http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/unid_de_conservacao/index.php?p=42073</ref>
A demarcação da [[Cratera de Colônia]] foi estabelecida em 2007 pela Prefeitura e definida no ano anterior.<ref>http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/unid_de_conservacao/index.php?p=42073</ref>


A aldeia indígena [[Tenondé Porã]], o território e a população de mais de cem famílias e de cerca da 900 pessoas sendo majoritariamente crianças, são propriedade do Governo Federal e da União, formado por mais de cem famílias e cerca da 900 pessoas, maioria crianças, demarcada na [[Década de 1980]], quase trinta anos mais velha que a maioria esmagadora da população indígena.
A aldeia indígena [[Tenondé Porã]], o território e a população de mais de cem famílias e de cerca da 900 pessoas sendo majoritariamente crianças, são propriedade do Governo Federal e da União, formado por mais de cem famílias e cerca da 900 pessoas, maioria crianças, demarcada na [[Década de 1980]], quase trinta anos mais velha que a maioria esmagadora da população indígena.


Com o estabelecimento da [[Cratera da Colônia]], a ocupação de ser contida<ref>http://www.ceuaustral.pro.br/colonia.htm</ref>
Com o estabelecimento da [[Cratera da Colônia]], a ocupação teve de ser contida<ref>http://www.ceuaustral.pro.br/colonia.htm</ref>


== Composição étnica ==
== Composição étnica ==

Revisão das 21h07min de 17 de janeiro de 2020

O bairro Colônia, também conhecido como Colônia Paulista é um bairro situado no extremo sul de São Paulo no distrito de Parelheiros. Seu nome original era "Colonia Alemã", mas teve de ser mudado quando Segunda Guerra Mundial o presidente Getúlio Vargas impôs regras contra o ensino em línguas estrangeiras nas escolas de imigrantes e seus descendentes, sobretudo alemães, japoneses e italianos.

Esse bairro foi um assentamento de imigrantes alemães por volta do século XIX. Entre seus fundadores estão as famílias Klein, Reimberg, Guilger, Roschel, Gerstenberger, Stapf e Schunck. Ainda é comum se encontrarem sobrenomes de tais fundadores no bairro e no distrito de Cipó-Guaçu, distrito que faz divisa com o bairro e pertence ao município de Embu-Guaçu. O bairro Colônia possui o primeiro cemitério particular e protestante de São Paulo, embora, a princípio, imigrantes alemães luteranos não possuíssem igreja própria para se congregarem e eram forçados a ouvir missas na igreja matriz de Santo Amaro, sede do então município de Santo Amaro. O bairro, que começou a ser ocupado no Século XIX, sofreu muita pressão do governo brasileiro na Era Vargas em razão da cultura do bairro.

A demarcação da Cratera de Colônia foi estabelecida em 2007 pela Prefeitura e definida no ano anterior.[1]

A aldeia indígena Tenondé Porã, o território e a população de mais de cem famílias e de cerca da 900 pessoas sendo majoritariamente crianças, são propriedade do Governo Federal e da União, formado por mais de cem famílias e cerca da 900 pessoas, maioria crianças, demarcada na Década de 1980, quase trinta anos mais velha que a maioria esmagadora da população indígena.

Com o estabelecimento da Cratera da Colônia, a ocupação teve de ser contida[2]

Composição étnica

O Bairro possui influências alemã, na qual ocupou inicialmente o bairro no Século XIX, que foram reprimidas na época da Era Vargas, no século posterior, passado mais de 70 anos, um tempo bem maior que a faixa etária da população do bairro a repressão de Vergas ainda não foi perdoada [3]. Desde a Era Vargas e com mais força desde a gestão de Jânio Quadros e Luiza Erundina a região passou a ter influência étnica nordestina e influência mista.

Ver também

Referências

Ligações externas